Energia
Valor
14/02/2013 10h37 | Atualizada em 14/02/2013 13h46
A usina hidrelétrica de Colíder, no rio Teles Pires (MT), está com suas obras paradas por tempo indeterminado. Um grupo de operários que trabalhavam na construção se revoltou na segunda-feira à noite, ateando fogo em ônibus e alojamentos, além de ter explodido com dinamite um caixa eletrônico. Não há registro de feridos. A Polícia de Nova Canaã do Norte, um dos quatro municípios que abrigam as obras, abriu inquérito para investigar o episódio. Os responsáveis poderão responder criminalmente.
As obras da hidrelétrica de Colíder, com potência instalada de 300 megawatts (MW), são tocadas por um consórcio das empreiteiras JMalucelli e CR Almeida. A concessão é da paranaen
...A usina hidrelétrica de Colíder, no rio Teles Pires (MT), está com suas obras paradas por tempo indeterminado. Um grupo de operários que trabalhavam na construção se revoltou na segunda-feira à noite, ateando fogo em ônibus e alojamentos, além de ter explodido com dinamite um caixa eletrônico. Não há registro de feridos. A Polícia de Nova Canaã do Norte, um dos quatro municípios que abrigam as obras, abriu inquérito para investigar o episódio. Os responsáveis poderão responder criminalmente.
As obras da hidrelétrica de Colíder, com potência instalada de 300 megawatts (MW), são tocadas por um consórcio das empreiteiras JMalucelli e CR Almeida. A concessão é da paranaense Copel e o início da geração comercial está previsto para janeiro de 2015. Atualmente, 50% das obras foram concluídas.
Segundo fontes do consórcio responsável pela hidrelétrica, o grupo que fez os ataques reunia de 20 a 30 operários. No total, são cerca de 2,1 mil pessoas nos canteiros de obras, dos quais pouco mais de mil moram em alojamentos. O pequeno grupo teria espalhado boatos de que, durante os trabalhos no Carnaval, não haveria pagamento de hora-extra. Com isso, houve a revolta. Foram queimados ônibus, parte dos alojamentos e das áreas de lazer (salas de informática e quadras esportivas), além de escritórios e estruturas de apoio (como refeitórios e ambulatórios).
Representantes do consórcio construtor estão se dirigindo aos canteiros de obras para conduzir uma avaliação dos danos e verificar o que precisa ser feito para a retomada dos trabalhos.
Em nota, a Copel disse que “repudia veementemente atos de vandalismo e violência”. A estatal paranaense prometeu tomar “todas as medidas administrativas e legais ao seu alcance para que aconteçam as punições cabíveis no caso, para que a ordem seja restabelecida e mantida e para que a obra mantenha sua continuidade”.
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