Energia
Zero Hora
22/03/2010 12h38
Trinta anos após a assinatura do tratado entre Brasil e Argentina para o aproveitamento do potencial hidrelétrico do Rio Uruguai, o novo estudo sobre o trecho limítrofe entre os dois países para geração de energia está perto da conclusão. A previsão é que seja apresentado até o final deste semestre.
Os resultados do levantamento indicam uma readaptação do projeto de construção de duas usinas binacionais para que elas causem menos impacto ambiental na região.
A primeira será Garabi, próxima a Garruchos (RS), com uma potência instalada de mil megawatts (MW). A segunda não está definida. Pode ser Roncador, perto de Porto Vera Cruz (RS), com 1,1 mil MW, ou Panambi, alguns quilômetros acima, com 968 MW. José Ayres Campos, p
Trinta anos após a assinatura do tratado entre Brasil e Argentina para o aproveitamento do potencial hidrelétrico do Rio Uruguai, o novo estudo sobre o trecho limítrofe entre os dois países para geração de energia está perto da conclusão. A previsão é que seja apresentado até o final deste semestre.
Os resultados do levantamento indicam uma readaptação do projeto de construção de duas usinas binacionais para que elas causem menos impacto ambiental na região.
A primeira será Garabi, próxima a Garruchos (RS), com uma potência instalada de mil megawatts (MW). A segunda não está definida. Pode ser Roncador, perto de Porto Vera Cruz (RS), com 1,1 mil MW, ou Panambi, alguns quilômetros acima, com 968 MW. José Ayres Campos, presidente da CNEC, empresa que faz o levantamento, diz que o investimento pode chegar a US$ 3 bilhões.
Datado dos anos 70, o plano de construir as hidrelétricas ganhou novo impulso a partir da decisão dos dois governos, em 2008, de ratificar a intenção, e com a declaração dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Cristina Kirchner, em novembro do ano passado, de acelerar o trabalho para viabilizar as obras.
Para gerar energia entre os dois vizinhos, porém, os projetos tiveram de ser redimensionados buscando um equilíbrio entre máximo potencial hidrelétrico com o menor impacto ambiental.
Altino Ventura Filho, secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, lembra que o projeto original previa três hidrelétricas que somavam uma potência instalada superior a 5 mil MW e área alagada de 3,7 mil quilômetros quadrados. A extensão foi considerada grande demais e os projetos foram para a gaveta. A usina de São Pedro, com a maior barragem, de 1,77 mil quilômetros quadrados, acabou descartada.
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