P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR

P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR
RODOVIAS
Voltar

Uso de concreto nas estradas pode reduzir emissões e consumo de combustível

Estudo da ABCP aponta possiblidade de redução de 18 milhões de t/ano nas emissões de CO2, além de 5,3 bilhões de litros no consumo de diesel

Assessoria de Imprensa

25/05/2021 11h00 | Atualizada em 27/05/2021 11h26


Em projeção feita para o Brasil a partir de pesquisa do Centro de Sustentabilidade de Concreto do MIT (Massachusetts Institute of Technology), a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) chegou à conclusão que, caso as estradas nacionais fossem de concreto, seria possível obter uma redução da emissão de 18 milhões de toneladas de CO2 por ano.

Outra constatação se refere à redução no consumo de combustível. De acordo com as estimativas, o potencial de redução seria de aproximadamente 5,3 bilhões de litros de combustível por ano.

“Essa redução seria apenas com a frota de caminhões, composta de 2 milhões de unidades, levando em consideração dados da CNT (Confederação Nacional do Transporte) que apontam que cada veículo roda em média 100 mil km por ano”, explica o engenheiro Fernão Nonemacher Dias Paes Leme, responsável pelo estudo da ABCP, elaborado a partir da pesquisa do MIT.

Tran

...

Em projeção feita para o Brasil a partir de pesquisa do Centro de Sustentabilidade de Concreto do MIT (Massachusetts Institute of Technology), a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) chegou à conclusão que, caso as estradas nacionais fossem de concreto, seria possível obter uma redução da emissão de 18 milhões de toneladas de CO2 por ano.

Outra constatação se refere à redução no consumo de combustível. De acordo com as estimativas, o potencial de redução seria de aproximadamente 5,3 bilhões de litros de combustível por ano.

“Essa redução seria apenas com a frota de caminhões, composta de 2 milhões de unidades, levando em consideração dados da CNT (Confederação Nacional do Transporte) que apontam que cada veículo roda em média 100 mil km por ano”, explica o engenheiro Fernão Nonemacher Dias Paes Leme, responsável pelo estudo da ABCP, elaborado a partir da pesquisa do MIT.

Transformando em valores, essa redução do uso de combustível resultaria em uma economia de R$ 20 bilhões por ano só com o diesel. “Isso sem falar do desgaste dos veículos, uma vez que estradas pavimentadas com concreto não apresentam ondulações e buracos como as asfaltadas”, complementa Leme.

Um dos principais fatores que contribuem para a economia de combustíveis é a característica estrutural dom pavimento. Isso ocorre porque as deflexões promovidas por veículos – principalmente pesados – nos pavimentos de asfalto são maiores do que no concreto. Isto significa que, quanto mais rígido o pavimento, menos deflexões sofrerá, necessitando de menos combustível ou energia para sair da inércia.

Pelo fato de o concreto ser claro e refletir mais luz, também se diminuem as ilhas de calor, possibilitando melhor visibilidade e redução (cerca de 50%) no número de postes de iluminação, gerando uma economia representativa de energia elétrica. “Outro benefício mais imediato é a viabilidade econômica, principalmente na redução do custo de construção”, aponta o engenheiro.

“Para isso, é preciso considerar a economia de recursos de manutenção do pavimento de concreto – que conta com durabilidade de, no mínimo, 20 anos – enquanto o pavimento asfáltico tem durabilidade de 10 anos ou menos, exigindo reforço estrutural com camada asfáltica e manutenção rotineira mais intensiva”, conclui Leme.

P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR

P U B L I C I D A D E

P U B L I C I D A D E

Av. Francisco Matarazzo, 404 Cj. 701/703 Água Branca - CEP 05001-000 São Paulo/SP

Telefone (11) 3662-4159

© Sobratema. A reprodução do conteúdo total ou parcial é autorizada, desde que citada a fonte. Política de privacidade