Mineração
DCI
03/12/2012 11h52
Reconhecida internacionalmente como uma das maiores mineradoras do mundo, a empresa brasileira tem em seu portfólio grandiosos projetos, como o S11D, no Pará, o maior programa de aportes da história da companhia. 'A Vale está cada vez mais determinada a elevar seus níveis de eficiência na gestão do capital, pois nossa prioridade é maximizar a criação de valor para os acionistas, mantendo um balanço sólido para preservar o grau de investimentos', afirmou o presidente da empresa, Murilo Ferreira.
Mais uma vez escolhida por empresários de todo o Brasil como a empresa mais admirada do setor de Mineração, a Vale recebe o Prêmio DCI Empresas Mais Admiradas e credita o seu sucesso às boas escolhas feitas ao longo dos anos. 'Este prêmio
...Reconhecida internacionalmente como uma das maiores mineradoras do mundo, a empresa brasileira tem em seu portfólio grandiosos projetos, como o S11D, no Pará, o maior programa de aportes da história da companhia. 'A Vale está cada vez mais determinada a elevar seus níveis de eficiência na gestão do capital, pois nossa prioridade é maximizar a criação de valor para os acionistas, mantendo um balanço sólido para preservar o grau de investimentos', afirmou o presidente da empresa, Murilo Ferreira.
Mais uma vez escolhida por empresários de todo o Brasil como a empresa mais admirada do setor de Mineração, a Vale recebe o Prêmio DCI Empresas Mais Admiradas e credita o seu sucesso às boas escolhas feitas ao longo dos anos. 'Este prêmio tem grande importância, pois reflete o reconhecimento de que estamos no caminho certo ao realizarmos investimentos em ativos lucrativos, que geram retorno para nossos acionistas e garantem o bom relacionamento nas comunidades com as quais interagimos', destaca Ferreira.
O executivo afirma ainda que a Vale quer ser vista como o melhor lugar para se trabalhar. 'Vamos assegurar também que os nossos negócios produzam riquezas, o que permitirá a construção de um legado positivo ao longo do ciclo de vida de nossas atividades nas regiões onde atuamos', diz Ferreira.
No Brasil, a mineradora afirma que suas principais operações e seus projetos de minério de ferro estão localizados no norte e no sudeste. O S11D terá um investimento da ordem de R$ 40 bilhões e é tido como 'absoluta prioridade' pela empresa. Este projeto aumentará a capacidade de produção de minério de ferro de Carajás (PA) em 90 milhões de toneladas anuais a partir de 2016. 'Trata-se de um ativo de classe mundial. Poderemos recuperar o nível de qualidade que sempre fez parte dos nossos produtos', garante Ferreira. Além do S11D, a mineradora possui o projeto Adicional Carajás e Serra Leste, ambos na mesma região, e que devem entrar em operação em 2013.
Já o projeto Salobo, na região de Marabá (PA), que teve início neste ano, terá aporte total de US$ 2,5 bilhões para desenvolver mina, usina e infraestrutura relacionada para produzir 100 mil toneladas por ano de cobre.
A Vale afirma ainda que também está desenvolvendo os quatro projetos Itabiritos - Conceição, Conceição II, Cauê e Vargem Grande, todos em Minas Gerais -, cujo objetivo é melhorar a qualidade do minério de ferro nos Sistemas Sul e Sudeste, em adição à reposição e expansão da capacidade. 'Estes projetos estão abordando o empobrecimento das reservas no Quadrilátero Ferrífero (MG) no Brasil, permitindo a concentração de minérios de baixo teor para alto teor, o que melhorará a qualidade do nosso produto', ressalta Ferreira.
Já as licenças ambientais, que representam boa parte dos entraves ao andamento de projetos de minério no Brasil, têm sido uma questão bem administrada pela empresa. 'Já tivemos 91 licenças emitidas neste ano, ante pouco mais de 20 em 2011. Recebemos, ainda, em 2012, a licença prévia do S11D, um projeto muito importante para a Vale', destaca o presidente da mineradora. De acordo com o executivo, as licenças obtidas pela companhia podem ser consideradas 'críticas' para a execução de operações de mineração e logística no Brasil, além de permitirem a recuperação dos níveis de produção da Vale.
De acordo com o presidente da mineradora, a Vale deve fechar o ano com uma produção de 300 milhões de toneladas de minério de ferro, em linha com o resultado registrado em 2011. Conforme reportado pela empresa há algumas semanas, as margens atualmente estão bem menores, apesar da manutenção da demanda, o que tem derrubado os lucros. Por esse motivo, Ferreira explica que os investimentos em ativos de classe mundial - de longa vida, baixos custos, produção de alta qualidade e capacidade de expansão - são prioridade. 'Estamos focados na disciplina de alocação de capital, com o objetivo de garantir maior retorno para os nossos acionistas', diz Ferreira.
Mesmo com a desaceleração do crescimento da China em 2012, o que se refletiu na queda da demanda de minério prevista por parte da Vale, as expectativas ainda são positivas. 'Esperamos que o principal negócio da empresa, que é o minério de ferro, dê boas notícias nos próximos anos', diz Ferreira. Ele ressalta que a Vale deve buscar parceiros para desenvolver muitos de seus projetos, a fim de reduzir a saída de capital do caixa da empresa sem, no entanto, investir menos.
Esta é a justificativa da Vale para a projeção de redução dos aportes para 2013 em relação a este ano. 'É bastante provável que 2012 represente o pico do nosso capex [investimento] ao longo dos próximos anos. Nós estamos adequando nossos investimentos ao fluxo de caixa', explica. A Vale dará continuidade à venda de ativos que não acrescentam valor. 'Esse plano irá melhorar a alocação de capital e liberar fundos para ajudar a financiar investimentos em ativos de classe mundial', diz o executivo.
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