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A engenharia de aeroportos

Crea-SP busca garantir que empresas e profissionais atuem legalmente nas atividades de engenharia

Assessoria de Imprensa

11/10/2022 17h49 | Atualizada em 13/10/2022 09h07


Em um país de dimensões continentais, manter o fluxo aéreo coordenado e as aeronaves em perfeito funcionamento para atendimento à população e à indústria não é tarefa fácil.

Só de aeroportos e aeródromos, existem cerca de 2,5 mil em todo o Brasil, espaços onde o trabalho da área tecnológica é extremamente estratégico. Afinal, são estruturas de grandes proporções, que impactam diretamente a segurança dos profissionais, passageiros e habitantes do entorno.

“As atividades de engenharia dentro dos aeroportos são muitas. Da projeção e constru&cc

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Em um país de dimensões continentais, manter o fluxo aéreo coordenado e as aeronaves em perfeito funcionamento para atendimento à população e à indústria não é tarefa fácil.

Só de aeroportos e aeródromos, existem cerca de 2,5 mil em todo o Brasil, espaços onde o trabalho da área tecnológica é extremamente estratégico. Afinal, são estruturas de grandes proporções, que impactam diretamente a segurança dos profissionais, passageiros e habitantes do entorno.

“As atividades de engenharia dentro dos aeroportos são muitas. Da projeção e construção do local, que depende da Engenharia Civil e de Agrimensura, até a contínua manutenção de tubulações, cabos, conexões e equipamentos, que envolvem conhecimentos de Engenharia Elétrica, Mecânica, Hídrica, de Operação, entre tantas outras”, afirma a superintendente de fiscalização do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP), engenheira Maria Edith dos Santos. “Além de, é claro, a própria Engenharia Aeronáutica”, acrescenta.

Esses engenheiros estão presentes no acompanhamento da pavimentação das pistas, que devem estar sempre em condições ideais para pousos e decolagens, manutenção de para-raios, elevadores, sistemas de refrigeração etc.

“É preciso estar regularizado e em dia com o Conselho para atuar em projetos, obras e serviços em aeroportos e aeródromos, conforme exige a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)”, explica o engenheiro Luiz Gustavo Maion, chefe da Unidade do Crea-SP em Jundiaí (SP).

A operação aeroportuária depende ainda das áreas de Telecomunicações e Elétrica, que são necessárias para as ligações das torres e centrais de comando e monitoramento, com seus sistemas de comunicação, computadores de bordo, bússolas, painéis eletrônicos e alarmes, por exemplo.

As áreas lideram a gestão das aeronaves em solo e em voo, com apoio do controle de tráfego aéreo e da Engenharia de Segurança do Trabalho, que direciona os aviões através dos padrões de sinalização e lida com os cuidados no abastecimento e logística de segurança interna e externa.

Fora isso, os estudos de Engenharia Ambiental avaliam pássaros e outros animais que precisam ser mantidos afastados do raio de alcance para evitar problemas e consequências ambientais, como os índices de emissão de gases de efeito estufa, a geração de resíduos e a reparação de possíveis desmatamentos para a construção dos aeroportos, exercício aliado ao dos meteorologistas, que observam as condições climáticas e realizam previsões para garantir rotas aéreas mais seguras.

Em relação às aeronaves, as empresas e profissionais prestadores de serviços se voltam para a manutenção de linha e realizam inspeções preventivas e corretivas de modo geral, como em turbinas, motores e hélices e reparos estruturais em células e componentes.

Também pode haver a substituição de componentes controlados, como rodas, peças móveis do trem de pouso e superfícies de comando e componentes de motor. E ainda a pesagem e balanceamento dos aviões.

Por tudo isso, a fiscalização do Conselho acompanha as atividades técnicas em todos os ramos de atuação, no intuito de comprovar o exercício ético e assegurar o pleno funcionamento.

“Nada no aeroporto pode falhar, pois um acidente pode colocar em risco a vida de muitas pessoas”, argumenta a superintendente.

“O acompanhamento desses processos é importante para quem atua também. Estamos sempre de portas abertas para comprovar que as empresas estão regularizadas e devidamente credenciadas, com responsáveis técnicos em todas as atividades”, acrescenta Luiz Gustavo Costa Cintra, engenheiro aeronáutico do Aeroporto Estadual Comandante Rolim Adolfo Amaro, em Jundiaí.

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