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Revista GC - Ed.67 - Março 2016
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Especial Jogos Olímpicos 2016

Logística sofisticada para garantir sucesso dos Jogos

Os números são grandiosos e fogem da rotina dos esquemas de logística praticados usualmente. Ao todo, serão mais 30 milhões de itens a serem usados pelos quase 15 mil atletas e suas equipes técnicas, participantes dos Jogos Rio 2016. São cerca de 120 mil cadeiras, 30 mil camas, 30 mil colchões, 25 mil mesas, 18 mil sofás (mobiliário para a Vila dos Atletas), 36 mil bagagens de atletas, 980 mil equipamentos esportivos, 8,6 mil amostras de antidoping e 300 quilômetros de barreiras (alambrado), a serem transportados e armazenados em uma área de 100 mil m2, divididos em três armazéns – dois deles localizados no município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense e um na Barra da Tijuca. Somados, os três ocupam um espaço equivalente a 12 estádios do Maracanã.

Os dois maiores depósitos, em Duque de Caxias, ocupam juntos uma área de 80 mil m2. Desde setembro do ano passado, esse complexo de recepção e distribuição vem recebendo materiais procedentes de 205 países das mais diversas partes do mundo.

Além dos números grandiosos, a operação de logística dedicada aos Jogos Olímpicos tem outra característica peculiar: o grande mix de itens muito diferentes entre si, em tamanho, forma, peso e destinação, indo de pequenas bolas de tênis de mesa a obstáculos para saltos das competições de hipismo, passando por canoas, remos, bicicletas, cones e barreiras usadas na organização dos eventos.

Essa falta de padronização e a intensa movimentação desses itens, concentrada num curto intervalo de tempo, se constituem em grande desafio, do ponto de vista da logística.

Os dois depósitos gigantes de Duque de Caxias ocupam juntos uma área de 80 mil m2 e estão situados a cerca de 30 km do Complexo Desportivo da Barra da Tijuca, a 20 km do complexo de Deodoro e a 28 km dos locais de provas da Praia de Copacabana. Isso representa um deslocamento de pouco mais de meia hora, entre o depósito e qualquer um desses pontos.

Para operar toda essa estrutura, o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos assinou contrato de parceria com os Correios. Serão mais de 17 mil entregas, num esforço envolvendo mais de duas mil pessoas. Serão utilizados cerca de 170 caminhões e dois mil equipamentos de movimentação - prateleiras, empil


Os números são grandiosos e fogem da rotina dos esquemas de logística praticados usualmente. Ao todo, serão mais 30 milhões de itens a serem usados pelos quase 15 mil atletas e suas equipes técnicas, participantes dos Jogos Rio 2016. São cerca de 120 mil cadeiras, 30 mil camas, 30 mil colchões, 25 mil mesas, 18 mil sofás (mobiliário para a Vila dos Atletas), 36 mil bagagens de atletas, 980 mil equipamentos esportivos, 8,6 mil amostras de antidoping e 300 quilômetros de barreiras (alambrado), a serem transportados e armazenados em uma área de 100 mil m2, divididos em três armazéns – dois deles localizados no município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense e um na Barra da Tijuca. Somados, os três ocupam um espaço equivalente a 12 estádios do Maracanã.

Os dois maiores depósitos, em Duque de Caxias, ocupam juntos uma área de 80 mil m2. Desde setembro do ano passado, esse complexo de recepção e distribuição vem recebendo materiais procedentes de 205 países das mais diversas partes do mundo.

Além dos números grandiosos, a operação de logística dedicada aos Jogos Olímpicos tem outra característica peculiar: o grande mix de itens muito diferentes entre si, em tamanho, forma, peso e destinação, indo de pequenas bolas de tênis de mesa a obstáculos para saltos das competições de hipismo, passando por canoas, remos, bicicletas, cones e barreiras usadas na organização dos eventos.

Essa falta de padronização e a intensa movimentação desses itens, concentrada num curto intervalo de tempo, se constituem em grande desafio, do ponto de vista da logística.

Os dois depósitos gigantes de Duque de Caxias ocupam juntos uma área de 80 mil m2 e estão situados a cerca de 30 km do Complexo Desportivo da Barra da Tijuca, a 20 km do complexo de Deodoro e a 28 km dos locais de provas da Praia de Copacabana. Isso representa um deslocamento de pouco mais de meia hora, entre o depósito e qualquer um desses pontos.

Para operar toda essa estrutura, o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos assinou contrato de parceria com os Correios. Serão mais de 17 mil entregas, num esforço envolvendo mais de duas mil pessoas. Serão utilizados cerca de 170 caminhões e dois mil equipamentos de movimentação - prateleiras, empilhadeiras, trator, guindaste e outros. No total, serão aproximadamente 200 veículos, que percorrerão 1,2 milhão de quilômetros.

Empresa 100% estatal, os Correios - que foram selecionados em um processo de concorrência internacional - repetem a experiência bem sucedida da operação logística dos Jogos Pan Americanos Rio 2007, quando ficaram encarregados de todo o transporte e montagem da estrutura da competição. Foi a primeira vez no mundo em que uma empresa de correios realizou uma atividade desse tipo. Além de operadores logísticos, os Correios também patrocinam a realização dos Jogos Rio 2016.

A parceria com os Correios começou em maio de 2013, a partir de um processo de licitação. O relacionamento com o Comitê Organizador dos Jogos se estreitou com o planejamento e com os eventos-teste. Muitos dos equipamentos precisam de um cuidado especial, tanto no que diz respeito ao transporte quanto no armazenamento. Todos os funcionários receberam treinamentos realizados por membros do Comitê para entender as especificidades de cada um deles. Agilidade na entrega e organização dentro dos depósitos são algumas das tarefas dos funcionários que trabalham diariamente no local.

 

 

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