Neste mês, a companhia inaugurou em Manaus (AM) uma unidade capaz de produzir 100 mil toneladas por ano, com vista a ampliar o abastecimento da região Norte.

Fora isso, iniciou recentemente em Salvador (BA) as obras de sua 12ª unidade produtiva no país, cujo início das atividades está previsto para agosto. Os dois projetos somam investimentos de R$ 50 milhões: R$ 20 milhões em Manaus e R$ 30 milhões em Salvador.

Carlos Orlando, diretor-geral da companhia, acrescenta que outros desembolsos estão previstos na modernização das unidades de Jandira (SP), Aracruz (ES) e Anápolis (GO), que se somarão a investimentos para ampliar o portfólio de produtos da unidade de Santa Luzia (MG).

"Tudo indica que vamos ter um 2010 bem melhor do que foi 2009", afirma o executivo, apostando em um cenário de juros reduzidos no crédito imobiliário, criação de empregos e construção de um expressivo volume de residências a partir do programa federal "Minha Casa, Minha Vida". A meta para o ano é ampliar em 20% o faturamento de R$ 800 milhões registrado em 2009.

Segundo Orlando, a planta de Manaus surgiu como uma saída às dificuldades de logística na entrega dos produtos aos consumidores das cidades ao redor da nova fábrica, que antes eram abastecidos a partir da unidade da Quartzolit em Benevides, no Pará. "Era uma viagem que chegava a dez dias", conta o executivo.

A expectativa é de que o encurtamento da distância garanta maior agilidade nas entregas, além de favorecer a competitividade da companhia nesses mercados, como resultado da redução nos custos de frete.

Dentro dos projetos de melhoria da infraestrutura logística na região Norte, a Quartzolit também espera abrir nos próximos cinco meses um Centro de Distribuição (CD) em Porto Velho (RO), que receberá a produção de Manaus. Outros dois CDs estão nos planos para este ano, mas Orlando prefere não revelar no momento suas localidades.