Assessoria de Imprensa
22/10/2020 11h00 | Atualizada em 22/10/2020 12h02
As exportações de sucata de ferro e aço, insumo usado na fabricação de aço pelas usinas siderúrgicas, tiveram expressiva alta em setembro, chegando a 97.312 toneladas, um aumento de 19,7% em relação ao mesmo mês do ano passado (81.295 toneladas) e de 75,7% (55.377 toneladas) sobre agosto, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Os números em setembro foram inflados especialmente por uma demanda da China, país que tradicionalmente compra pouca sucata do Brasil, mas que levou um lote grande (41.000 toneladas), fornecido por um estaleiro do Rio Grande do Sul. “Não fosse essa exportação inesperada,
...As exportações de sucata de ferro e aço, insumo usado na fabricação de aço pelas usinas siderúrgicas, tiveram expressiva alta em setembro, chegando a 97.312 toneladas, um aumento de 19,7% em relação ao mesmo mês do ano passado (81.295 toneladas) e de 75,7% (55.377 toneladas) sobre agosto, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Os números em setembro foram inflados especialmente por uma demanda da China, país que tradicionalmente compra pouca sucata do Brasil, mas que levou um lote grande (41.000 toneladas), fornecido por um estaleiro do Rio Grande do Sul. “Não fosse essa exportação inesperada, haveria queda de vendas externas”, afirma Clineu Alvarenga, presidente do Instituto Nacional das Empresas de Sucata de Ferro e Aço (Inesfa).
Sem a China, as exportações seriam de 56.311 toneladas, redução de 30,7% ante setembro do ano passado. As empresas de processamento e comercialização de sucatas priorizam as vendas no mercado interno, que representam mais de 90% do total produzido. Os principais destinos do país em setembro foram a Índia (26.277 toneladas), Bangladesh (11.625 toneladas) e Paquistão (10.039 toneladas).
Segundo o Inesfa, as exportações em geral têm participação reduzida e crescem apenas quando há dificuldades no mercado interno. Neste ano, a entidade estima que o consumo das usinas siderúrgicas chegue a cerca de 8 milhões de toneladas, próximo ao verificado em 2019, impulsionado pela retomada das indústrias e da construção civil.
"O número ainda está distante do pico de vendas de 2013, com 11,171 milhões de toneladas, mas já reflete uma melhoria do mercado nacional", conclui o comunicado.
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