CNI
16/10/2024 13h41 | Atualizada em 17/10/2024 09h01
Lançado nesta terça-feira (15) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o estudo Panorama da Infraestrutura – Região Sudeste revela que 36% dos empresários industriais consideram as condições de infraestrutura da região como “regular, ruim ou péssima”.
O levantamento reúne informações sobre as áreas de transporte, energia, saneamento básico e telecomunicações, bem como propostas para melhorias da infraestrutura nos quatro estados da região.
O trabalho é o terceiro de uma série de cinco produzidos pela CNI com o objetivo de estabelecer um retrato das
...Lançado nesta terça-feira (15) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o estudo Panorama da Infraestrutura – Região Sudeste revela que 36% dos empresários industriais consideram as condições de infraestrutura da região como “regular, ruim ou péssima”.
O levantamento reúne informações sobre as áreas de transporte, energia, saneamento básico e telecomunicações, bem como propostas para melhorias da infraestrutura nos quatro estados da região.
O trabalho é o terceiro de uma série de cinco produzidos pela CNI com o objetivo de estabelecer um retrato das condições de infraestrutura nas regiões brasileiras, identificando necessidades de investimento e pleitos do setor industrial.
O presidente da CNI, Ricardo Alban, ressalta que o relatório busca contribuir para a melhoria da infraestrutura na região, fator fundamental para o fortalecimento da indústria e da economia.
“O setor produtivo brasileiro sente o elevado déficit de infraestrutura e os efeitos da deterioração das condições nessa importante área da economia”, afirma.
“Estradas sem conservação, energia cara e restrições para o acesso aos principais portos repercutem diretamente na competitividade da indústria nacional e na atração de investimentos para o país”, acrescenta Alban.
Desafios – O Sudeste é responsável por 52% do PIB industrial brasileiro, aponta a CNI.
Isso se reflete em grandes desafios para modernização dos acessos portuários, exploração de petróleo no pré-sal e aproveitamento de fontes renováveis como as hidrelétricas, por exemplo.
“Os maiores problemas de infraestrutura no Sudeste estão associados ao transporte rodoviário e às condições de acesso marítimo aos principais portos”, destaca o diretor de Relações Institucionais da CNI, Roberto Muniz.
“A precariedade das rodovias públicas e o comprometimento da capacidade no Porto de Santos preocupam o setor industrial”, reforça.
O diretor alerta que a construção de uma agenda de investimentos na infraestrutura é um trabalho complexo, considerando um país de dimensões continentais como o Brasil.
“Cada região tem suas particularidades e, portanto, diferentes estratégias devem ser adotadas para atender às necessidades locais, promovendo a eficiência e sustentabilidade dos projetos”, acrescenta Muniz.
17 de dezembro 2024
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