Fora as questões políticas, não há dúvidas de que houve avanços importantes na economia brasileira durante os últimos meses: a recessão foi contida, ações do Branco Central fizeram reduzir a inflação e a reforma trabalhista foi aprovada. Porém, precisamos ainda de reformas mais profundas e do domínio da questão fiscal.
Participei do 1º Congresso Ibero-americano de Pré-Fabricação em Concreto, realizado em Cancún (México). Durante minha apresentação, o público internacional ficou surpreso com a diferença de impostos entre o sistema "in loco" e a industrialização efetiva, ou seja, o uso de estruturas e fachadas produzidas em fábricas. Além disso, sem a revisão de questões fiscais no Brasil, os investimentos em geral devem permanecer mornos, ainda mais pela incerteza em relação às eleições do próximo ano.
Diante de tal cenário, o caminho é investir em desenvolvimento tecnológico. Isso contribui para uma maior produtividade, qualidade e sustentabilidade, além de deixar a indústria preparada para quando a situação da economia do país melhorar.
Por outro lado, há uma
Fora as questões políticas, não há dúvidas de que houve avanços importantes na economia brasileira durante os últimos meses: a recessão foi contida, ações do Branco Central fizeram reduzir a inflação e a reforma trabalhista foi aprovada. Porém, precisamos ainda de reformas mais profundas e do domínio da questão fiscal.
Participei do 1º Congresso Ibero-americano de Pré-Fabricação em Concreto, realizado em Cancún (México). Durante minha apresentação, o público internacional ficou surpreso com a diferença de impostos entre o sistema "in loco" e a industrialização efetiva, ou seja, o uso de estruturas e fachadas produzidas em fábricas. Além disso, sem a revisão de questões fiscais no Brasil, os investimentos em geral devem permanecer mornos, ainda mais pela incerteza em relação às eleições do próximo ano.
Diante de tal cenário, o caminho é investir em desenvolvimento tecnológico. Isso contribui para uma maior produtividade, qualidade e sustentabilidade, além de deixar a indústria preparada para quando a situação da economia do país melhorar.
Por outro lado, há uma grande preocupação em reabilitar os investimentos, especialmente nas obras de infraestrutura. É verdade que enfrentamos incertezas geradas pela corrupção e pela nebulosidade política instalada no Brasil. Porém, também baseada em minha experiência no 1° Congresso Ibero-americano de Pré-Fabricação em Concreto, vejo que existem incertezas em outros países da América do Sul, como Colômbia, Peru e Chile. Nos demos conta de que há um potencial gigantesco em todo o continente sul-americano impedido de se desenvolver, não porque nos falte tecnologia, mas devido à ausência de políticas de governo efetivas.
Em relação ao Brasil, com os indicativos de um início de recuperação da economia, com a perspectiva de um Produto Interno Bruto positivo, inflação controlada e taxa de juros em queda, o setor da construção responderá positivamente. O Índice de Confiança da Construção da Fundação Getúlio Vargas (FGV) avançou pela quarta vez consecutiva, assim como a capacidade ociosa da indústria diminuiu pela terceira vez, o que significa que a capacidade instalada vem crescendo nos últimos meses. No entanto, é muito difícil fazer qualquer previsão, mas a lição que fica é a de que o setor produtivo não pode esperar pela melhora da conjuntura política e econômica. Sabendo disso, temos realizado um trabalho hercúleo para manter as empresas ativas e para sempre nos reinventar.
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