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Revista GC - Ed.78 - Abril 2017
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Análise Setorial

Uma pá de cal no pessimismo

Relatório do ITC aponta para a continuidade de 1.634 obras do ramo industrial, com liderança do segmento de energia, seguido pela área de saneamento

O Relatório Anual de Acompanhamento de Obras da ITC – Inteligência Empresarial da Construção traz informações que contribuem para contrapor o cenário pessimista do setor da construção, que já perdura há três anos. De acordo com o  InfoITC – sistema de informações detalhadas de obras em projeto e construção, que permite identificar mais de 10 mil empreendimentos nos segmentos Residencial, Comercial e Industrial no Brasil – apesar da crise, existe um número representativo de obras em andamento nos campos da infraestrutura, industrial e comercial.

O relatório identificou, no segmento Industrial, 1.634 obras em 2016, com destaque especial, em número de empreendimentos, para os segmentos de Energia, com 508 obras, e de Saneamento Básico, com 276 obras. O setor de Consumo registrou 229 obras.

Em volume de investimentos, o setor de Energia também aparece na frente, segundo o relatório, registrando um volume de U$ 37 bilhões, seguido pelos setores de Ferrosos e Não Ferrosos, com U$ 32 bilhões, e Agro-Industrial, com U$ 25 bilhões.

Do total de obras Comerciais acompanhadas pela Equipe de Pesquisa da ITC, o destaque fica com as Obras Viárias, que concentram 28% do total, enquanto os Empreendimentos Comerciais ficaram com 20,%. Já o setor de Turismo figura no levantamento com 13,8% dos empreendimentos e as Obras Comunitárias, com 11,1% do total. Os investimentos no segmento foram próximos aos US$ 190 bilhões.

O maior volume de investimentos também ficou com as obras Viárias com US$ 1.117,6 bilhões. O setor de Terminais aponta um volume de investimento de US$ 17,2 bilhões. Em área construída, os Empreendimentos Comerciais somaram mais de 9 milhões de metros quadrados.

Em 2016, o número de obras do segmento de construção Residencial cresceu em relação a 2015, mas sofreu queda em relação ao volume de investimentos. Foram 6.126 obras, com predomínio dos edifícios residenciais, que somaram 5.774 projetos.  Os volumes de investimentos chegaram a US$ 30 bilhões, e atingiram uma área construída de mais de 70 milhões de metros quadrados.

Crise estendida

O ano de 2015 ficará marcado por um dos piores desempenhos econômicos da história do Brasil, especialmente para o set


O Relatório Anual de Acompanhamento de Obras da ITC – Inteligência Empresarial da Construção traz informações que contribuem para contrapor o cenário pessimista do setor da construção, que já perdura há três anos. De acordo com o  InfoITC – sistema de informações detalhadas de obras em projeto e construção, que permite identificar mais de 10 mil empreendimentos nos segmentos Residencial, Comercial e Industrial no Brasil – apesar da crise, existe um número representativo de obras em andamento nos campos da infraestrutura, industrial e comercial.

O relatório identificou, no segmento Industrial, 1.634 obras em 2016, com destaque especial, em número de empreendimentos, para os segmentos de Energia, com 508 obras, e de Saneamento Básico, com 276 obras. O setor de Consumo registrou 229 obras.

Em volume de investimentos, o setor de Energia também aparece na frente, segundo o relatório, registrando um volume de U$ 37 bilhões, seguido pelos setores de Ferrosos e Não Ferrosos, com U$ 32 bilhões, e Agro-Industrial, com U$ 25 bilhões.

Do total de obras Comerciais acompanhadas pela Equipe de Pesquisa da ITC, o destaque fica com as Obras Viárias, que concentram 28% do total, enquanto os Empreendimentos Comerciais ficaram com 20,%. Já o setor de Turismo figura no levantamento com 13,8% dos empreendimentos e as Obras Comunitárias, com 11,1% do total. Os investimentos no segmento foram próximos aos US$ 190 bilhões.

O maior volume de investimentos também ficou com as obras Viárias com US$ 1.117,6 bilhões. O setor de Terminais aponta um volume de investimento de US$ 17,2 bilhões. Em área construída, os Empreendimentos Comerciais somaram mais de 9 milhões de metros quadrados.

Em 2016, o número de obras do segmento de construção Residencial cresceu em relação a 2015, mas sofreu queda em relação ao volume de investimentos. Foram 6.126 obras, com predomínio dos edifícios residenciais, que somaram 5.774 projetos.  Os volumes de investimentos chegaram a US$ 30 bilhões, e atingiram uma área construída de mais de 70 milhões de metros quadrados.

Crise estendida

O ano de 2015 ficará marcado por um dos piores desempenhos econômicos da história do Brasil, especialmente para o setor da Construção.  Diante de um cenário tão catastrófico, 2016 apresentou alguma melhora, porém a recuperação não aconteceu no ritmo que se esperava. De acordo com Viviane Guirao, consultora em Pesquisa de Mercado da ITC, o processo de recuperação deve tomar fôlego em 2017, com melhoras significativas que deverão reanimar gradualmente o setor.

“A atividade da construção estava em baixa no começo de janeiro de 2016 e veio crescendo levemente até julho. Mas os meses de agosto, setembro e outubro configuraram nova queda da atividade, que permaneceu até o fim do ano distante de um cenário mais otimista” diz ela. Entretanto, Viviane reafirma a convicção de que 2017 promete melhoras significativas no cenário da construção e da economia em geral.

Os gráficos gerados pelo relatório comprovam o mau desempenho do ano passado: os resultados que estão abaixo de 50 mostram o pessimismo do setor. Ou seja, durante o ano inteiro, a realidade da economia e construção civil se manteve negativa. Julho foi o mês mais próximo de um real crescimento da atividade (o que só ocorre quando o número do gráfico está acima de 50).

O cenário ruim do mercado da construção civil no Brasil apenas consolida a percepção de que a economia e construção do País devem demorar um pouco para se recuperar, uma vez que o PIB (Produto Interno Bruto) teve a pior variação negativa em 25 anos.

Apenas nos últimos meses do ano é que despontaram anúncios de retomadas de obras contribuindo para a redução do pessimismo empresarial. “No entanto, o nível de atividade ainda fraco gerou uma correção das expectativas do setor. A queda da confiança não significa a inversão do ciclo, mas mostra que o caminho a percorrer ainda é longo”, relata Viviane. Ela relembra que nos últimos 25 anos o Brasil viveu algumas grandes crises em 1992, 2009 e 2015. “É interessante notar que duas delas resultaram em impeachment de presidentes, o que demonstra como a nossa política pode interferir da atividade econômica e vice-versa”, opina.

A seu ver, o ano que se segue a uma crise econômica ou política costuma ser de acomodação e reestruturação. “Os primeiros setores a se recuperarem depois de uma crise costumam ser o automotivo e o imobiliário. Apesar de não termos visto uma recuperação significativa em números ainda, as projeções apontam para que isso aconteça gradativamente”, enfatiza.

MINHA CASA, MINHA VIDA: NOVAS REGRAS

PARA CONTRATAÇÕES E MAIS MUNICÍPIOS ATENDIDOS

O Diário Oficial da União publicou, em 24 março, os novos critérios de seleção para a faixa 1 do programa Minha Casa, Minha Vida ,que atende famílias com renda de até R$ 1.800. A partir de agora, a modalidade Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) chegará aos municípios com população inferior a 50 mil habitantes. “Temos um novo Minha Casa, Minha Vida e as mudanças são bem significativas. Agora o programa poderá chegar a qualquer município brasileiro e melhorar a qualidade de vida dos beneficiários, com critérios mais humanizados”, explica o ministro das Cidades, Bruno Araújo.

As melhorias também tratam da inserção urbana: quanto maior a proximidade de bairros já consolidados, melhor será a avaliação do empreendimento. Além disso, aqueles que apresentarem condições de contratação imediata terão prioridade, em função da possibilidade de geração de emprego e renda em curto prazo. Estados e municípios que doarem o terreno para a construção do empreendimento também serão os primeiros da fila. “Continuamos firmes com o compromisso de manter os pagamentos em dia. Para isso, as seleções serão criteriosas, observando-se o déficit habitacional das localidades e os municípios que ainda não foram atendidos”, destaca o ministro.

Novas regras

A norma traça limites máximos de unidades habitacionais por empreendimento, de acordo com o porte populacional. Serão até 500 unidades por conjunto habitacional - admitindo-se agrupamento de até 2.000. Antes, a quantidade de unidades por empreendimento era flexível e os conjuntos chegavam a ter mais de cinco mil unidades.

É possível haver agrupamento de até quatro empreendimentos, mas será necessário ter via pública em toda extensão e entre os conjuntos. Todas as vias deverão ter árvores e os projetos precisam atender aos critérios de conectividade, mobilidade (calçadas livres de obstáculos de 1,50 metros), diversidade, infraestrutura e sustentabilidade e sistemas de espaços livres.

A prioridade de atendimento para todas as modalidades será para famílias residentes em áreas de risco ou insalubres que tenham sido desabrigadas, a partir de documento público que comprove essa situação, além de mulheres responsáveis pela unidade familiar e pessoas com deficiência.

No FAR, a frequência de seleções passa a ser mensal. Na modalidade Entidades Urbanas, será permitido que as instituições atualizem as propostas junto à Caixa Econômica Federal (CEF) em um prazo de 30 dias após a publicação da portaria para enquadramento nas novas regras.

No Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), será necessária habilitação prévia junto ao Ministério das Cidades para participar do processo de seleção. Com relação à seleção, o cadastramento das propostas junto aos agentes financeiros deverá ser feito até o dia 30 de abril.

Critérios

Os empreendimentos deverão apresentar infraestrutura urbana básica e estar  inseridos em áreas urbanas ou em zonas de expansão criadas há menos de dois anos. A zona de expansão urbana deverá dispor, em seu entorno, de áreas para atividades comerciais.

FAR – os novos projetos deverão respeitar os critérios de regionalização a partir da verificação da quantidade de unidades habitacionais já contratadas no munícipio em relação ao déficit habitacional. Será observada também a distância de equipamentos educacionais, agencias bancárias, correios e ponto de ônibus. Quem estiver mais próximo melhor avaliação terá.

Entidades Urbanas – valem as mesmas regras aplicadas para a modalidade Empresas. As propostas deverão conter quantidades de unidades habitacionais já contratadas no município em relação ao déficit habitacional, distância do empreendimento de escolas, porte do empreendimento em relação ao porte populacional do município, gestão urbana e infraestrutura básica e estágio de elaboração do projeto, após apresentado ao agente financeiro.

Entidades Rurais – a seleção final das propostas observará o déficit habitacional municipal rural, total de contratações no município no âmbito PNHR, condições de vulnerabilidade das famílias beneficiárias em conformidade com as suas características socioeconômicas, recorte territorial definido pelo Programa Territórios da Cidadania e características de projeto relacionadas ao desenvolvimento rural sustentável.

Podem participar do MCMV apenas famílias que não possuem casa própria ou financiamento em qualquer unidade da federação ou que não tenham recebido anteriormente benefícios de natureza habitacional do governo federal.

HABITAÇÃO POPULAR COM TERRAÇO GOURMET

A Danpris Construtora e Incorporadora, que investe no programa Minha Casa, Minha Vida, enxerga um panorama de sucesso para este ano. A empresa vem comprovando o bom desempenho comercial dos imóveis populares e dos apartamentos com dois dormitórios. “Em um momento delicado como o que estamos atravessando, a Danpris busca inovar, oferecendo opções e novidades, com empreendimentos completos, além de condições especiais de venda para atrair novos compradores e negociações mais flexíveis”, explica Dante Seferian, CEO da construtora, sediada em Osasco, na Grande São Paulo.

O lançamento em Osasco do Terraço Quitaúna, um empreendimento enquadrado no Minha Casa, Minha Vida, com terraço gourmet e estrutura completa de lazer nas áreas comuns, contabiliza 65% de unidades vendidas, contando com uma maior flexibilidade das condições de venda e com diferenciais, como a parceria com loja de móveis planejados, um “mimo” que até então não era oferecida para os clientes do programa Minha Casa Minha Vida.

“Fizemos uma parceria com a Lugui Móveis, loja de móveis planejados,  e uma promoção com as últimas unidades do Portal Vista Allegro e do Quest Campesina, oferecendo a unidade decorada com os móveis da loja.

“A grande vantagem dessa associação é levar ao consumidor o apartamento mobiliado a um preço acessível. O morador escolhe como quer mobiliar a unidade - a cozinha, sala, quartos, banheiros - passa para a gente, e acertamos com a loja de móveis planejados”, conta.

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