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Vale desenvolve projeto de eólica no Ceará

O Nordeste é o foco da Vale para implantação de empreendimentos de energias renováveis como energia eólica, solar e biomassa

O Povo Online

04/09/2012 08h12


A Companhia Vale vai investir em geração de energia eólica no Ceará. A mineradora trabalha há cerca de três anos no desenvolvimento de projetos de energia limpa, com foco em áreas no Nordeste.

“A Vale mantém uma equipe dedicada a estudar projetos na área de fontes renováveis e o Ceará, assim como outros estados, também vem sendo estudado por este grupo”, afirmou a Vale, por meio de nota ao O POVO. Ainda não há definição de onde será a atuação no Estado.

O projeto eólico mais adiantado - e o primeiro -, é o da parceria com a Pacific Hydro, uma empresa líder do ramo na Austrália. Conforme o acordo, cada um dos sócios será responsável por 50% desses novos parques no Rio Grande do Norte, orçados em R$ 650 milhões. O projeto e

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A Companhia Vale vai investir em geração de energia eólica no Ceará. A mineradora trabalha há cerca de três anos no desenvolvimento de projetos de energia limpa, com foco em áreas no Nordeste.

“A Vale mantém uma equipe dedicada a estudar projetos na área de fontes renováveis e o Ceará, assim como outros estados, também vem sendo estudado por este grupo”, afirmou a Vale, por meio de nota ao O POVO. Ainda não há definição de onde será a atuação no Estado.

O projeto eólico mais adiantado - e o primeiro -, é o da parceria com a Pacific Hydro, uma empresa líder do ramo na Austrália. Conforme o acordo, cada um dos sócios será responsável por 50% desses novos parques no Rio Grande do Norte, orçados em R$ 650 milhões. O projeto está previsto para entrar em operação em 2014. A companhia informou que as licenças ambientais já foram liberadas.

O interesse da Vale é de fortalecer a autogeração. Isso quer dizer que, pelo menos, uma parte desses projetos a serem desenvolvidos no Nordeste será para consumo próprio.

No Ceará, no ramo do aço, a Vale é sócia majoritária (50%) da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), que tem ainda as sul-coreanas Dongkuk Steel (30%) e a Posco Steel (20%). O fornecimento eólico, no entanto, não vai atender à CSP, que irá gerar a própria energia, inclusive, com excedente. A siderúrgica está em construção, com operação marcada para 2015.

“Em 2011, o consumo de energia direta e indireta da Vale foi de 224 mil TJ (terajoule). Cerca de 50% do consumo de energia da empresa é suprido por produção própria. A empresa tem participação em nove usinas hidrelétricas e é proprietária de quatro Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH)”. Atualmente, 20% da matriz energética consolidada da mineradora vem de fontes renováveis.

Novas parcerias

No projeto do Rio Grande do Norte, a Vale será consumidora exclusiva da energia elétrica produzida por um período de 20 anos, utilizando 100% da geração dos projetos para suas operações. O acordo com a empresa da Austrália vai viabilizar a finalização dos projetos, no que diz respeito à compra de equipamentos e o desenvolvimento de linhas de transmissão.

Segundo explica a diretora de RH, Saúde e Segurança, Sustentabilidade e Energia da Vale, Vânia Somavilla, a demanda global da Vale por energia elétrica deve crescer 150% até 2020. Diz que a busca é por alternativas para suprir essa necessidade de modo sustentável.

A parceria com a Pacific Hydro deve ser aprofundada e novos negócios deverão surgir, inclusive no próprio Nordeste. A empresa é responsável pelo desenvolvimento e operação de mais de 300 Megawatts (MW) em parques eólicos e usinas hidrelétricas na Austrália.

Entenda a notícia

Em cinco anos, estima-se um mercado de R$ 25 bilhões para produtos de energia eólica, de forma que possa atender a expectativa do setor de contratar, pelo menos, 2,5 gigawatts por ano até 2020. O levantamento é da Abeeólica.

 

 

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