Mineração
Estadão
24/01/2013 11h46 | Atualizada em 24/01/2013 17h16
A Vale do Rio Doce paralisou por tempo indeterminado as obras das jazidas de potássio de Rio Colorado, no município de Malargue, no sul da província de Mendoza, na Argentina.
O motivo da paralisação temporária, segundo porta-vozes da empresa em Buenos Aires, foram as flutuações dos preços internacionais do produto. O investimento projetado era de US$ 5,9 bilhões.
Até outubro de 2012, segundo a Vale, já havia sido investido US$ 1,08 bilhão. O investimento era o maior privado da história da Argentina.
O secretário de Infraestrutura e Energia de Mendoza, Ronaldo Baldasso, afirmou que o projeto não está cancelado. Segundo ele, "existem questões financeiras
...A Vale do Rio Doce paralisou por tempo indeterminado as obras das jazidas de potássio de Rio Colorado, no município de Malargue, no sul da província de Mendoza, na Argentina.
O motivo da paralisação temporária, segundo porta-vozes da empresa em Buenos Aires, foram as flutuações dos preços internacionais do produto. O investimento projetado era de US$ 5,9 bilhões.
Até outubro de 2012, segundo a Vale, já havia sido investido US$ 1,08 bilhão. O investimento era o maior privado da história da Argentina.
O secretário de Infraestrutura e Energia de Mendoza, Ronaldo Baldasso, afirmou que o projeto não está cancelado. Segundo ele, "existem questões financeiras que estão levando a uma reestruturação operacional".
Rio Colorado prometia ser a maior mina de potássio da Argentina, pois previa a produção de 4,3 milhões de toneladas de potássio por ano.
O empreendimento está localizado no sul da província de Mendoza, a 200 quilômetros da cidade de Malargue. A Potássio Rio Colorado foi adquirida pela Vale em 2009 da anglo-australiana Rio Tinto.
Durante alguns meses em 2011 o projeto sofreu atrasos por causa da pressão de sindicatos da construção civil em Mendoza, além de pressões por parte dos governos de Mendoza e Neuquén, que exigiam grande participação dos fornecedores locais. No ano passado algumas de suas instalações foram tomadas por desempregados.
No ano passado, a presidente Cristina havia celebrado o investimento da Vale afirmando que a Argentina se transformará no quinto produtor mundial e no terceiro maior exportador de potássio.
Na época, a presidente sustentou que o projeto serviria para equilibrar o saldo comercial argentino com o Brasil, "além de gerar 16.750 postos de trabalho ao longo dos próximos 40 anos".
Obras
Até a suspensão, as obras de instalação da mina de potássio em Malargüe incluíam a construção de uma fábrica processadora na mesma área, um terminal portuário, além de uma usina termelétrica.
Além disso, as obras pretendiam englobar a construção de uma ferrovia de 360 quilômetros para unir Malargüe com Zapala. Esta cidade seria ligada pela ferrovia Ferrosur com a cidade de General Cerri. Dali, segundo o projeto original, a produção seria levada até o porto de Bahía Blanca.
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