Redação
25/06/2025 18h53 | Atualizada em 25/06/2025 19h30
Atualmente, o consumo de máquinas e equipamentos no Brasil gira em torno de 35 a 40 mil unidades por ano.
A título de comparação, na Inglaterra esses números ultrapassam a marca de 40 mil unidades anuais — considerando que se trata de um país com apenas a metade da área do estado de São Paulo e infraestrutura muito desenvolvida.
...Atualmente, o consumo de máquinas e equipamentos no Brasil gira em torno de 35 a 40 mil unidades por ano.
A título de comparação, na Inglaterra esses números ultrapassam a marca de 40 mil unidades anuais — considerando que se trata de um país com apenas a metade da área do estado de São Paulo e infraestrutura muito desenvolvida.
Enquanto isso, nos Estados Unidos – que também conta com uma ampla rede rodoferroviária e de distribuição energética, entre outras instalações – esse mercado ultrapassa as 300 mil unidades/ano.
Na China, por sua vez, as vendas chegam a impressionantes 450 mil unidades no mesmo período em consideração.
Essa comparação evidencia que o setor ainda tem muito a avançar em território brasileiro, visto que mais de 50% da população do país ainda não tem pleno acesso à água potável ou ao serviço de coleta e tratamento de esgoto, enquanto somente 20% das rodovias são pavimentadas.
“A infraestrutura é a base fundamental para o desenvolvimento. Por isso, acreditamos que podemos fazer mais pelo Brasil”, ressalta Mariana Bicalho, gerente de Marketing da New Holland Construction para a América Latina, que em 2025 completa 75 anos de presença no país com um relevante retrospecto de participação em grandes projetos, que se transformaram em marcos da engenharia nacional.
“Nesse sentido, acredito que o Brasil tem potencial de alcançar um volume de cerca de 80 mil equipamentos por ano”, completa a especialista, vislumbrando a possibilidade de duplicação do mercado brasileiro de máquinas.
OBRAS ICÔNICAS
Dentre as construções que erigiram a reputação da maerca estão projetos como a Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso, localizada no Rio São Francisco (entre Alagoas e Bahia), a rodovia Belém-Brasília, primeira ligação por terra entre as regiões Norte, Sudeste e Sul, e a hidrelétrica de Itaipu, uma das maiores do mundo e que gera energia compartilhada entre Brasil e Paraguai.
Também podem ser consideradas obras icônicas a construção do Metrô de São Paulo, pioneiro no país, assim como a execução da Ponte Rio-Niterói, segunda maior estrutura do tipo na América Latina, e a de Brasília, símbolo da arquitetura moderna e da modernização do país.
O idealizador de Brasília, presidente Juscelino Kubitschek (centro), com executivos da marca nos anos 1950
Em comum a todas essas obras está a presença da New Holland Construction, que faz questão de atuar como parceira fiel de grandes projetos.
Em sua atuação, a marca oferece ferramentas para que as verdadeiras protagonistas da construção civil — as empreiteiras — sejam capazes de alcançar o melhor resultado em suas atividades.
“De fato, são os nossos parceiros que colocam esforço humano e financeiro para transformar essas construções em realidade”, afirma Bicalho, mencionando que essa relação é indispensável para o país evoluir em toda a sua infraestrutura.
E esse compromisso é reconhecido pelo mercado brasileiro de construção.
“Fico feliz em ver o que essas máquinas proporcionam, pois é uma satisfação muito grande entregar uma obra pública e sentir que se está melhorando a qualidade de vida de muitas pessoas. Isso é gratificante”, comenta Paulo Codesço, do Grupo Perc Construcoes e Incorporacoes, lembrando que sua primeira máquina zero levava a assinatura da New Holland Construction.
“Creio que, por isso, tenho um carinho tão especial por essa companhia”, complementa o profissional.
PRESENÇA
No rico histórico de obras nacionais importantes, a New Holland Construction sempre esteve presente, inicialmente como Moto Agrícola Indústria e Comércio, depois como Fiat Tratores, Fiatallis e, por fim, com a marca atual.
Iniciando a trajetória como Moto Agrícola, a empresa tornou-se Fiat Tratores e Fiatallis, até adotar a marca atual
No início dessa trajetória, a companhia montava as máquinas em um galpão no bairro do Brás, em São Paulo (SP).
Com o tempo, tornou-se precursora no setor ao lançar inovações como a primeira escavadeira hidráulica do país, com o modelo S90, introduzido em 1973.
“A marca nasceu e cresceu juntamente com o país, que se preparava para encarar o desafio de se desenvolver”, observa Pedro Silva, líder da New Holland Construction para a América Latina.
“Temos orgulho de participar desses momentos e contribuir para o crescimento da nação, mantendo-se sempre muito próximos dos clientes e atentos às oportunidades de mercado”, ele acentua.
Hoje, a empresa está estabelecida em Minas Gerais, com a fábrica operando na cidade de Contagem e o novo Centro de Experiência do Cliente (CEC) funcionando no município de Sarzedo.
Inaugurado recentemente, o Centro recebeu investimentos de R$ 12 milhões, impulsionando uma nova fase da companhia no país.
“O CEC é um espaço que traz demonstrações de produtos e serviços, realiza testes de engenharia e provê capacitação técnica e comercial para a nossa rede de concessionários, elevando a experiência do cliente e reforçando a proximidade da nossa marca”, conta Silva.
Já na fábrica, que em 2023 recebeu aportes de R$ 106 milhões para modernização e aumento da capacidade produtiva, são produzidas diversas linhas de produtos, incluindo retroescavadeiras, escavadeiras, pás carregadeiras, motoniveladoras e tratores de esteira da marca, que também importa soluções como rolos compactadores, miniescavadeiras e minicarregadeiras — todos 100% conectados com telemetria embarcada.
“Nos últimos 15 anos, lançamos mais de 50 novos modelos e estamos prontos para fazer ainda mais”, ressalta o executivo.
“O setor de infraestrutura está em constante evolução e sabemos que os desafios são muitos”, diz Silva, indicando que o foco está em oferecer bens versáteis que, com a entrega de eficiência e produtividade, reduzem os prazos de execução nas obras.
NECESSIDADES REAIS
Além dos investimentos na planta nacional, a extensa lista de lançamentos recentes denota a importância dada ao país pela empresa, que considera as necessidades reais dos usuários em campo para introduzir novidades no cenário latino-americano.
Esse cuidado permitiu o lançamento de soluções como a linha de retroescavadeiras B110C, B95C e B80, a pá carregadeira W12D, a pá carregadeira compacta W80 e a miniescavadeira E35D, além da plataforma de gerenciamento My New Holland Construction — disponível para dispositivos Android e iOS e que permite contato direto com a rede de concessionários.
Lançamentos como a versão Titanium da motoniveladora RG170.B EVO evidenciam a relevância do país para a empresa
Além disso, a fábrica em Contagem comporta o Fleet Connect Center, uma das centrais de controle conectadas da marca que analisa em gerencia em tempo real os alertas gerados pela frota em campo, auxiliando os clientes na tomada estratégica de decisões com base em dados.
Para celebrar os 75 anos, a New Holland Construction também lançou a motoniveladora Titanium, uma versão comemorativa e limitada do consagrado modelo RG170.B EVO — reconhecido como uma máquina excepcional por profissionais que atuam com pavimentação.
A releitura traz pintura especial cinza e placas personalizadas com numeração sequencial de 1 a 75.
“Quisemos marcar essa celebração ao destacar uma das nossas máquinas mais tradicionais e reconhecidas pelo público”, salienta Bicalho.
“Esse item tem tudo para se transformar em uma preciosa peça de colecionador entre os apaixonados pela marca”, avalia a gerente.
PÓS-VENDA
Como em qualquer equipamento mecânico, a máquina de construção tem uma vida útil estimada, sendo que o desgaste natural de suas peças demanda manutenções periódicas.
Nesse sentido, a New Holland Construction atua constantemente para que seus produtos possam operar pelo período mais longo possível.
Nessa missão, ouvir os clientes é um passo extremamente importante para evitar depreciações precoces dos equipamentos.
Para a fabricante, ouvir os clientes é um passo fundamental para evitar depreciações precoces dos equipamentos
“Pesquisamos inclusive o que os clientes estão dizendo sobre as nossas soluções nas redes sociais”, revela Bicalho.
“Afinal, queremos estar perto de quem utiliza os nossos equipamentos, conversando e escutando esses profissionais”, aponta.
Essa atenção também é percebida pelo mercado, como destaca Poliane Costa, da TM Engenharia.
“Para mim, a palavra que resume a New Holland Construction é parceria. Mostrar-se sempre pronta para nos atender faz toda a diferença”, opina a especialista, avaliando que “é muito fácil” negociar e comprar com a marca.
“A New Holland também proporciona o mais difícil, que é oferecer um pós-venda eficiente”, completa.
Para Marcelo Albuquerque, da TRI Brasil, o time da fabricante está sempre aberto para escutar o cliente.
“Essa proximidade da empresa não é só comigo, mas com todos os clientes”, afirma.
Para o engenheiro mecânico Paulo Cesar Juliano, a marca sempre foi uma parceira confiável, mantendo uma ótima relação com os clientes.
“Como amante da New Holland Construction, sempre vesti a camisa, e visto até hoje”, declara o especialista, que trabalhou na empresa como Engenheiro de Vendas durante toda a sua vida profissional.
TECNOLOGIA
Inovação também faz parte da rotina da companhia, como mostra o sistema embarcado de telemetria que realça seus equipamentos.
Como ferramenta de gestão, a solução garante mais eficiência, menor custo operacional e maior rentabilidade para os clientes.
Inovação faz parte da rotina da marca, como mostra o sistema embarcado de telemetria que monitora os equipamentos
Com as máquinas conectadas, é possível realizar manutenções preditivas, identificar problemas ou falhas iminentes, otimizar o uso de combustível e analisar o desempenho, além da possibilidade de realizar uma programação eficiente de tarefas, aumentando significativamente a produtividade e reduzindo o tempo ocioso da máquina, dentre outras possibilidades.
“Nesses 75 anos da New Holland Construction, destaco a evolução da tecnologia da marca, que oferece segurança e conforto ao operador, além de maior produtividade e menor consumo de combustível”, aprecia Eurimilson Daniel, da Escad Rental.
“Acima de tudo, admiro a variedade de equipamentos, pois se trata de uma marca que evolui constantemente e acompanha o mercado com tecnologias de qualidade e fáceis para o operador da máquina absorver”, completa Leandro Mottola, da Coesul Construtora.
Na Europa e nos Estados Unidos, a marca já conta com equipamentos com tecnologia embarcada ainda mais avançada, mas que ainda enfrentam gargalos para chegar ao país.
Um bom exemplo é a disponibilidade de redes 4G e 5G para transmissão de dados e a oferta de pontos de abastecimento para motores elétricos.
Todavia, o avanço da infraestrutura nacional — sempre com o apoio da empresa — pode permitir que, em um futuro não muito distante, essas soluções estejam operando nos canteiros de obras brasileiros.
No que se refere ao mercado consumidor, um segmento que tem atraído a atenção da New Holland Construction é o rental, atualmente em rápido crescimento no país, com grande potencial de ir além.
Enquanto nos Estados Unidos a modalidade atinge 50% do mercado de máquinas, no Brasil ainda responde por algo entre 25% e 30%.
“Atuamos bastante com esse segmento, que atua com um amplo leque de equipamentos”, destaca Bicalho, ponderando que as locadoras estão cada vez mais profissionalizadas no país, “realizando diferentes cálculos na hora de escolher entre a locação e a compra”. ♦
Saiba mais:
New Holland Construction
*Este material é uma produção especial para a New Holland Construction
e não faz parte do conteúdo editorial da Revista Grandes Construções.
25 de junho 2025
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