Assessoria de Imprensa
18/10/2023 16h56
A VLI anuncia a expansão do projeto Leader, criado melhorar a eficiência energética e contribuir para a redução de emissão de CO2 nos corredores Sudeste e Leste da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA).
No 2º semestre de 2022, 51 locomotivas com a tecnologia de assistência de condução passaram a circular no Corredor Norte, trecho que liga Porto Nacional (TO) ao sistema portuário de São Luíz (MA).
Agora, outras 110 locomotivas no Corredor Sudeste e 29 no Leste se juntam ao projeto, totalizando 190 unidades equipadas com o sistema.
Por meio do software, o maquinista pode habilitar a condução semiau
...A VLI anuncia a expansão do projeto Leader, criado melhorar a eficiência energética e contribuir para a redução de emissão de CO2 nos corredores Sudeste e Leste da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA).
No 2º semestre de 2022, 51 locomotivas com a tecnologia de assistência de condução passaram a circular no Corredor Norte, trecho que liga Porto Nacional (TO) ao sistema portuário de São Luíz (MA).
Agora, outras 110 locomotivas no Corredor Sudeste e 29 no Leste se juntam ao projeto, totalizando 190 unidades equipadas com o sistema.
Por meio do software, o maquinista pode habilitar a condução semiautônoma quando o trem atinge velocidades superiores a 8 km/h.
Na primeira etapa de implantação, a previsão é de que o sistema seja instalado em 226 locomotivas responsáveis pelos principais fluxos da VLI, dentro dos Corredores Norte, Leste e Sudeste.
O gerente-geral de Engenharia, Desenvolvimento e Tecnologia Operacional da VLI, Cesar Toniolo, ressalta que o projeto Leader impulsiona a estratégia de descarbonização da empresa.
“Essa tecnologia permite a identificação de fatores operacionais que habilitam a sua condução de forma mais eficiente, reduzindo o consumo de combustíveis fósseis”, comenta.
O gerente afirma que, com a tecnologia de assistência de condução, espera-se uma economia de combustível em 7% nos Corredores Leste e Sudeste e de 3,5% no Corredor Norte.
A expectativa é de que estas metas já possam ser alcançadas em 2024, a partir do aperfeiçoamento da tecnologia.
“O programa passou por adaptações para as especificidades da ferrovia e, a cada teste, são feitas melhorias contínuas no sistema, para aprimorá-lo sempre mais”, explica.
“O projeto ainda está em fase de validação e adaptação à realidade operacional da VLI”, acrescenta Toniolo.
Segundo ele, mesmo com a tecnologia o maquinista segue essencial na operação do trem.
“O maquinista é responsável por supervisionar a operação do assistente e retomar o controle quando necessário”, acentua.
“Cabe a ele assumir o controle do trem em caso de qualquer variável não planejada durante a circulação da composição, garantindo a segurança do sistema ferroviário, bem como executando os procedimentos operacionais de parada ou alertas da passagem do trem”, finaliza.
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