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Viracopos estuda recuperação judicial para fugir de caducidade

O Estado de São Paulo

22/03/2018 10h17 | Atualizada em 22/03/2018 14h47


Uma das propostas que está na mesa dos acionistas do aeroporto de Viracopos é a recuperação judicial para evitar a caducidade da concessão, o que implicaria na devolução quase imediata do negócio. A UTC e a Triunfo, em recuperação judicial e extrajudicial, respectivamente, detêm 51% de participação na Aeroportos Brasil – Viracopos, dona da concessão, e que seria alvo da recuperação judicial. A concessionária tem até a terceira semana de abril para atender exigências da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que notificou os sócios para endereçar problemas verificados pela reguladora, entre os quais R$ 250 milhões em atraso no pagamento da outorga. O montante é alto para os acionistas, dado que ambos enfrentam sérias dificuldades financeiras.

Estratégia. Embora a situação seja complicada, existe apetite do governo em uma saída de mercado para a concessão. Paralelamente, há pelo menos três grupos interessados. A Starboard, empresa especializada em reestruturação, trabalha na recuperação judicial da UTC e junto com o fundo norte-americano Apollo, encabeça uma proposta para aquisição de todo o aeroporto.

Na ponta do lápis. A principal dívida de Viracopos é c

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Uma das propostas que está na mesa dos acionistas do aeroporto de Viracopos é a recuperação judicial para evitar a caducidade da concessão, o que implicaria na devolução quase imediata do negócio. A UTC e a Triunfo, em recuperação judicial e extrajudicial, respectivamente, detêm 51% de participação na Aeroportos Brasil – Viracopos, dona da concessão, e que seria alvo da recuperação judicial. A concessionária tem até a terceira semana de abril para atender exigências da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que notificou os sócios para endereçar problemas verificados pela reguladora, entre os quais R$ 250 milhões em atraso no pagamento da outorga. O montante é alto para os acionistas, dado que ambos enfrentam sérias dificuldades financeiras.

Estratégia. Embora a situação seja complicada, existe apetite do governo em uma saída de mercado para a concessão. Paralelamente, há pelo menos três grupos interessados. A Starboard, empresa especializada em reestruturação, trabalha na recuperação judicial da UTC e junto com o fundo norte-americano Apollo, encabeça uma proposta para aquisição de todo o aeroporto.

Na ponta do lápis. A principal dívida de Viracopos é com o governo, de R$ 3 bilhões em outorga por 30 anos. Junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o aeroporto tem R$ 2 bilhões em dívidas contraídas, além de outros R$ 500 milhões com os bancos Itaú, Bradesco e Santander. Procurados, os acionistas e a Aeroportos Brasil – Viracopos não comentaram.

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