Os Jogos Olímpicos de 2016 já começaram. Nesse exato momento, estamos assistindo a uma corrida de obstáculos, tendo, de um lado, a prefeitura do Rio de Janeiro e as demais entidades envolvidas na realização do maior evento desportivo do planeta, e do outro, o próprio tempo. O grande desafio é entregar todas as instalações prometidas para realização das competições antes dos eventos-teste e da cerimônia de abertura dos jogos, no dia 5 de agosto.
Também está em jogo a conclusão de várias obras de mobilidade e infraestrutura, algumas das quais consideradas como legados para quem vive ou visita a Cidade Maravilhosa. Faltando menos de seis meses para o início das competições, um balanço oficial, realizado pela prefeitura carioca, no começo de janeiro, dá conta de que as execuções estão entre 90% e 100% concluídas.
A grande novidade, nesta última avaliação, ficou por conta do avanço nos trabalhos da Arena da Juventude. Até dezembro de 2015, a estimativa de avanço físico dessas obras era de 75%. Em janeiro, passou para 80%. O empreendimento, que fica no Comple
Os Jogos Olímpicos de 2016 já começaram. Nesse exato momento, estamos assistindo a uma corrida de obstáculos, tendo, de um lado, a prefeitura do Rio de Janeiro e as demais entidades envolvidas na realização do maior evento desportivo do planeta, e do outro, o próprio tempo. O grande desafio é entregar todas as instalações prometidas para realização das competições antes dos eventos-teste e da cerimônia de abertura dos jogos, no dia 5 de agosto.
Também está em jogo a conclusão de várias obras de mobilidade e infraestrutura, algumas das quais consideradas como legados para quem vive ou visita a Cidade Maravilhosa. Faltando menos de seis meses para o início das competições, um balanço oficial, realizado pela prefeitura carioca, no começo de janeiro, dá conta de que as execuções estão entre 90% e 100% concluídas.
A grande novidade, nesta última avaliação, ficou por conta do avanço nos trabalhos da Arena da Juventude. Até dezembro de 2015, a estimativa de avanço físico dessas obras era de 75%. Em janeiro, passou para 80%. O empreendimento, que fica no Complexo de Deodoro, na Zona Oeste do Rio, será sede das competições de esgrima, do pentatlo moderno, de algumas partidas do basquetebol e da esgrima em cadeira de rodas, durante os Jogos Paralímpicos.
Outra obra, que até dezembro também era motivo de preocupação, pelo lento avanço físico, era a do Velódromo, palco das provas de ciclismo de pista. Nesse caso, o percentual de conclusão dos trabalhos evoluiu, em cerca de um mês, de 76% para 80%. A prefeitura também comunicou a conclusão de mais duas instalações: a da Arena Carioca 1, na Barra da Tijuca, onde já foi realizado o evento-teste com competições de basquetebol e halterofilismo: e do Centro de Hóquei Sobre a Grama, localizado no Complexo Esportivo de Deodoro.
No total, já são sete instalações concluídas para os jogos: a Arena do Futuro, que receberá o handebol e goalball; o Centro Internacional de Transmissão (IBC); a pista de mountain bike; a pista de BMX; o circuito de canoagem slalom, o Campo de Golf e a Arena Carioca 1. Com isso, considerando as instalações para as atividades desportivas, as obras estão com um índice geral de 97% de conclusão.
Ao todo serão 33 locais que receberão disputas de medalhas, distribuídos em quatro regiões da cidade: Barra da Tijuca, Deodoro, Maracanã e Copacabana. Desse total, 14 estruturas estão em construção, fora as que serão temporárias ou vão receber adaptações para 2016. Por enquanto são R$ 2,34 bilhões do Parque Olímpico, R$ 2,9 bilhões da Vila dos Atletas e R$ 835,8 de Deodoro, com recurso dos governos federal e municipal, e parcerias público-privadas (PPPs).
Todos os 47 projetos relacionados aos Jogos totalizam investimentos de R$ 7,07 bilhões. A maior parte (60%) é financiada pelo setor privado. Já o custo total do evento, incluindo obras de infraestrutura e despesas de organização, chega a R$ 38,2 bilhões (avaliação realizada no início de fevereiro de 2016).
REGIÃO DA BARRA DA TIJUCA
Nesta região, estão localizados o Velódromo, as Arenas Cariocas 1,2 e 3; o Parque Aquático Maria Lenk; a Arena Rio; o Centro de Tênis; o IBC/MPC; o hotel; o Estádio Aquático. Trata-se do coração dos Jogos, onde serão disputadas 15 modalidades olímpicas e nove paralímpicas. Ao todo são 1,18 milhão de m², onde antes havia o Autódromo de Jacarepaguá.
Somando-se os lugares que serão disponibilizados em todas as arenas deste complexo, chega-se a um total de 107.750 lugares.
Nas várias arenas localizadas neste complexo, serão disputadas as modalidades de basquetebol, ciclismo de pista, handebol, saltos ornamentais, judô, taekwondo, tênis, esgrima, luta olímpica, ginástica artística, ginástica de trampolim, ginástica rítmica, nado sincronizado, natação e polo aquático.
Na programação dos Jogos Paralímpicos, estão previstas as competições de basquetebol em cadeira de rodas, bocha, futebol de 5, goalball, judô, natação, paraciclismo de pista, rugby em cadeira de rodas e tênis em cadeira de rodas.
Estima-se que todo o complexo exigiu investimentos da ordem de R$ 2,34 bilhões, sendo R$ 1,67 bilhão de parceria público-privada e R$ 666,3 milhões do governo federal.
Depois dos Jogos, as instalações esportivas farão parte do Centro Olímpico de Treinamento (COT) e o MPC e o IBC serão explorados pela iniciativa privada. O conjunto será atendido pelas linhas de BRT Transolimpica e Transcarioca.
Na virada do ano, 95% das obras estavam concluídas e a previsão de inauguração de toda a estrutura era o final do primeiro trimestre de 2016. Foram concluídas as passarelas de ligação da Via Olímpica com a Arena Carioca 1 e o Estádio Aquático, a ponte e a passagem de nível da Via Olímpica.
Rio Centro Pavilhão 2. O local, que recebeu instalações complementares, já está pronto e sediou, no segundo semestre de 2015, um evento-teste. As adaptações foram custeadas pelo Comitê Rio 2016. Com uma área total de 13 mil m², e capacidade para 6,5 mil pessoas, as instalações sediarão as competições de levantamento de peso e do halterofilismo paralímpico, servindo, ainda, como área para o treinamento do boxe, que vai ser disputado ao lado, no pavilhão 6.
Campo Olímpico de Golfe. Suas obras ficaram prontas em dezembro de 2015, cerca de três meses antes do prazo contratado. O campo foi construído em um terreno privado de 1,2 milhão de m², em uma área que era de proteção ambiental. Depois dos Jogos, será operado como uma instalação pública, aberto a não sócios, pagando-se um valor para jogar. O objetivo principal é promover o esporte no Brasil e atrair turistas de fora do País. O projeto foi questionado na Justiça pelo Ministério Público, devido ao aspecto ambiental. O evento-teste passou de novembro de 2015 para o 1º trimestre de 2016 para que a grama se desenvolva mais.
A estimativa de custo do empreendimento é de R$ 60 milhões (iniciativa privada) e sua capacidade é de 25 mil pessoas.
Arena Olímpica do Rio. A instalação está pronta, já que precisava apenas de adaptações, iniciadas no primeiro trimestre de 2015. As intervenções se concentraram na construção de uma nova rampa de acesso, repintura externa, adequação nas instalações elétricas e na estação de energia, além da revisão no sistema de exaustão da subestação elétrica e nova iluminação. O evento-teste será em abril de 2016. O custo estimado dessas intervenções é de R$ 10 milhões, permitindo que a Arena tenha capacidade para receber até 12 mil pessoas de uma só vez.
As modalidades desportivas, cujas disputas terão a Arena Olímpica do Rio como cenário são a Ginástica Artística, Ginástica de Trampolim e Ginástica Rítmica. Nos Jogos Paralímpicos, será disputado o Basquetebol em cadeiras de rodas.
Arena Carioca 1. As obras foram concluídas no terceiro trimestre de 2015 e o evento-teste foi realizado em janeiro de 2016. Tem capacidade para 16 mil pessoas, devendo abrigar, durante o megaevento, as disputas de Basquetebol, Basquetebol em cadeiras de rodas e Rugby em cadeiras de rodas. Depois dos Jogos, a capacidade vai diminuir para 5 mil lugares e servirá para competições locais e regionais. Vai fazer parte do Centro Olímpico de Treinamento (COT) e receberá atletas de 12 esportes olímpicos, incluindo instalações permanentes multiuso com áreas para atletas e técnicos, além de espaço para eventos culturais. As obras custaram cerca de R$ 1,678 bilhão (fazem parte da parceria público-privada que também inclui o IBC, o MPC, o hotel e a infraestrutura do Parque Olímpico).
Arena Carioca 2. No início de fevereiro, as obras apresentavam um avanço físico de 97%, estando dentro do cronograma de contrato. Na ocasião estavam sendo instaladas as cadeiras da arquibancada temporária, o piso monolítico e as paredes divisórias. As obras estavam concentradas, ainda, na fixação das portas dos compartimentos e instalação das louças e metais. Durante os Jogos Olímpicos, serão realizadas no local as competições de Judô e Luta Olímpica. Nos Jogos Paralímpicos, o local será cenário para as competições de Bocha. Depois dos Jogos, as cadeiras serão retiradas e o local será integrado ao Centro Olímpico de Treinamento (COT) para o treinamento de 12 esportes olímpicos. As lutas terão instalações permanentes de treinamento. Além das lutas, as modalidades praticadas serão levantamento de peso, judô, badminton, esgrima, ginástica rítmica, ginástica de trampolim e tênis de mesa. Haverá também vestiários, salas para treinadores e uma grande loja de material esportivo. O evento-teste será em março de 2016, com o judô.
Foi dimensionado para receber 10 mil pessoas e a estimativa de custo é de R$ 1,678 bilhão (faz parte da parceria público-privada que inclui o IBC, o MPC, o hotel e a infraestrutura do Parque Olímpico).
Arena Carioca 3. Ficou pronta no terceiro trimestre de 2015, conforme estabelecido no cronograma, para receber as competições de Esgrima e Taekwondo. Sua capacidade é para 10 mil pessoas e custou cerca de R$ 1,678 bilhão (faz parte da parceria público-privada que inclui o IBC, o MPC, o hotel e a infraestrutura do Parque Olímpico). Depois dos Jogos, vai se transformar no maior Ginásio Experimental Olímpico (GEO) da cidade, para 850 alunos em horário integral. Trata-se de uma escola vocacionada para o esporte com laboratórios de ciências e mídias e duas salas multiuso. As modalidades esportivas oferecidas serão judô, lutas, tênis de mesa, futsal, badminton, basquete, handebol, vôlei, natação e atletismo. Uma pista de atletismo será construída atrás da Arena Rio. Não terá eventos-teste.
Velódromo Olímpico do Rio. É a obra esportiva mais atrasada da Olimpíada de 2016. Além disso, vai ficar R$ 24,8 milhões mais cara em relação ao orçamento original. A Prefeitura do Rio autorizou, no final do ano passado, a assinatura de um termo aditivo ao contrato para a construção do Velódromo Olímpico, que agora custará ao menos R$ 138 milhões. Segundo a prefeitura do Rio, o aumento no custo da obra do velódromo se deveu a mudanças no método construtivo da arena. Inicialmente, peças para montagem do espaço seriam moldadas in loco. Durante a obra, entretanto, decidiu-se que essas peças chegariam já moldadas de uma fábrica. “Isso permite mais rapidez na construção”, justificou a EOM (Empresa Olímpica Municipal).
A instalação deveria ter ficado pronta em dezembro, mas, segundo o município, está com apenas 76% de avanço. Em fevereiro desse ano, a obra estava concentrada na colocação da pista de madeira, a ser construída com pinho importado da Sibéria. Quando concluído, o velódromo abrigará as disputas de Ciclismo e Paraciclismo de Pista, comportando um público de 5 mil pessoas. Após os Jogos de 2016, o novo Velódromo da cidade fará parte do Centro Olímpico de Treinamento (COT), voltado para atletas de alto rendimento, e permitirá que o Rio possa sediar competições internacionais.
O centro da pista receberá equipamentos para a prática de taekwondo, esgrima, boxe e levantamento de peso. O velódromo poderá ter 740 alunos por mês de projetos sociais. O evento-teste que deveria ocorrer em março de 2016 foi adiado para maio por atraso na montagem da pista.
Arena do Futuro. As instalações desportivas foram concluídas em janeiro de 2015. Ocupando uma área de cerca de 35 mil m², a arena é dotada de arquitetura nômade. Será desmontada depois dos Jogos e transformada em quatro escolas. Começou a ser construída em abril de 2014. Os eventos-teste serão em abril (handebol) e maio (golball) de 2016. A estimativa de custo é de R$ 146,8 milhões, com recursos do governo federal e execução da prefeitura, e a capacidade é de 12 mil pessoas. Lá serão disputadas as modalidades de Handebol (Olímpíada) e Goalball (Paralimpíada)
Centro Olímpico de Tênis. Suas obras também estão atrasadas. Após sucessivos adiamentos na conclusão do empreendimento e problemas no pagamento de funcionários, a Prefeitura do Rio de Janeiro cancelou o contrato com o consórcio responsável pela construção do Centro, formado pelas empresas Ibeg/Tangran/Damini. Elas foram multadas em R$ 11 milhões pelo não-cumprimento de prazos e de cláusulas contratuais. No início de fevereiro faltavam cerca de 10% dos serviços contratados. Na ocasião, ainda não estava definido que empresa iria finalizar a obra, iniciada em novembro de 2013, cuja conclusão estava prevista para o terceiro trimestre de 2015. .
Depois das Olimpíadas, nove das 16 quadras serão mantidas como parte do Centro Olímpico de Treinamento (COT), além de escolinhas A quadra principal terá capacidade para 10 mil lugares. Para cortar os custos, apenas 1/4 da cobertura foi feita, justamente na parte que vai abrigar os dirigentes do COI. A quadra 2 vai comportar 5 mil pessoas, e a quadra 3, 3 mil - ambas serão temporárias. As sete quadras menores terão capacidade para 250 pessoas, e outras seis serão para aquecimento. O evento-teste ocorreu em dezembro de 2015.
A construção da arena custaria R$ 175,4 milhões. Só a obra, porém, já consumiu R$ 191,1 milhões – isso sem contar os R$ 10,6 milhões reservados para sua manutenção e as correções monetárias do contrato. A exemplo do que ocorreu com o Velódromo, o aumento no custo do Centro Olímpico de Tênis se deveu a mudanças do método construtivo. Inicialmente, peças para montagem seriam moldadas in loco, mas, posteriormente, optou-se pela utilização de peças pré-fabricadas, para garantir mais rapidez na construção.
Além do tênis, as instalações vão receber as competições de Futebol de 5 e de Tênis em cadeiras de rodas, ambos das Paralímpíadas.
Estádio Aquático Olímpico. As obras seguem dentro do prazo, com previsão de conclusão no primeiro trimestre de 2016. Como o Parque Aquático Maria Lenk não atende a competições olímpicas, optou-se por levantar uma arena temporária para a natação e os jogos finais do pólo aquático. Serão duas piscinas, uma de competição e outra de aquecimento. Além delas, todas as estruturas serão desmontáveis. Com avanço físico de 95% das obras, o Estádio chegou à fase de acabamentos e retoques finais. As piscinas também estão em fase final de montagem. O mesmo acontece com a pavimentação externa e a instalação dos refletores. A cobertura e a estrutura das arquibancadas estão concluídas. O evento-teste será em abril de 2016, com natação olímpica e paralímpica. A capacidade inicial de 18 mil torcedores foi reduzida para 13.750 para abrigar a imprensa, convidados e câmeras de transmissão.
A previsão de custo é de R$ 225,3 milhões, com recursos do governo federal e execução da prefeitura.
Centro Internacional de Transmissão (IBC). A Obra foi entregue ao Comitê Rio 2016, em janeiro, para a configuração dos estúdios de televisão. Destinado às emissoras de TV e rádio com direitos de transmissão dos Jogos, o IBC tem 85 mil m² e funcionará 24 horas por dia durante os Jogos, com capacidade para 10 mil jornalistas. As fundações da instalação compreendem predominantemente a instalação de estacas metálicas que formataram as estruturas de sustentação do prédio. As estruturas foram cravadas no solo por bate-estacas hidráulicos e atingiram até 40 metros de profundidade. Ao todo, foram utilizadas nas fundações 5 mil toneladas de perfis metálicos. Depois de 2016, o prédio será explorado pela iniciativa privada. O custo das instalações foi de R$ 1,678 bilhão (faz parte da parceria público-privada que inclui o MPC, as Arenas Cariocas 1, 2 e 3, o hotel e a infraestrutura do Parque Olímpico).
Centro Principal de Mídia (MPC). As obras prosseguem dentro do prazo, com previsão de conclusão para o final do primeiro trimestre de 2016. Com 27 mil m², o MPC reunirá toda a mídia credenciada para a cobertura dos Jogos. . Assim como o IBC, vai operar 24 horas por dia durante os Jogos, dando suporte aos profissionais da imprensa nacional e internacional. No MPC, os trabalhos começaram com a instalação de paredes de contenção e de estacas dos tipos escavada e barrilete, a uma profundidade média de 30 metros.
O processo de execução consistiu na escavação do solo com uma perfuratriz hidráulica. Em seguida, foram realizados a introdução da ferragem e o preenchimento de concreto. Ao todo, serão construídos na área do MPC 410 metros lineares de paredes de contenção e executadas 200 estacas, que resultarão na utilização de 14 mil m³ de concreto e 415 mil quilos de aço. Depois de 2016 será explorado pela iniciativa privada.
A previsão de custo é de R$ 1,678 bilhão.
Parque Aquático Maria Lenk. Construído para sediar as competições de natação dos Jogos Panamericanos de 2007, o Maria Lenk também teve sua reforma concluída. Entre as intervenções realizadas está a reforma da piscina de aquecimento. Foi construída uma sala chamada de tanque seco, para aquecimento e treinamento dos atletas de saltos em cama elástica. Também foram reformados a plataforma de saltos e o posto médico. Há ainda novos banheiros para pessoas com limitação física. O investimento da Prefeitura na adequação da instalação foi de R$ 21,4 milhões.
Com isso, o parque está pronto para receber as competições de saltos ornamentais e nado sincronizado dos Jogos Olímpicos.. O evento-teste dos saltos ornamentais aconteceu de 19 a 24 de fevereiro, com a Copa do Mundo da modalidade, quando foram disputadas 92 vagas olímpicas por 272 atletas de 49 países.
Durante os Jogos, até 5 mil pessoas poderão assistir às competições de Nado Sincronizado, Polo Aquático e Saltos Ornamentais. De acordo com a Prefeitura, após os Jogos Olímpicos, o Maria Lenk se manterá voltado para atletas de alto rendimento, mas também receberá cerca de 800 alunos de projetos sociais. Eles poderão praticar natação, polo aquático, nado sincronizado e saltos ornamentais. O objetivo é que o espaço seja sede de competições nacionais e internacionais.
Vila dos Atletas. Ainda dentro do complexo da Região da Barra da Tijuca, está em fase de conclusão a Vila dos Atletas. São 31 prédios, divididos em sete condomínios, com o total de 3.604 apartamentos e 10.160 quartos com capacidade para hospedar cerca de 18 mil atletas e oficiais. Durante os Jogos, cerca de 10 mil profissionais - entre funcionários, terceirizados e voluntários - atuarão na operação da Vila, que ocupa 475.000 m² de área. A empreiteira da obra é a Carvalho Hosken. Depois dos Jogos, a Vila dos Atletas será transformada um condomínio particular.
O custo do empreendimento é de R$ 2,9 bilhões, com recursos da iniciativa privada (ver detalhes nesta edição).
REGIÃO DE DEODORO
Palco de 11 modalidades olímpicas e quatro paralímpicas durante os Jogos de 2016, o Complexo Esportivo de Deodoro já possui cerca de 60% das instalações permanentes existentes. O local começou a se transformar com o início das obras de preparação para a competição, no dia 3 de julho de 2014. A previsão de conclusão das intervenções é para o segundo semestre de 2016. As instalações já existentes são: Centro Olímpico de Hóquei sobre Grama, Centro Nacional de Tiro Esportivo, Centro Nacional de Hipismo e Centro Aquático de Pentatlo Moderno. As que serão construídas: Centro Olímpico de BMX, Estádio Olímpico de Canoagem Slalom e Arena da Juventude. Já as temporárias: Parque Olímpico de Mountain Bike e Arena de Rugby e Pentatlo Moderno. Para a licitação, a região foi dividida em Área Sul (Centro Nacional de Hipismo) e Área Norte (Parque Radical, Arena da Juventude, Centro Nacional de Hóquei sobre Grama, Centro Aquático de Deodoro, Centro Nacional de Tiro Esportivo e Estádio de Deodoro).
Para a região, os jogos Rio 2016 deixarão como legado uma nova infraestrutura de centros comerciais e de lazer, assim como as instalações esportivas que comporão o Parque Radical. Investimentos substanciais em infraestrutura de transporte vão melhorar o acesso desta região à Barra e a outras regiões do Rio.
Pista de Mountain Bike. A pista, localizada no Parque Radical de Deodoro, foi aprovada no evento-teste realizado em outubro de 2015, o Desafio Internacional de Mountain Bike. Atletas e dirigentes da modalidade se declararam surpresos com as instalações, que teriam superado suas expectativas. O percurso, de cerca de 6 km de extensão, foi construído em um morro dentro do Parque Radical, ao lado do circuito de canoagem slalom e da pista de BMX. Tem diferenças significativas de altura e pistas de terra, pedra, grama, raízes e água, em trilhas sinuosas com subidas, compondo um circuito que permitirá aos competidores passar pela plateia mais de uma vez durante a prova. Depois dos Jogos, vai diminuir de tamanho para servir de diversão para a população. As obras foram realizadas com recursos do governo federal e execução do municipal, e fazem parte do conjunto de obras do Parque Radical de Deodoro, estimadas em R$ 647,1 milhões. Tem capacidade 27.500 pessoas (2.500 temporários e 25.000 em pé). Lá serão realizadas as competições de Ciclismo e Mountain Bike.
Estádio de Canoagem Slalom. Mais uma instalação com obras concluídas. Considerada uma das obras mais complexas, do conjunto de instalações desportivas dos Jogos, consiste em simular a correnteza de um rio. Quatro bombas vão captar 26.000 m³ de água, volume equivalente a sete piscinas olímpicas. Obstáculos artificiais serão distribuídos pelos canais para simular pedras encontradas em corredeiras naturais, criar ondas, piscinas e remoinhos por onde os atletas terão que passar em um percurso determinado, de cima para baixo. O circuito teve seu projeto original reduzido em 40% para reduzir custos e começou a sair do papel em agosto de 2015. Depois dos Jogos servirá como treinamento de atletas de alto rendimento e para diversão da população. As obras, que fazem parte do Parque Radical de Deodoro, têm recursos do governo federal e execução do municipal. Está dentro do orçamento de R$ 647,1 milhões da área norte de Deodoro. Tem capacidade para 8.000 lugares temporários.
Arena da Juventude. No balanço das obras Olímpicas, divulgado no início deste ano, a Prefeitura do Rio destaque o avanço nos trabalhos da Arena da Juventude: a sede dos campeonatos de Esgrima, Pentatlo Moderno, Basquete e Esgrima em cadeira de rodas passou dos 75% de conclusão, em dezembro de 2015, para 80% em janeiro. A previsão de conclusão é primeiro trimestre de 2016. Serão 2 mil lugares permanentes e 3 mil temporários. Não haverá evento-teste. Esse empreendimento também está incluído no orçamento de R$ 647,1 milhões destinado à região de Deodoro. Os recursos são do governo federal e a execução é da prefeitura.
Centro Olímpico de BMX. Também integrante do Parque Radical, a pista de terra, com um traçado de 400 m de extensão, teve as obras iniciadas em julho de 2014 e foi a primeira a ser entregue, em setembro de 2015. Depois dos Jogos, servirá como treinamento para atletas de alto rendimento e para diversão da população. As obras têm recursos do governo federal e execução do municipal. O evento-teste aconteceu em outubro de 2015, com o Desafio Internacional de BMX, que reuniu 96 atletas de 30 países. As instalações têm 7.500 lugares temporários e fazem parte do conjunto de obras do Parque Radical de Deodoro, estimadas em R$ 647,1 milhões.
Centro Olímpico de Tiro. Construído para os Jogos Pan-americanos Rio 2007, o Centro Olímpico de Tiro precisava de poucas modificações para sediar as competições de tiro esportivo tanto nos Jogos Olímpicos como nos Paralímpicos em 2016. Os sete estandes da precisavam de adequações, como reformas elétrica e hidráulica. Receberam novas esquadrias e foram climatizados. Como não havia condições para aumentar a capacidade de público, um estande temporário para as finais de tiro e carabina, com 2 mil lugares, teve que ser construído. No tiro ao prato, uma cerca foi elevada para cobrir a visão do trânsito da Avenida Brasil. Mas as obras atrasaram e o estande temporário ainda estava sendo concluído até o início de fevereiro, quando deveria ter sido inaugurado no quarto trimestre de 2015. Ao final das obras, o centro, que integra o conjunto de intervenções da área norte de Deodoro, deverá ter capacidade para receber 7.250 pessoas. Lá serão disputadas as modalidades de Tiro Esportivo Olímpico e Paralímpico.
Centro Aquático de Deodoro. As instalações já existiam, como parte do Círculo Militar, mas tiveram que passar por uma reforma completa, que incluía a modernização da piscina, para atender às exigências do COI, e sediar as disputas de Natação do Pentatlo Moderno. A área ganhará, também, uma arquibancada para 2 mil pessoas. As obras foram iniciadas em julho de 2014 e encontram-se com cronograma atrasado. O centro aquático, orçamento de R$ 4,4 milhões ,está localizado próximo a duas outras instalações que serão utilizadas na disputa do pentatlo: a arena de Deodoro (esgrima) e a arena de rúgbi e pentatlo moderno (hipismo e combinado). O evento-teste está programado para o período entre 10 e 14 de março, com a disputa da segunda etapa da Copa do Mundo de Pentatlo Moderno.
Centro Olímpico de Hóquei. Com obras concluídas no quarto trimestre de 2015, o Centro Olímpico de Hóquei teve dois campos existentes adaptados para os Jogos de 2016. Foram construídos vestiários, uma arquibancada permanente de 2.500 lugares na quadra principal e um centro de administração. Durante os Jogos, serão disponibilizados 5 mil assentos temporários na quadra secundária e 7,5 mil na quadra principal. O evento-teste ocorreu em novembro de 2015. O Centro Olímpico de Hóquei faz parte do orçamento de R$ 647,1 milhões da área norte de Deodoro. Recursos do governo federal e execução da prefeitura.
Centro Olímpico de Hipismo. As obras estão atrasadas em relação ao cronograma de projeto. Em 21 de janeiro, a Prefeitura do Rio rompeu o contrato com a Ibeg, responsável pela construção do Centro Olímpico, por causa dos atrasos, multando-a em R$ 10,1 milhões, e assinou contrato com outra construtora. O cronograma está bastante apertado, já que os primeiros cavalos são esperados para o dia 29 de julho, com o início das competições marcado para 6 de agosto. No final de janeiro, o ritmo de trabalho no canteiro de obras havia sido drasticamente reduzido, por falta de trabalhadores. Dos 200 que costumavam trabalhar no projeto, restavam menos de 30.
Construído para os Jogos Pan-americanos Rio 2007, o Centro Olímpico de Hipismo fica no Parque Olímpico de Deodoro, teve que ser adaptado para ser o palco das competições Olímpicas e Paralímpicas de Hipismo com Adestramento, Hipismo CCE, Hipismo com Saltos e Hipismo Paralímpico. A pista de cross country, as pistas de treinamento e a arena de saltos e adestramento foram adaptadas e ampliadas. Foram construídas uma nova clínica veterinária e novas baias para os cavalos. Três edifícios de seis andares, com um total de 72 apartamentos vão acomodar tratadores e veterinários. A arena de salto e adestramento terá 14.200 lugares, sendo 1.200 permanentes e 13 mil temporários. A arena de cross country terá 20 mil espectadores em pé e 1.000 assentos temporários.
Estádio de Deodoro (Estádio de Pentatlo Moderno e Rugby). Construído ao lado da Arena da Juventude e do Centro Aquático, o Estádio de Deodoro é uma instalação temporária e completa os locais de disputa para o Pentatlo Moderno, recebendo o Hipismo e o evento combinado. A proximidade de poucos metros entre as três instalações permitirá que atletas e espectadores possam acompanhar de perto todas as etapas do pentatlo com facilidade. A instalação receberá também as partidas de Rúgbi e de Futebol de 7. O orçamento de R$ 643,7 milhões engloba, além do Estádio de Deodoro, toda a parte norte da região, que conta com as três instalações do Parque Radical, o Centro Nacional de Hóquei sobre Grama, a Arena da Juventude e as adequações do Centro Aquático de Pentatlo Moderno e do Centro Nacional de Tiro Esportivo.
O início das obras foi em agosto de 2014, com previsão de conclusão para fevereiro de 2016. As obras estão atrasadas, com avanço físico de cerca de 65%. O evento-teste está marcado para março de 2016 e sua capacidade é para 15 mil pessoas. O investimento previsto era de R$ 659,6 milhões. O empreendimento foi licitado por R$ 647, 1 milhões e contratado, sem aditivos, por R$ 643,7 milhões.
REGIÃO DO MARACANÃ
Com quatro instalações permanentes, é aqui onde tudo começa, com a tocha olímpica chegando ao estádio Maracanã no dia 5 de agosto de 2016. Além da cerimônia de abertura, o local vai receber a cerimônia de encerramento e as finais de futebol. O Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, será o palco do carro-chefe das Olimpíadas: o atletismo. A região ainda conta com o Sambódromo e o Maracanãzinho.
Estádio Olímpico João Havelange. Popularmente conhecido como Engenhão, o estádio foi construído para os Jogos Pan-Americanos Rio 2007 e terá sua capacidade temporariamente ampliada de 45.000 para 60.000 espectadores, além de passar por modernização da pista de atletismo. O entorno do estádio receberá grandes intervenções urbanas para facilitar a sua operação. Os benefícios para o bairro de Engenho de Dentro vão desde a implantação, já finalizada, de 3,7 km de novas galerias de águas pluviais, além da criação da Praça do Trem, que vai resgatar galpões ferroviários abandonados. As obras, que estão atrasadas, começaram no segundo semestre de 2015, com previsão de conclusão em janeiro de 2016. O custo das obras, estimado inicialmente em R$ 33,5 milhões, com recursos do governo federal, já subiu para R$ 52 milhões.
Elas se concentraram na recuperação da cobertura, ampliação da capacidade, troca da pista de atletismo, implantação de rede de média tensão, instalação de novo sistema de som, infraestrutura para cabeamento de telecomunicações, aumento do número de câmeras de segurança, adaptação da rampa externa, aumento do número de projetores e melhorias na iluminação da pista. O entorno também está sendo reurbanizado, com obras orçadas em R$ 115,7 milhões
A execução ficou a cargo do município. O Engenhão será o cenário para as disputas nas modalidades olímpicas de Atletismo e Futebol e na Modalidade Paralímpica de Atletismo, com entrega previstapara o final do primeiro trimestre de 2016.
Estádio do Maracanã. De acordo com o governo estadual, as obras de adequação do Maracanã deixaram o equipamento pronto para receber os Jogos Rio 2016. Em 2013, o COI fez um alerta sobre as medidas dos túneis de acesso ao campo e a nova cobertura do estádio, que não suportaria uma carga extra de 120 toneladas para as cerimônias de abertura e encerramento das Olimpíadas e Paralimpíadas - a estrutura recebe no máximo 81 toneladas. O governo estadual afirma já ter se entendido com o COI a respeito das medidas do túnel e sobre a cobertura. Segundo a Concessionária Maracanã, o COI não fez nenhuma nova solicitação até o momento. A capacidade do Maracanã é hoje de 78.600 lugares e lá serão disputadas as partidas de futebol.
Maracanãzinho. O Maracanãzinho será a sede do vôlei nas Olimpíadas. Com o ginásio reformado para o Pan de 2007, a maior intervenção para o Rio 2016 seria a construção de duas quadras de aquecimento, uma exigência do COI. Seriam localizadas no terreno da Escola Municipal Friedenreich, ao lado, cuja demolição chegou a ser anunciada. Porém, o governo estadual desistiu após pressão da opinião pública. A solução foi construir uma quadra dentro do ginásio e reformar a da escola para ter um segundo espaço de aquecimento.
Com a decisão do Consórcio Maracanã, dono da concessão do Estádio do Maracanã, de não bancar as obras de adaptação, o governo do Rio de Janeiro decidiu usar incentivos fiscais para garantir a execução das obras, tanto do ginásio do Maracanãzinho quanto do Parque Aquático Julio Delamare, a seu lado. De acordo com a SEELJE (Secretaria Estadual de Esporte, Lazer e Juventude do Rio), os projetos de reforma dos espaços foram incluídos na lei do “ICMS Olímpico”, aprovada ano passado. Pela lei, empresas dispostas a executar projetos essenciais para a Olimpíada podem realizá-los e depois descontar o montante investido na empreitada no valor dos impostos devidos ao Estado. As reformas do Maracanãzinho e do Julio Delamare consumirão R$ 44 milhões desse incentivo. A previsão de capacidade, com a conclusão das obras, é de 12 mil pessoas.
Sambódromo. Primeiro equipamento olímpico entregue, passou por uma reforma de nove meses concluída em fevereiro de 2012. O setor 2 foi reconstruído e novos módulos e arquibancadas foram instalados. As disputas do tiro com arco terão capacidade para 6 mil pessoas e a partida e chegada da maratona deverão atrair 30 mil pessoas. As obras custaram R$ 35 milhões (R$ 30 milhões da iniciativa privada e R$ 5 milhões da prefeitura). No local serão disputados Tiro com Arco (Olímpico e Paralímpico) e Atletismo
REGIÃO DE COPACABANA
Em Copacabana concentram-se muitas instalações temporárias, com necessidade apenas de montagem de arquibancadas em datas mais próximas ao início dos Jogos. É o caso da Arena de Copacabana, que será erguida nas areias da praia para receber os jogos de vôlei de praia. A única instalação esportiva permanente na região é a Marina da Glória, cujas obras de adaptação estão em curso.
Arena de Vôlei de Praia. A arena será construída provisoriamente entre as praias de Copacabana e do Leme, um ponto tradicional do vôlei de praia. Inicialmente deverá ter a capacidade de receber 12 mil pessoas, mas as arquibancadas serão reduzidas devido a cortes de gastos para evitar um estouro no orçamento, segundo informou o comitê organizador Rio 2016, no início de janeiro. Os organizadores dos Jogos não informaram o número exato de assentos perdidos na reformulação da arena, nem o custo estimado da montagem, uma vez que os detalhes ainda estão sendo finalizados.
Estádio da Lagoa. Sem pagamento do governo, as obras no Estádio de Remo, na Lagoa Rodrigo de Freitas pararam e estão atrasadas, faltando cerca de 20% para serem concluídas. O Governo diz que falta repasse do Banco do Brasil, que, por sua vez, assegura que os pagamentos estão em dia. Por causa de corte de gastos, a arquibancada flutuante que estava prevista no projeto inicial, com capacidade para 4.000 espectadores, deve ser descartada. O valor da obra ainda não foi divulgado pela Autoridade Pública Olímpica (APO), mas o Comitê Rio 2016 trabalha com orçamento de cerca de R$ 7,4 bilhões para a organização do evento. A previsão de conclusão da obra era o segundo semestre de 2015.
Reformado para o Pan de 2007, o Estádio de Remo da Lagoa deverá ganhar um novo partidor e uma raia de boias. A torre de chegada, tombada pelo município, terá que ser derrubada para a construção de outra, para aumentar a área de escape dos barcos após a linha de chegada. Quatro novos deques flutuantes serão construídos. As garagens dos barcos serão reformadas. Em agosto do ano passado, o governo estadual anunciou uma série de intervenções para melhorar a qualidade da água.
No local serão disputadas as competições de Canoagem e Remo Olímpicos e Paralímpicos.
Marina da Glória. O local foi o primeiro a ter um evento-teste, em agosto de 2014, e agora passa por obras de adequação, com modernização das instalações existentes. As 167 vagas para barcos dentro da água e 73 vagas secas passarão para 415 e 240 vagas, respectivamente. As obras começaram em dezembro de 2014, com previsão de conclusão no primeiro trimestre de 2016, com custo estimado em R$ 60 milhões. Sua capacidade será de 10.000 expectadores, para assistir às modalidades de Vela Olímpica e Paralímpica.
Forte de Copacabana. O local, regularmente utilizado para competições de maratona aquática e triatlo, vai receber 5 mil lugares temporários ao longo da Avenida Atlântica voltados para a praia. Será o ponto de partida da Maratona Aquática, do Triatlo e do Paratriatlo.
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