Valor foi aplicado na construção da ponte de acesso aos piers, na dragagem do canal de acesso e bacia de evolução do terminal TX1 e nas obras do canal onshore do terminal TX2
Até o início de outubro deste ano, já haviam sido investidos mais de R$ 2,3 bilhões no Superporto do Açu, empreendimento da LLX, empresa de logística do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, em construção em São João da Barra (RJ). O montante foi investido principalmente na construção da ponte de acesso aos piers, na dragagem do canal de acesso e bacia de evolução do terminal TX1 e nas obras do canal onshore do terminal TX2, que inclui a dragagem do canal de acesso e a construção das primeiras peças de concreto que serão utilizadas para elaboração do quebra-mar.
Também foi realizada a aquisição de equipamentos como correias transportadoras, shiploader, empilhadeiras e recuperadoras, que serão utilizados para movimentação de minério de ferro, além das obras para construção do aterro hidráulico da Unidade de Tratamento de Petróleo (UTP).
Do investimento total, previsto em R$ 3,8 bilhões, R$ 974 milhõe
Valor foi aplicado na construção da ponte de acesso aos piers, na dragagem do canal de acesso e bacia de evolução do terminal TX1 e nas obras do canal onshore do terminal TX2
Até o início de outubro deste ano, já haviam sido investidos mais de R$ 2,3 bilhões no Superporto do Açu, empreendimento da LLX, empresa de logística do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, em construção em São João da Barra (RJ). O montante foi investido principalmente na construção da ponte de acesso aos piers, na dragagem do canal de acesso e bacia de evolução do terminal TX1 e nas obras do canal onshore do terminal TX2, que inclui a dragagem do canal de acesso e a construção das primeiras peças de concreto que serão utilizadas para elaboração do quebra-mar.
Também foi realizada a aquisição de equipamentos como correias transportadoras, shiploader, empilhadeiras e recuperadoras, que serão utilizados para movimentação de minério de ferro, além das obras para construção do aterro hidráulico da Unidade de Tratamento de Petróleo (UTP).
Do investimento total, previsto em R$ 3,8 bilhões, R$ 974 milhões foram aplicados pela LLX Minas-Rio (composta 51% pela LLX e 49% pela Anglo American, e responsável pela implantação do terminal portuário dedicado ao minério de ferro) e R$ 2,8 bilhões serão pela LLX Açu (responsável pela operação das demais cargas como produtos siderúrgicos, petróleo, carvão, granito, escória e ferro gusa).
A LLX assinou, em agosto, memorando de entendimentos com a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), realizada em agosto. O documento prevê a elaboração de estudos técnicos de viabilidade para melhorias necessárias no trecho ferroviário entre o Superporto do Açu e a região de Ambaí, no município de Nova Iguaçu (RJ). Com a implantação desse corredor logístico, o Superporto do Açu estará integrado à malha ferroviária nacional.
Outra novidade do projeto foi a obtenção da Licença Prévia para a instalação da siderúrgica da Ternium, que poderá produzir até 8,4 milhões de toneladas de aço bruto por ano. O projeto aprovado contempla pelotizadora e planta siderúrgica integrada para produção de aço em placas e laminados.
“Esses dois eventos representam importantes marcos e confirmam o Superporto do Açu como excelente alternativa para as instalações de empresas líderes setoriais, que encontrarão uma solução logística completa e eficiente, com fácil acesso a matérias-primas e toda a estrutura necessária para importação e exportação”, destacou Otavio Lazcano, Diretor Presidente e de Relações com Investidores da LLX.
Além disso, em outubro deste ano a LLX assinou contrato com a empresa dinamarquesa NKT Flexibles (NKTF) para a instalação de unidade de produção de tubos flexíveis para apoio a indústria offshore no Superporto do Açu. Com início de produção previsto para 2013, a unidade será localizada na margem direita do TX2 – terminal onshore do empreendimento, e terá capacidade para produção de 250 km de tubos flexíveis por ano, além de área para armazenagem e teste de material. O investimento previsto é de 200 milhões de dólares, com geração de 400 empregos diretos.
Ainda em outubro, o Grupo EBX anunciou que pretende desenvolver, em parceria com a Orascom Construction Industries (OCI), um complexo integrado para produção de fertilizantes nitrogenados na área industrial do Superporto do Açu. O complexo de fertilizantes deverá ter até 3 milhões de toneladas por ano de capacidade e produzir um portfólio diversificado de fertilizantes nitrogenados. O investimento total estimado nas fases previstas para esse projeto, que adotará os mais elevados padrões ambientais, poderá alcançar US$ 3 bilhões.
Resultado
A LLX encerrou o terceiro trimestre de 2011 com R$ 530,6 milhões em caixa e equivalentes de caixa. Já o ativo imobilizado da companhia cresceu R$ 372,9 milhões, passando de R$ 791,9 milhões em 2010 para R$ 1,16 bilhão neste trimestre. O resultado reflete a execução das obras de dragagem do canal de acesso e quebra-mar do TX1, além do início da dragagem no TX2.
Também no terceiro trimestre de 2011, a LLX registrou prejuízo líquido de R$ 12,5 milhões, associado principalmente às despesas gerais e administrativas de R$ 39,4 milhões.
Mesmo em fase pré-operacional, o Superporto do Açu apresentou neste trimestre receita líquida proveniente de locação de área no valor de R$ 712 mil. Com o início das obras de execução do TX2 neste trimestre, novos contratos foram estabelecidos e a previsão é que outros sejam assinados em breve.
O projeto
O Superporto do Açu é um Complexo Portuário Privativo de Uso Misto, com dois terminais - um offshore e outro onshore - em construção em São João da Barra (RJ), próximo à área responsável por 85% da produção de petróleo e gás do Brasil.
Com um projeto inovador, o Superporto do Açu será comparado aos mais modernos e eficientes portos do mundo, como os da Ásia e Europa. Ele estará preparado para receber navios de grande porte, como Capesize, VLCC e navios Chinamax, que transportam até 400 mil toneladas de carga.
Com construção iniciada em outubro de 2007 e área total de 90 km² (além de 40 km² destinados a área de preservação ambiental), o Superporto do Açu terá profundidade inicial de 21 metros (com expansão para 26 metros). Atualmente, somente 7% dos portos brasileiros possuem capacidade para receber navios capesize.
O empreendimento contará com dois conjuntos de terminais: o TX1, correspondente aos terminais offshore com uma ponte de acesso com três quilômetros de extensão (já concluída), e o TX2, com terminais em torno do canal interno de navegação. O TX1 contará com nove berços dedicados a minério de ferro e petróleo. Já o TX2 terá mais de 13 mil metros de cais e largura de 300 metros, e contemplará mais de 30 berços para granéis sólidos como produtos siderúrgicos, carvão, ferro gusa, escória e granito, além de granéis líquidos e veículos.
Projetado com base no moderno conceito porto-indústria, o Superporto do Açu contará com um Distrito Industrial em área contígua, além de uma retroárea para armazenamento dos produtos que serão movimentados. Nele, serão instaladas duas siderúrgicas, duas cimenteiras, indústria automobilística, base de estocagem para granéis líquidos, polo de indústrias metal-mecânicas e de serviços.
Também está prevista a instalação de uma Unidade de Construção Naval da OSX (empresa do setor de equipamentos e serviços para a indústria naval offshore de petróleo do Grupo EBX), duas termelétricas da MPX (empresa de energia do Grupo EBX), plantas de pelotização de minério de ferro, Unidade para Tratamento de Petróleo, indústrias offshore, indústrias de tecnologia da informação e pátio logístico, entre outros.
O Superporto também vai atender as necessidades de logística e suprimento das atividades de exploração e produção de óleo e gás na Bacia de Campos. O fato de ser o ponto mais próximo da área que corresponde a 85% da produção nacional confirma o Superporto do Açu como novo polo de Petróleo e Gás para as Bacias de Campos, Santos e Espírito Santo. Com isso, o empreendimento está estrategicamente posicionado para movimentação e tratamento do petróleo e base de apoio para as operações offshore de E&P.
O Superporto do Açu contará com uma Unidade para Tratamento de Petróleo (UTP) com capacidade para 1,2 milhão de barris por dia. Na UTP serão reduzidos os teores de sal e de água contidos no petróleo por meio de centrifugação e decantação. A operação melhora a qualidade e o valor comercial do produto.
O início da operação do Superporto do Açu está previsto para 2013.
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