A Prumo Logística Global, empresa que sucedeu a LLX, braço logístico do Grupo EBX, no controle acionário do empreendimento do Porto de Açu, anunciou que a estrutura portuária está pronta para entrar em operação. “Com as obras de construção da infraestrutura do Porto do Açu entrando na sua fase final, o porto se torna uma realidade e os esforços passam a se concentrar na preparação para o início da sua fase operacional. No canal do Terminal 2, a área operacional aguarda as últimas autorizações para começar a gerenciar a entrada e saída de navios de clientes. Estamos muito animados com as perspectivas para este ano e muito atentos para que, tanto a desmobilização das principais frentes de obra, quanto o início das operações portuárias aconteçam dentro da normalidade, mas principalmente com segurança para os nossos colaboradores e fornecedores”, destaca Eduardo Parente, presidente da Prumo.
Desde o início da construção, em 2007, até junho deste ano, já foram aplicados no Porto de Açu, localizado no m
A Prumo Logística Global, empresa que sucedeu a LLX, braço logístico do Grupo EBX, no controle acionário do empreendimento do Porto de Açu, anunciou que a estrutura portuária está pronta para entrar em operação. “Com as obras de construção da infraestrutura do Porto do Açu entrando na sua fase final, o porto se torna uma realidade e os esforços passam a se concentrar na preparação para o início da sua fase operacional. No canal do Terminal 2, a área operacional aguarda as últimas autorizações para começar a gerenciar a entrada e saída de navios de clientes. Estamos muito animados com as perspectivas para este ano e muito atentos para que, tanto a desmobilização das principais frentes de obra, quanto o início das operações portuárias aconteçam dentro da normalidade, mas principalmente com segurança para os nossos colaboradores e fornecedores”, destaca Eduardo Parente, presidente da Prumo.
Desde o início da construção, em 2007, até junho deste ano, já foram aplicados no Porto de Açu, localizado no município de São João da Barra, no litoral norte do Rio de Janeiro, cerca de R$ 5,5 bilhões (não incluindo juros capitalizados). Destes, R$ 2,5 bilhões foram investidos pela mineradora Anglo American, empresa responsável pelo desenvolvimento do terminal de minério de ferro do porto, e pela Ferroport (antiga LLX Minas-Rio) e R$ 3 bilhões pela Prumo.
Já a Prumo direcionou seu aporte à construção do canal do Terminal 2 (T2), do quebra-mar do Terminal 1 (T1) e dos cais do Terminal Multicargas e de clientes, além de projetos de engenharia e gerenciamento de obras, gestão fundiária, segurança patrimonial e de operação, despesas administrativas, sustentabilidade, pavimentação e manutenção de estradas de acesso ao complexo.
As empresas destinaram ainda investimentos para obras de implantação de linhas de transmissão de energia, de 345 kV, que conectarão o Porto do Açu ao Sistema Interligado Nacional e à Subestação de Campos (RJ), o que consumiu recursos da ordem de R$ 22,9 milhões. Houve ainda investimentos em projetos de engenharia e gerenciamento de obras, gestão fundiária, segurança patrimonial e operação, despesas administrativas, sustentabilidade e pavimentação e manutenção de estradas.
No primeiro trimestre deste ano, Açu já havia recebido investimentos de R$ 633,7 milhões.
Complexo portuário
O empreendimento do Porto de Açu prevê, além da construção da estrutura portuária, a criação de um complexo industrial adjunto, com a atração de inúmeras empresas de grande porte. Esse projeto está, também, em franco desenvolvimento.
No segundo trimestre deste ano foram assinados dois grandes contratos. Um com a Edison Chouest, empresa líder no segmento marítimo, para implantação de uma base de apoio offshore e um estaleiro de reparos navais para suas próprias embarcações. E outro com a NFX, JV constituída 50% pela Prumo e 50% pela BP, para ocupação de uma área de 215.079 m² na entrada do canal do Terminal 2.
O perfil do Porto do Açu
Com 17 km de píeres, que poderão receber até 47 embarcações simultaneamente, o Porto do Açu possui área de 90 km² e é formado pelo Terminal 1 (T1 - offshore) e pelo Terminal 2 (T2 - onshore).
O T1 é composto por uma ponte de acesso com 3 quilômetros de extensão, píer de rebocadores, 9 píeres para movimentação de minério de ferro e petróleo, canal de acesso e bacia de evolução. No terminal de minério de ferro do Porto do Açu, as obras contam com 80% de avanço. O quebra-mar também está em fase final de implantação. Além disso, já estão em fase final de testes, a filtragem e os equipamentos de pátio que farão o empilhamento, recuperação e o carregador de navios para o embarque de minério de ferro. O 1º embarque de minério no Porto do Açu está previsto para o final deste ano.
O T2 está sendo instalado no entorno de um canal para navegação, que já conta com 6,5 km de extensão, 300 metros de largura e profundidade atual de, pelo menos, 10 metros em toda sua extensão (chegando, na sua maior profundidade, a 14,5 metros). No local estão em andamento às obras para construção do canal de acesso, bacia de evolução, construção dos blocos de concreto que serão utilizados no quebra-mar e a implantação da linha de transmissão. Com mais de 13 quilômetros de cais, o T2 irá movimentar ferro gusa, carga de projetos, carvão mineral, veículos, granéis líquidos e sólidos e carga geral.
Com grande profundidade, localização estratégica e infraestrutura eficiente, o Porto do Açu se apresenta como solução para a instalação de empresas do setor de Petróleo e Gás. No Porto poderão ser instaladas bases para movimentação e tratamento do petróleo, base de apoio para as operações offshore de Exploração e Produção e área dedicada à indústria de Petróleo e Gás.
Resultado financeiro
No 1º trimestre, a Prumo apresentou uma receita líquida de R$ 19,4 milhões. O incremento, se comparado ao mesmo período do ano passado, refere-se principalmente aos novos contratos com a Edison Chouest e a NFX. As despesas administrativas foram de R$ 30,2 milhões e ficaram em linha com o verificado no 2º trimestre do ano passado. O resultado financeiro líquido do período foi R$ 27,1 milhões e o lucro líquido no trimestre foi de R$ 2,1 milhões.
A Prumo terminou o 2º trimestre de 2014 com um saldo em caixa e equivalentes de R$ 310,3 milhões e com endividamento de R$ 2,52 bilhões incluindo os juros e atualização monetária.
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