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Vendas de cimento seguem em queda

Em abril, o segmento registrou queda de 11,6% em comparação ao mesmo mês do ano passado

Assessoria de Imprensa

10/05/2023 10h38


Em abril, as vendas da indústria do cimento abril seguiram a tendência de retração do 1º trimestre ao registrarem queda de 11,6% em comparação ao mesmo mês do ano passado.

Em termos nominais, foram comercializadas 4,6 milhões de toneladas, de acordo com dados do Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC).

O volume de vendas de cimento por dia útil apresentou crescimento de 3,4%, em relação ao mês de março, influenciado pelos feriados de abril.

No acumulado do ano, o desempenho é de queda de 3,1%, seguindo a tendência dos números absolutos.

Segundo o SNIC, o ambiente de in

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Em abril, as vendas da indústria do cimento abril seguiram a tendência de retração do 1º trimestre ao registrarem queda de 11,6% em comparação ao mesmo mês do ano passado.

Em termos nominais, foram comercializadas 4,6 milhões de toneladas, de acordo com dados do Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC).

O volume de vendas de cimento por dia útil apresentou crescimento de 3,4%, em relação ao mês de março, influenciado pelos feriados de abril.

No acumulado do ano, o desempenho é de queda de 3,1%, seguindo a tendência dos números absolutos.

Segundo o SNIC, o ambiente de instabilidade na economia, marcado por indicadores internos desfavoráveis como aumento no desemprego, aliado com a lenta recuperação dos salários e juros em patamar alto, continuam a impactar o setor.

Diante desse cenário, a venda de materiais de construção segue em queda, assim como os lançamentos e financiamentos imobiliários, reflexo da alta taxa de juros e do baixo poder de compra da população.

Apesar da conjuntura econômica desfavorável, os índices de confiança caminham em direções opostas.

Na construção, o índice atingiu o maior nível desde novembro de 2022, influenciado pelas expectativas dos empresários nos segmentos de Edificações Residenciais e de Obras Viárias.

Na Indústria, a confiança ficou estável em abril. O setor vê alguma melhora no escoamento dos estoques e nas transações comerciais entre os setores, apesar do nível de demanda abaixo do normal, deixando o mercado mais cauteloso no horizonte de seis meses.

Já o índice de confiança do consumidor acomodou em abril em patamar considerado baixo em termos históricos, diante do cenário relacionado a um alto endividamento, principalmente das famílias com menor renda, além de aumento da perspectiva de inflação e dificuldades no acesso ao crédito.

Em um ano com tantas incertezas, a indústria do cimento segue atenta às discussões sobre o novo arcabouço fiscal, debate sobre os decretos de regulamentação da Lei Básica de Saneamento e a colocação em marcha do programa Minha Casa Minha Vida, com expectativas de início consistente a partir do 2º semestre deste ano.

“Os resultados apontam para um desempenho preocupante da indústria do cimento frente as discussões da Lei Básica do Saneamento, do arcabouço fiscal, incertezas quanto a evolução da Reforma Tributária e a falta de perspectiva de uma redução da taxa básica de juros”, comenta Paulo Camillo Penna, presidente do SNIC.

“Ademais, persiste forte pressão de custo dos insumos que integram o processo produtivo do setor”, completa o executivo da entidade, anunciando o lançamento do 8º Congresso Brasileiro de Cimento (CBCi), que acontece de 6 a 8 de novembro em São Paulo.

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