O movimento registrado passou de 29 milhões de toneladas de cargas. O destaque está na variação do volume de granéis líquidos. Este ano, com mais de 3,2 milhões de toneladas, a movimentação desses produtos foi 24% maior que em 2011. Os principais responsáveis por esse aumento foram os derivados de petróleo, num total de quase 1,6 milhão de toneladas nos dois sentidos.
Considerando apenas o mês de agosto, na exportação o que se destaca é o volume de açúcar que foi 41% maior que o registrado em agosto de 2011. Este ano, no mês de agosto, foram quase 675 mil toneladas exportadas pelos portos paranaenses. Ainda considerando somente o mês de agosto, os produtos de importação que se destacam são os fertilizantes. Destinados principalmente para a lavoura paranaense, foram mais de 916 mil toneladas importadas do produto 30% a mais que o volume importado em agosto de 2011.
O superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino, disse que a meta dos portos é chegar ao fim do ano com um movimento de mais de 43 milhões de toneladas. Segundo ele, o objetivo é aumentar o volume de carga geral mo
O movimento registrado passou de 29 milhões de toneladas de cargas. O destaque está na variação do volume de granéis líquidos. Este ano, com mais de 3,2 milhões de toneladas, a movimentação desses produtos foi 24% maior que em 2011. Os principais responsáveis por esse aumento foram os derivados de petróleo, num total de quase 1,6 milhão de toneladas nos dois sentidos.
Considerando apenas o mês de agosto, na exportação o que se destaca é o volume de açúcar que foi 41% maior que o registrado em agosto de 2011. Este ano, no mês de agosto, foram quase 675 mil toneladas exportadas pelos portos paranaenses. Ainda considerando somente o mês de agosto, os produtos de importação que se destacam são os fertilizantes. Destinados principalmente para a lavoura paranaense, foram mais de 916 mil toneladas importadas do produto 30% a mais que o volume importado em agosto de 2011.
O superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino, disse que a meta dos portos é chegar ao fim do ano com um movimento de mais de 43 milhões de toneladas. Segundo ele, o objetivo é aumentar o volume de carga geral movimentado, assim como continuar com o crescimento nos demais segmentos. “Porém, entendemos que mais importante que crescer no volume movimentado é atender os nossos clientes e usuários com qualidade, segurança e conforto”, afirma.
A cada dia, uma lista maior de mercadorias integra o mix de cargas movimentadas por Paranaguá e Antonina. Carne equina, lascas de mármore e ácido sulfúrico estão entre os produtos inusitados que passaram a ser exportados ou importados pelo complexo portuário.
De janeiro a agosto, o Porto de Paranaguá já exportou mais de 930 mil toneladas de carne. O frango é o principal produto, somando quase 766 mil toneladas exportadas. Mas este ano, foram 302 toneladas de carne equina exportadas via Paranaguá, principalmente para Bélgica, Itália e Finlândia. Trata-se de carga nova. Em 2011, não houve exportação do produto.
Segundo dados do Ministério da Agricultura, o Brasil é o oitavo maior exportador de carne equina. Este ano, o país já exportou 1,7 mil toneladas deste tipo de produto.
Outra operação que tem chamado a atenção no cais é a descarga de lascas de mármore. Este ano, o Porto de Paranaguá já recebeu dois navios com as pedras importadas da Turquia, totalizando 34.500 toneladas, até agosto. Em 2011, o Porto recebeu 69 mil toneladas.
As lascas de mármore são beneficiadas aqui no Brasil. As pedras são Midas e se transformam em carbonato de cálcio líquido, que é vendido às indústrias fabricantes de papel como corante é o que transforma o papel em branco.
Também no fluxo de importação, o ácido sulfúrico é outro exemplo de carga nova, no Porto de Paranaguá. Este ano, foram quase 63 mil toneladas vindas, principalmente, da Bélgica, Suécia e Espanha. No ano passado, foram mais de 163 mil toneladas do produto, que vieram da Coréia do Sul, Japão e Índia. O produto é matéria-prima usada na fabricação de fertilizantes fosfatados, que saem de Paranaguá para abastecer as lavouras de diversas regiões do país.
Em relação à exportação, é notável o crescimento de produtos agrícolas em contêineres. Pelo Porto de Paranaguá, já foram exportados soja, milho, caroço de algodão, alfafa peletizada, entre outros.
Segundo dados do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), este ano, o que tem se destacado nesse segmento é o milho. Em 2011, foram apenas 20 contêineres. Em 2012, entre janeiro e julho, já foram 163. Logo no primeiro mês deste ano, a meta de exportar 60% a mais de milho em contêiner do que no ano passado já foi ultrapassada. Só em janeiro foram 58 contêineres do produto.
Normalmente, esses produtos agrícolas exportados por contêiner são grãos mais seletos. Além de serem de semente convencional (não geneticamente modificadas), são orgânicos, destinados para consumo humano e animal, principalmente para os países da Europa e da Ásia.
“O Porto de Paranaguá tem buscado atender, com qualidade, os mais diferentes mercados. A cada dia recebemos novos contatos para ampliar, ainda mais, esse leque. Quando a oportunidade surge, o nosso primeiro passo é analisar, junto aos operadores, as nossas possibilidades em atender, mantendo a qualidade”, afirma o diretor empresarial da Appa, Lourenço Fregonese.
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