De acordo com a Confederação Nacional do Transporte (CNT), a modernização da infraestrutura rodoviária é essencial para reduzir o “Custo Brasil”. Dessa maneira, a digitalização das rodovias é um tema mandatório, envolvendo tecnologias de real interesse para a economia, como IoT, IA e gestão de ativos.
Investimentos, regulação e inovação tornam-se cruciais para o avanço, pois o desafio é imenso. Tecnologias como sensores de pavimento para manutenção preditiva e sistemas V2X (Vehicle-to-Everything) – que permitem que veículos troquem informações com o ambiente, incluindo outros carros (V2V) e infraestrutura de trânsito como semáforos (V2I), pedestres (V2P) e redes (V2N) – podem transformar a gestão rodoviária, aumentando a segurança e a fluidez.
Além disso, o uso de Digital Twins – representação virtual de um objeto, processo ou sistema físico – para simulação e gerenciamento

De acordo com a Confederação Nacional do Transporte (CNT), a modernização da infraestrutura rodoviária é essencial para reduzir o “Custo Brasil”. Dessa maneira, a digitalização das rodovias é um tema mandatório, envolvendo tecnologias de real interesse para a economia, como IoT, IA e gestão de ativos.
Investimentos, regulação e inovação tornam-se cruciais para o avanço, pois o desafio é imenso. Tecnologias como sensores de pavimento para manutenção preditiva e sistemas V2X (Vehicle-to-Everything) – que permitem que veículos troquem informações com o ambiente, incluindo outros carros (V2V) e infraestrutura de trânsito como semáforos (V2I), pedestres (V2P) e redes (V2N) – podem transformar a gestão rodoviária, aumentando a segurança e a fluidez.
Além disso, o uso de Digital Twins – representação virtual de um objeto, processo ou sistema físico – para simulação e gerenciamento do ciclo de vida dos ativos é uma tendência consolidada, buscando operar a infraestrutura de forma mais inteligente. Nesse cenário, a CCR e a Ecorodovias são pioneiras na implementação de Sistemas de Transporte Inteligentes (ITS) em seus trechos.
Globalmente, empresas como a austríaca Kapsch Traffic (www.kapsch.net/en) e a alemã Siemens Mobility (www.mobility.siemens.com) fornecem a tecnologia base para projetos de rodovias inteligentes. Estudos técnicos, como os publicados pelo Transportation Research Board (TRB), validam a eficácia dessas tecnologias na redução de congestionamentos e acidentes.
Atualmente, projetos importantes estão em andamento no país. O sistema de pedágio sem paradas (Free Flow), implementado pela CCR na Rio-Santos (BR-101), é um marco que utiliza pórticos com câmeras e sensores para cobrança automática. A Ponte Rio-Niterói, sob gestão da Ecoponte, possui um centro de controle operacional que é referência em monitoramento em tempo real. Internacionalmente, o programa "Smart Motorway", no Reino Unido, é um caso de sucesso consolidado no uso de faixas de velocidade variáveis e monitoramento por IA, reduzindo congestionamentos, distribuindo o desgaste da pista e aumentando a eficiência no fluxo de veículos.
Mas a digitalização de rodovias vai além da instalação de sensores e câmeras, pois envolve ainda a criação de um ecossistema de dados seguro, com políticas de cibersegurança e interoperabilidade, que garantam a comunicação fluida entre veículos, infraestrutura e centros de controle.
Em resumo, a infraestrutura rodoviária enfrenta desafios que exigem uma abordagem tecnológica e integrada. Investimentos direcionados, inovações disruptivas e gestão de concessões orientada a dados são fundamentais. No Brasil, o futuro da logística depende de nossa capacidade de transformar as estradas em ativos digitais que promovam eficiência e desenvolvimento sustentável.
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