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Revista GC - Ed.44 - Dezembro 2013
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Concreto Hoje

Novas tecnologias em pisos de concreto

O mercado em expansão está ávido por novidades tecnológicas que agreguem benefícios como resistência, facilidade para limpeza e higienização e até reflexão de luz

O aquecimento do mercado de pisos industriais de concreto tem sido o principal incentivo para o lançamento de novas tecnologias. A Concrete Show, evento realizado em São Paulo em agosto último, trouxe novidades de empresas como Weber e Husqvarna. O mercado alvo dessas empresas – e de toda a indústria do setor – é o universo de 42 milhões de m²/ano de pisos industriais, passíveis de serem construídos. Os dados, referentes a 2011, são da Associação Nacional de Pisos e Revestimentos de Alto Desempenho (Anapre). Na década anterior, de acordo com a entidade, o Brasil tinha um potencial de 24 milhões de m²/ano em termos de pisos industriais, dos quais apenas 4,5 milhões de m² estariam seguindo corretamente as especificações técnicas e os controles apropriados.

Em resumo: há espaço para crescimento e, mais do que isso, um incremento bem fundamentado. Além de mercado, o uso de pisos industriais de concreto em ambientes internos agrega vários benefícios. Um deles é a economia de energia elétrica. Isso acontece em função das propriedades de polimento do piso que aumentam a reflexão da luz. Outr


O aquecimento do mercado de pisos industriais de concreto tem sido o principal incentivo para o lançamento de novas tecnologias. A Concrete Show, evento realizado em São Paulo em agosto último, trouxe novidades de empresas como Weber e Husqvarna. O mercado alvo dessas empresas – e de toda a indústria do setor – é o universo de 42 milhões de m²/ano de pisos industriais, passíveis de serem construídos. Os dados, referentes a 2011, são da Associação Nacional de Pisos e Revestimentos de Alto Desempenho (Anapre). Na década anterior, de acordo com a entidade, o Brasil tinha um potencial de 24 milhões de m²/ano em termos de pisos industriais, dos quais apenas 4,5 milhões de m² estariam seguindo corretamente as especificações técnicas e os controles apropriados.

Em resumo: há espaço para crescimento e, mais do que isso, um incremento bem fundamentado. Além de mercado, o uso de pisos industriais de concreto em ambientes internos agrega vários benefícios. Um deles é a economia de energia elétrica. Isso acontece em função das propriedades de polimento do piso que aumentam a reflexão da luz. Outro ponto a favor é a facilidade para limpeza e higienização, dispensando o uso de ceras e eliminando a formação de poeira. E a durabilidade complementa o rol de benefícios, visto que o piso de concreto tem um ciclo de vida mais longo, se comparado aos demais revestimentos disponíveis.

Tendo esse quadro em mente fica fácil entender o movimento da Weber, cujos produtos para reparação, reforço de estruturas, grautes, selantes, pisos industriais e impermeabilização contribuíram para obras recentes de infraestrutura. No rol listado pela fabricante estão a construção da Ponte Estaiada da cidade de São Paulo e a manutenção da Ponte do Mar Pequeno, em São Vicente (SP). Especificamente na área de pisos industriais, a empresa lançou o sistema Floor Niv Fin Rapid, na Concrete Show.

Trata-se de um contrapiso autonivelante, que promete tornar mais rápido e prático o processo de regularização e nivelamento fino de contrapisos, tanto para obras no setor residencial quanto no comercial. Entre as recomendações da tecnologia recém-lançada incluem-se a exigência de que o material seja aplicado em superfícies que receberão pisos vinílicos, laminados, carpetes, madeira e pedra. Outra condição é que tais superfícies não recebam grande pressão em função da movimentação de carga. De acordo com a previsão da Weber, o piso estará disponível para tráfego leve após três horas da aplicação. Já o revestimento poderá ser aplicado no dia seguinte.

Além do Niv Fin Rapid, a empresa reintroduziu outros produtos já direcionados para o mesmo nicho. É o caso do Niv Std, indicado como contrapiso básico para a regularização e nivelamento de lajes e áreas com tráfego leve. A solução contempla a aplicação tradicional (manual ou mecânica) e capacidade de receber qualquer tipo de revestimento com espessuras entre 20 e 50 mm, em uma única camada. Outro produto relançado é o Niv Ind, destinado à regularização e renovação de pisos industriais, áreas comerciais e estacionamentos. Em comum, esses locais têm a característica de serem submetidos ao trânsito constante de carga pesada.

A Husqvarna, empresa do setor que investe no crescimento do mercado de pisos industriais em concreto, lançou o Hiperfloor, em agosto, processo patenteado para polimento de pisos. Destinado às soluções de pavimento e decoração para indústrias, showrooms e outros tipos de estabelecimento, o sistema envolve três etapas.

A primeira delas é o uso das politrizes PG 530 e PG 820, ambas dotadas do sistema Dual Drive. Os equipamentos têm um sistema planetário com discos trabalhando na mesma direção ou em direções opostas, mas que removem a nata de concreto superficial de forma mais uniforme.

A segunda etapa envolve o estucador GM3000, também fabricado pela Husqvarna e indicado para preencher todas as imperfeições pré-existentes na superfície do concreto, logo após a escolha do tipo de acabamento.

Já o terceiro passo do sistema Hiperfloor é realizado por meio do Husqvarna Hiperhard, silicato aplicado para reagir com o hidróxido de cálcio existente na superfície do concreto. Essa substância aumenta a resistência à abrasão do piso, permitindo que ele seja polido novamente sempre que necessário.

O tamanho do mercado de pisos industriais

O histórico de produção de pisos industriais tem sido acompanhado pela Anapre e mostra uma evolução significativa desde o levantamento realizado em 2000. Em novembro de 2011, a entidade encomendou uma pesquisa para estimar o tamanho do setor de pisos industriais no Brasil, identificando a quantidade de metros quadrados de pisos executados naquele ano para comércios, indústrias e mercado logístico. Foram ouvidos projetistas e executores de piso, associações ligadas a esse segmento de produção e fornecedores de insumo, possibilitando a identificação da situação do País na ocasião.

No final daquele ano, o mercado estimado em 42 milhões de m² tinha crescido 20% em relação ao ano anterior. Em faturamento, o mercado de pisos industriais teria movimentado nada menos do que R$ 4,2 bilhões, em 2011. O conjunto de dados, reunidos pela entidade, foi consolidado no relatório O mercado de pisos industriais no Brasil: cenário e perspectivas do segmento, comercializado pela Anapre.

 

 

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