DesignBoom
14/04/2022 11h00
O Corredor Escandinavo-Mediterrâneo representa um eixo norte-sul crucial para a economia europeia.
A via de escoamento estende-se desde a Finlândia até à ilha de Malta, abrangendo porções da Suécia, Dinamarca e Alemanha, além de zonas industriais e portos na Itália.
O corredor avança até chegar aos Alpes, onde a ligação entre Munique e Verona representa um estrangulamento histórico em uma região ecologicamente sensível.
Programado para entrar em operação em 2028, o túnel ferroviário da Base do Brenner pretende aliviar o tráfego nesse ponto, alcançando simulta
...O Corredor Escandinavo-Mediterrâneo representa um eixo norte-sul crucial para a economia europeia.
A via de escoamento estende-se desde a Finlândia até à ilha de Malta, abrangendo porções da Suécia, Dinamarca e Alemanha, além de zonas industriais e portos na Itália.
O corredor avança até chegar aos Alpes, onde a ligação entre Munique e Verona representa um estrangulamento histórico em uma região ecologicamente sensível.
Programado para entrar em operação em 2028, o túnel ferroviário da Base do Brenner pretende aliviar o tráfego nesse ponto, alcançando simultaneamente os objetivos ambientais estabelecidos pela União Europeia, que preveem a transferência gradual do modal de transporte das estradas para as ferrovias.
“Construída a 1.371 m acima do nível do mar, a Base do Brenner é a passagem mais baixa pelos Alpes e pode ser utilizada durante todo o ano”, explica Dan Cortese, produtor do canal de vídeos de construção B1M.
A linha férrea do Brenner foi construída em 1867 para melhorar a capacidade de transporte, sendo reforçada pela autoestrada E45 nos anos 70, o que criou uma importante via de circulação de mercadorias entre o Mar do Norte e o Mediterrâneo.
“Atualmente, a Passagem do Brenner transporta 40% de todas as mercadorias sobre os Alpes, mas devido às inclinações acentuadas e ao impacto na redução da velocidade tornou-se uma área notória para engarrafamentos, ruído e má qualidade do ar”, completa Cortese.
O túnel começa em Innsbruck, na Áustria, e percorre 55 km até chegar a Fortezza, na Itália. Uma vez concluído, será a mais longa ligação ferroviária subterrânea do mundo, percorrendo um total de 64 km, considerando os desvios.
Dois túneis principais receberão comboios ferroviários, enquanto quatro túneis laterais ligados à superfície permitirão a entrada e a saída de materiais.
Os túneis principais são ligados a cada 333 m e contam com três estações de emergência, dispostas a 20 km de distância.
27 de novembro 2024
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