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Energia Hoje - Óleo e Gás
11/05/2010 14h11 | Atualizada em 11/05/2010 17h12
Com uma participação recorde de 72,9 mil pessoas, a OTC 2010 termina com um saldo positivo, apesar do clima de apreensão pela explosão da plataforma da Transocean no Golfo do México. Se já havia grande expectativa em torno das ultimas novidades da industria offshore, especialmente em águas profundas e equipamentos submarinos, a oportunidade de discutir causas e consequências do acidente em meio a profissionais do assunto trouxe mais um atrativo para o evento.
É verdade que nem todos falaram do acidente. No centro das atenções, o CEO da BP, Andy Inglis, cancelou uma apresentação no primeiro dia do evento. O tradicional coquetel da Cameron, um dos fornecedores do projeto, também foi cancelado. A orientação geral era evitar declaraç
...Com uma participação recorde de 72,9 mil pessoas, a OTC 2010 termina com um saldo positivo, apesar do clima de apreensão pela explosão da plataforma da Transocean no Golfo do México. Se já havia grande expectativa em torno das ultimas novidades da industria offshore, especialmente em águas profundas e equipamentos submarinos, a oportunidade de discutir causas e consequências do acidente em meio a profissionais do assunto trouxe mais um atrativo para o evento.
É verdade que nem todos falaram do acidente. No centro das atenções, o CEO da BP, Andy Inglis, cancelou uma apresentação no primeiro dia do evento. O tradicional coquetel da Cameron, um dos fornecedores do projeto, também foi cancelado. A orientação geral era evitar declarações, mas o tema, ainda que informalmente, era um assunto certo nos corredores.
Para a presidente da OTC e vice-presidente da Noble Energy, Susan Cunninghan, o acidente enriqueceu o debate. “Há muita especulação, mas o ambiente era propício para o intercâmbio de ideias, sobretudo em segurança operacional, o que é positivo”, avaliou.
Mas os outros temas centrais da industria não foram ofuscados. Tudo relacionado a águas profundas mereceu grande atenção Um exemplo foi a concorrida apresentação do projeto de Perdido, da Shell, recorde em lamina d'água. Todos queriam conhecer detalhes do Direct Vertical Acsess (DVA), que permite uma SPAR conectar vários poços com um riser rígido complacente.
Apresentações de equipamentos submarinos como o sistema de bombeio do BC-10, também operado pela Shell, ou o riser Lazy Wave otimizado por computador através de um sistema desenvolvido pela Petrobras, também atraíram muita audiência Nos estandes da feira, equipamentos com recursos para operar em águas profundas também apareciam com destaque.
Para o pré-sal brasileiro, não havia muito o que ver. Possivelmente, porque ainda há muito a desenvolver. A descoberta da mega jazida aguça o interesse dos grandes fornecedores globais, mas o que se vê ainda é muita desinformação Em uma apresentação da Petrobras para potencias supridores, questões básicas como quem procurar e como se instalar no Brasil eram frequentes.
Entre os fornecedores brasileiros, que vieram em numero recorde ao Pavilhão Brasil, organizado pelo IBP e a Onip, a palavra-chave era parceria. Boa parte, estava ali para encontrar um fornecedor que preenchesse uma lacuna tecnológica no portifólio, em especial para qualificar equipamentos e materiais, ou semear alianças comerciais com quem quer vir para o país
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