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Vale vai acelerar construção de sua oitava usina, em Tubarão

Século Diário

25/03/2010 14h19 | Atualizada em 25/03/2010 17h22


A Vale está apressando a construção da sua oitava usina, no porto de Tubarão. Conforme informações publicadas em “A Tribuna”, as contratações de serviços de montagem da usina, previstas para julho, serão finalizadas este mês, acelerando a conclusão das obras. A medida, segundo especialista, faz parte de um movimento agressivo da mineradora para comandar o preço do minério de ferro no mercado.

A informação é que a mineradora quer atingir sua capacidade máxima de produção e monopolizar o preço do minério de ferro.

Com isso, o capixaba pode aguardar o aumento da poluição. Afinal, com a oitava usina, a Vale pretende agregar 7,5 milhões de toneladas aço por ano à sua produção de 25 milhões de toneladas por ano de pelotas de mi

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A Vale está apressando a construção da sua oitava usina, no porto de Tubarão. Conforme informações publicadas em “A Tribuna”, as contratações de serviços de montagem da usina, previstas para julho, serão finalizadas este mês, acelerando a conclusão das obras. A medida, segundo especialista, faz parte de um movimento agressivo da mineradora para comandar o preço do minério de ferro no mercado.

A informação é que a mineradora quer atingir sua capacidade máxima de produção e monopolizar o preço do minério de ferro.

Com isso, o capixaba pode aguardar o aumento da poluição. Afinal, com a oitava usina, a Vale pretende agregar 7,5 milhões de toneladas aço por ano à sua produção de 25 milhões de toneladas por ano de pelotas de minério de ferro das sete usinas em atividade (destas, cinco em parceria com outras empresas). Além disso, a empresa deixou claro no último ano que vai otimizar a produção das atuais usinas atingindo uma produção de 39 milhões de toneladas de pelotas de ferro por ano. Na prática, dizem os especialistas, a otimização das sete usinas equivale à sua 9ª pelotizadora em Tubarão.

Neste contexto, o que é chamado de 3º ciclo de desenvolvimento pelo governador Paulo Hartung, significa para os capixabas uma queda brusca na qualidade de vida – que já andava mal. E a Arcelor Mittal também contribuirá com essa queda. A siderúrgica já anunciou a volta do funcionamento de seu auto-forno 2, que levará a indústria a 100% da sua capacidade total de produção. Atualmente, a Arcelor funciona com 87% de sua capacidade de produção.

Portanto, o volume de 96.360 toneladas de poluentes lançados no ar da Grande Vitória anualmente por Vale, Arcelor Mittal e Belgo Arcelor crescerá, prejudicando o meio ambiente e a população, alertam os ambientalistas. Ao todo, são 59 os tipos de gases lançados, sendo 28 altamente nocivos à saúde, sem contar os poluentes particulados, inclusive com micropartículas, como as PM-2.

Estes poluentes provocam as mais diferentes doenças na população da Grande Vitória. Entre elas, vários tipos de câncer, doenças alérgicas e respiratórias. Provocam ainda queda de imunidade às doenças.

O que se vê, alertam os ambientalistas, é que a mineradora está aumentando sua capacidade no mesmo passo em que afirma estar instalando instrumentos mitigadores de sua poluição.

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