Como apontado em diversas ocasiões pela ABCR (Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias) e outras entidades setoriais, o transporte rodoviário é essencial para o deslocamento de mercadorias e pessoas no Brasil. Com maior disponibilidade de infraestrutura em relação a outros modais, o segmento é responsável pela movimentação de aproximadamente 65% das cargas e de 95% dos passageiros em trânsito no país.
Todavia, fatores como a falta de integração intermodal e a própria limitação de extensão da malha – considerando as necessidades de um território continental – mantêm o modal em constante sinal de alerta. Em relação à demanda de utilização, por exemplo, a entidade observa um crescimento expressivo na frota nos últimos anos, com destaque para veículos pesados. “Há uma discrepância entre a expansão desse segme

Como apontado em diversas ocasiões pela ABCR (Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias) e outras entidades setoriais, o transporte rodoviário é essencial para o deslocamento de mercadorias e pessoas no Brasil. Com maior disponibilidade de infraestrutura em relação a outros modais, o segmento é responsável pela movimentação de aproximadamente 65% das cargas e de 95% dos passageiros em trânsito no país.
Todavia, fatores como a falta de integração intermodal e a própria limitação de extensão da malha – considerando as necessidades de um território continental – mantêm o modal em constante sinal de alerta. Em relação à demanda de utilização, por exemplo, a entidade observa um crescimento expressivo na frota nos últimos anos, com destaque para veículos pesados. “Há uma discrepância entre a expansão desse segmento e o aumento de extensão das vias federais pavimentadas”, reconhece a ABCR, tocando em um ponto crítico para a infraestrutura do país.
As pesquisas da associação mostram que, no período de 2014 a 2023, a frota de pesados aumentou 41,8%, enquanto a extensão das rodovias teve crescimento de apenas 0,3% no decênio. “Além disso, atualmente, as rodovias federais duplicadas ou em processo de duplicação representam 12,8% do total, o que corresponde a 8.493 km”, completa.
É pouco, sugere a ABCR, até pela importância estratégica do sistema, que enfrenta desafios de infraestrutura, segurança, capacidade e modernização. “Somada ao crescimento acelerado da frota e aumento da produção agropecuária, a necessidade de maiores investimentos em manutenção e ampliação da malha resulta em gargalos que podem comprometer a eficiência do transporte e aumentar os custos logísticos”, salienta.
Em meio a tal cenário desafiador, as empresas buscam abrir novas frentes de obras para implantação e conservação que são essenciais para o modal, como mostra o presente levantamento da Revista Grandes Construções, que o leitor pode conferir nas próximas páginas.
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