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Revista GC - Ed.26 - Maio 2012
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Obras de Arte

Uma gigante sobre o Rio Negro

Com 3.595 m de extensão, a imponente ponte sobre o Rio Negro, ligando Manaus a Iranduba, no estado do Amazonas, é a maior do Brasil sobre água doce.

Projetada para promover a integração da Região Metropolitana de Manaus, e a segunda maior do mundo nesse segmento, perdendo apenas para a Ciudad Bolivar, que cruza o rio Orinoco, na Venezuela, com 3.600 m.

A ponte foi construída pelo Consórcio Rio Negro, formado pelas construtoras Camargo Corrêa e Construbase. Em toda a sua estrutura, com 73 vãos, foram colocadas 246 estacas escavadas e 213 vigas pré-moldadas. Para a construção da parte submersa da ponte foi consumido um volume de concreto equivalente ao estádio do Maracanã. O mesmo volume de concreto foi destinado para a parte sobre as águas do rio.

A extensão do trecho estaiado, no vão central, é de 400 m, dividido em duas seções de 200 m, com vão livre de 55 m de altura, uma de cada lado do mastro principal, concebido para segurar os estais. Esse mastro, por sua vez, tem 185 m de altura (equivalente a um prédio de 60 andares) a partir do nível de água. Esse trecho central é sustentado por 104 estatais, em formato de diamante.

Independentemente da cheia ou vazante do rio, o vão livre central foi projetado para permitir


Projetada para promover a integração da Região Metropolitana de Manaus, e a segunda maior do mundo nesse segmento, perdendo apenas para a Ciudad Bolivar, que cruza o rio Orinoco, na Venezuela, com 3.600 m.

A ponte foi construída pelo Consórcio Rio Negro, formado pelas construtoras Camargo Corrêa e Construbase. Em toda a sua estrutura, com 73 vãos, foram colocadas 246 estacas escavadas e 213 vigas pré-moldadas. Para a construção da parte submersa da ponte foi consumido um volume de concreto equivalente ao estádio do Maracanã. O mesmo volume de concreto foi destinado para a parte sobre as águas do rio.

A extensão do trecho estaiado, no vão central, é de 400 m, dividido em duas seções de 200 m, com vão livre de 55 m de altura, uma de cada lado do mastro principal, concebido para segurar os estais. Esse mastro, por sua vez, tem 185 m de altura (equivalente a um prédio de 60 andares) a partir do nível de água. Esse trecho central é sustentado por 104 estatais, em formato de diamante.

Independentemente da cheia ou vazante do rio, o vão livre central foi projetado para permitir o fluxo de transatlânticos, navios de grande porte que, passando sob a ponte, possam chegar até o arquipélago das Anavilhanas ou outro destino qualquer, sem nenhuma preocupação. Essa cota poderia ser bem menor, reduzindo consideravelmente o custo da obra, mas, por determinação do governo do estado do Amazonas, ela foi mantida para garantir total navegabilidade em direção às cabeceiras do rio. Na vazante, o vão aumenta. Na hipótese de que o rio tenha uma vazante de 10 m, por exemplo, esse número subirá para 65 m.

Uma pessoa que se posicionar no ponto mais alto do mastro principal tem uma visão bem abrangente do cenário local, podendo vislumbrar, de um lado, o Arquipélago das Anavilhanas, paraíso ecológico a 50 km de Manaus, e do outro, o Encontro das Águas, a jusante.

A largura total da ponte será de 20,70 m, onde estão dispostas quatro faixas de tráfego duas em cada pista, além de faixa de passeio para pedestres em ambos os lados da pista. Justamente no trecho estaiado, a largura é um pouco menor da ordem de 20,60 m por conta da colocação dos estais.

Os locais de acesso à ponte, tanto do lado de Manaus quanto em Iranduba, foram escolhidos para permitir uma inclinação mínima da rampa de 3,01%, no máximo. Isso permite o tráfego de carros e cargas de qualquer porte.

Mais do que uma obra de engenharia, a ponte sobro o Rio Negro é reconhecida como uma passagem para o futuro e um indutor de desenvolvimento econômico e social. Com ela, os 30 municípios vizinhos da capital passaram a compartilhar de todos os benefícios que decorrem do projeto da Zona Franca de Manaus, permitindo a geração de emprego e renda para milhares de pessoas. Antes, a área do Polo Industrial de Manaus (PIM) era de 10 mil m2. Com a expansão, esse território passou para 101 mil m2. O grande ganho é a oportunidade que as empresas passaram a ter de se instalar nesses municípios, recebendo os mesmos incentivos fiscais que Manaus recebe.

 

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