Mineração
Valor Econômico
11/10/2012 10h08
Mas, em 2013, “a situação deve melhorar gradualmente”, afirma WorldSteel Association (WSA), cujos membros respondem por cerca de 85% da produção do metal no mundo.
A entidade estima que o consumo aparente, medido pela soma de vendas internas e importações, deve avançar 2,1% mundialmente em 2012, para 1,41 bilhão de toneladas. Em abril, a previsão da WSA era de alta de 3,6%.
Para 2013, a expectativa é de aumento de 3,2%, ante a previsão anterior de alta de 4,5%, atingindo 1,45 bilhão de toneladas. Apesar da melhora, o indicador continuará distante dos números obtidos em 2011, quando a demanda cresceu 6,2% somando 1,38 bilhão de toneladas.
“No início deste ano, vimos alguns sinais de recuperação ante o quarto t
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Mas, em 2013, “a situação deve melhorar gradualmente”, afirma WorldSteel Association (WSA), cujos membros respondem por cerca de 85% da produção do metal no mundo.
A entidade estima que o consumo aparente, medido pela soma de vendas internas e importações, deve avançar 2,1% mundialmente em 2012, para 1,41 bilhão de toneladas. Em abril, a previsão da WSA era de alta de 3,6%.
Para 2013, a expectativa é de aumento de 3,2%, ante a previsão anterior de alta de 4,5%, atingindo 1,45 bilhão de toneladas. Apesar da melhora, o indicador continuará distante dos números obtidos em 2011, quando a demanda cresceu 6,2% somando 1,38 bilhão de toneladas.
“No início deste ano, vimos alguns sinais de recuperação ante o quarto trimestre de 2011 e esperávamos um segundo semestre melhor. No entanto, a situação econômica deteriorada no segundo trimestre, com a contínua incerteza sobre a crise na zona do euro e a queda no avanço chinês pesaram sobre a confiança dos empresários e as atividades de manufatura no mundo todo”, avalia Hans Jeurgen Kerkhoff, presidente do conselho do comitê econômico da Worldsteel.
Kerkhoff acredita que a crise europeia poderá ser contida no ano que vem, ao mesmo tempo em que os Estados Unidos diminuirão os gastos fiscais e os estímulos econômicos da China resultarão em um “pouso suave” para a economia do país.
A demanda aparente de aço na China, a maior produtora e consumidora do metal no mundo, deve crescer 2,5% neste ano e atingir 640 milhões de toneladas. No próximo ano, avançará 3,1%, para 659 milhões de toneladas. Em abril, a projeção era de crescimento de 4% em cada um dos anos.
A demanda aparente por aço nas 27 nações europeias deve cair 5,6% em 2012 e chegar a 145 milhões de toneladas, mas voltar a subir no ano que vem, quando chegará a 148,1 milhões de toneladas, com avanço de 2,4%.
Nos Estados Unidos, México e Canadá, a demanda aparente é estimada em 130 milhões de toneladas neste ano, após alta de 7,5%, na comparação anual. Em 2013, o aumento de 3,6% deve levar a soma das vendas e importações do metal para 135 milhões de toneladas.
A demanda em mercados emergentes e em desenvolvimento por aço crescerá 3% e 3,7% neste ano e no próximo, respectivamente. Em países desenvolvidos deve cair 0,3% em 2012, antes de subir 1,9% em 2013, segundo a associação.
Na maior parte dos países da América Central e do Sul, o ambiente econômico externo e o crescimento menor da economia doméstica devem levar o consumo aparente a alta de 3,8% neste ano, ante estimativa anterior de aumento de 6,8%, para 47,4 milhões. A perspectiva é de avanço de 6,3% em 2013, chegando a 50,4 milhões de toneladas, próxima à projeção de alta de 6,7% feita pela WSA em abril.
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