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Vale utilizará equipamentos não tripulados na remoção de rejeitos de barragens em MG

Solução será aplicada nas estruturas da Mina de Mar Azul, em Nova Lima (MG), e Sul Superior, da Mina Gongo Soco, em Barão de Cocais (MG)

Conexão Mineral

15/07/2021 11h00 | Atualizada em 15/07/2021 13h14


A Vale iniciará a realização de atividades com equipamentos não tripulados (sem pessoas) para a remoção de rejeitos das barragens B3/B4, da Mina de Mar Azul, em Nova Lima (MG), e Sul Superior, da Mina Gongo Soco, em Barão de Cocais (MG).

De acordo com a mineradora, as ações foram analisadas e aprovadas pelo auditor técnico do Ministério Público, além de todo corpo de consultores externos contratados pela empresa para elaboração dos projetos, e representam o avanço do Programa de Descaracterização da empresa e o comprometimento com uma abordagem integralmente voltada à segurança das suas est

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A Vale iniciará a realização de atividades com equipamentos não tripulados (sem pessoas) para a remoção de rejeitos das barragens B3/B4, da Mina de Mar Azul, em Nova Lima (MG), e Sul Superior, da Mina Gongo Soco, em Barão de Cocais (MG).

De acordo com a mineradora, as ações foram analisadas e aprovadas pelo auditor técnico do Ministério Público, além de todo corpo de consultores externos contratados pela empresa para elaboração dos projetos, e representam o avanço do Programa de Descaracterização da empresa e o comprometimento com uma abordagem integralmente voltada à segurança das suas estruturas e das pessoas.

A Vale ressalta que as descaracterizações dessas barragens, atualmente em nível 3 do Plano de Ação de Emergência em Barragem de Mineração (PAEBM), são processos complexos e que qualquer intervenção pode representar incrementos de riscos.

Por isso, a empresa já realizou diversas ações preventivas, entre as quais a retirada de todos os moradores das respectivas Zonas de Autossalvamento (ZAS) e a construção de Estruturas de Contenção a Jusante nos dois territórios.

Na Sul Superior, a remoção terá início com a coleta de amostras, que tem o objetivo de ampliar o conhecimento sobre as características do material disposto no reservatório, para aprimoramento da segurança e das técnicas que serão usadas durante o processo de descaracterização, além de subsidiar estudos para definir os níveis de controle de vibração.

Também serão abertos canais para melhorar o escoamento de água da estrutura, evitando o acúmulo no reservatório, principalmente durante o período chuvoso.

Na barragem B3/B4, a remoção dos rejeitos será feita concomitantemente com a conclusão da retirada parcial de uma pilha de estéril no local, de onde já foram retirados 350 mil metros cúbicos de material desde novembro de 2020.

Segundo a mineradora, todas as atividades realizadas e programadas nas duas barragens serão integralmente executadas com equipamentos não tripulados, operados de forma remota e segura a partir de uma central de controle fora das estruturas.

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