Mercado
Valor Econômico
22/11/2012 10h04
Segundo o diretor financeiro e de relações com o investidor da ALL, Rodrigo Campos, o valor deve ficar entre R$ 660 milhões e R$ 670 milhões. Neste ano, o investimento (capex) deve ficar mais alto que o de costume, em torno de R$ 800 milhões, devido aos aportes feitos no terminal de Rondonópolis, no Estado de Mato Grosso. Os investimentos no projeto terminam neste ano e a operação inicia no ano que vem. Isso também deve diminuir o nível de endividamento atual, de 2,5 vezes (dívida líquida sobre Ebitda), disse Campos.
Em relação ao volume movimentado, Campos disse esperar para o próximo ano um crescimento de "dois dígitos" em commodities agrícolas, que geram quase 80% da receita líquida da companhia nas ferrovias brasileiras. Gran
...Segundo o diretor financeiro e de relações com o investidor da ALL, Rodrigo Campos, o valor deve ficar entre R$ 660 milhões e R$ 670 milhões. Neste ano, o investimento (capex) deve ficar mais alto que o de costume, em torno de R$ 800 milhões, devido aos aportes feitos no terminal de Rondonópolis, no Estado de Mato Grosso. Os investimentos no projeto terminam neste ano e a operação inicia no ano que vem. Isso também deve diminuir o nível de endividamento atual, de 2,5 vezes (dívida líquida sobre Ebitda), disse Campos.
Em relação ao volume movimentado, Campos disse esperar para o próximo ano um crescimento de "dois dígitos" em commodities agrícolas, que geram quase 80% da receita líquida da companhia nas ferrovias brasileiras. Grande parte desse aumento será influenciado pela operação de Rondonópolis.
O diretor ainda citou as estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a produção agrícola de 2013, que apontam um crescimento de 14% (contra 2012) na safra total na região de mercado da ALL. Nos resultados registrados neste ano, o crescimento de volume de commodities agrícolas transportadas pela ALL nos primeiro nove meses aumentou 8,1% em relação ao mesmo período do ano passado - para 23,1 milhões de toneladas por quilômetro útil.
Já em produtos industriais, os números foram negativos. O volume nesse segmento caiu 4,9% no terceiro trimestre, em relação a um ano antes, e teve queda de 6,7% no acumulado dos primeiros nove meses (também na comparação anual). Apesar disso, o executivo acredita que haverá crescimento também nesse mercado. Ele destaca, dentre os motivadores dessa expansão, a operação para a fabricante de papel e celulose Eldorado, que será iniciada até o fim do ano. "Acredito que vamos voltar ao crescimento [no segmento industrial] no ano que vem", disse, sem citar números de previsão.
A empresa ainda reafirmou o interesse em participar do processo de licitação de novas ferrovias, como uma das operadoras das malhas após elas receberem investimentos.
A companhia mantém o silêncio sobre uma eventual devolução de trechos à União. Uma das linhas férreas da empresa foi incluída no pacote de concessões do governo federal, que pretende reaver trechos e relicitá-los sob um novo modelo. Questionado por jornalistas sobre o tema, o executivo disse que a companhia não está comentando "assuntos regulatórios". Há alguns meses, outro executivo da ALL chegou a dizer que poderia cogitar uma devolução de trecho caso haja ressarcimento por parte da União pelos investimentos feitos nos ativos.
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