For Construction Pros
31/10/2024 15h53 | Atualizada em 31/10/2024 16h11
A Trimble divulgou 10 previsões para o setor da construção em 2025.
As previsões abrangem diferentes tendências tecnológicas, desde Inteligência Artificial (IA) até captura da realidade.
Confira abaixo o que os especialistas da desenvolvedora têm a dizer sobre o próximo ano, conforme publicado originalmente pelo canal For Construction Pros.
Segundo Aviad Almagor, vice-presidente de inovação tecnológica da T
...A Trimble divulgou 10 previsões para o setor da construção em 2025.
As previsões abrangem diferentes tendências tecnológicas, desde Inteligência Artificial (IA) até captura da realidade.
Confira abaixo o que os especialistas da desenvolvedora têm a dizer sobre o próximo ano, conforme publicado originalmente pelo canal For Construction Pros.
Segundo Aviad Almagor, vice-presidente de inovação tecnológica da Trimble, tecnologias como IA e ML estão entre as principais tendências para 2025 por uma boa razão: os muitos níveis de eficiência que trazem e que podem transformar a indústria da construção.
“Desde a automatização de processos à melhoria da tomada de decisões e aumento da produtividade das equipes, espera-se que a interação IA/ML continue a simplificar a indústria da construção, criando projetos mais eficientes, econômicos e seguros”, diz ele.
Embora os empreiteiros continuem a adotar novas tecnologias, as soluções nem sempre se integram adequadamente às demais ferramentas no conjunto de tecnologias em uma construtora.
Para Chris Peppler, vice-presidente para plataformas e produtos da Trimble, “isso felizmente vem mudando à medida que os fornecedores de tecnologia procuram tornar seus dados interoperáveis”.
“Isso abrange desde a criação de um ambiente on-line de dados até a adoção de normas API abertas, o que significa que a informação de diferentes sistemas se torna acessível em um único local e, ainda, que pode ser trocada entre sistemas”, opina.
A precisão do posicionamento pode parecer uma questão resolvida quando se trata de tecnologia na construção, mas a tecnologia GNSS continua a evoluir, tornando-se ainda mais exata em condições adversas do que em qualquer outro momento da história.
Prevê-se que a indústria da construção – e todas as demais indústrias – obtenha um aumento tanto na precisão do posicionamento GNSS como em soluções personalizadas para satisfazer às diferentes necessidades dos utilizadores, tanto no próximo ano como no futuro.
A consistência do GNSS também deve assumir uma importância maior em 2025, quando se espera que as tempestades solares atinjam seu pico, com perturbações generalizadas dos sinais de rádio afetando as operações que dependem de posicionamento GNSS, mesmo em regiões de latitude média.
De acordo com Elwyn McLachlan, vice-presidente para soluções civis da Trimble, “os empreiteiros que dependem do GNSS devem explorar desde já as opções para mitigar essas perturbações e diminuir o tempo de inatividade e perda de produtividade em 2025”.
A indústria da construção também pode esperar mudanças já no 1º trimestre de 2025 como resultado da joint-venture ampliada entre a Trimble e a Caterpillar.
A parceria agora aposta na inovação acelerada e em uma rede expandida de distribuição, que promete facilitar a compra e a maximização na utilização da tecnologia aos usuários de todas as marcas de equipamentos.
Ao facilitar a integração de todos os tipos e marcas de máquinas em um único ecossistema, abre-se também a porta para uma utilização mais eficiente dos dados, melhorando a tomada de decisões globais em frentes de trabalho com frotas mistas.
“A adoção contínua das normas ISO para frotas mista está facilitando ainda mais o compartilhamento de dados entre as máquinas, devendo continuar assim no futuro”, diz Scott Crozier, vice-presidente da divisão de construção civil da Trimble.
Os benefícios da tecnologia de ponta para a segurança na frente de trabalho se tornarão mais evidentes em 2025.
As soluções centradas no canteiro – ferramentas de layout, escâneres a laser, sistemas de mapeamento móvel e drones, por exemplo – estão se tornando mais acessíveis e versáteis, com capacidades de gestão mais simplificada de dados.
A partir dos dados de captura da realidade por sensores, capacidades avançadas de software irão extrair informações acionáveis para reduzir o tempo que as equipes passam capturando dados fisicamente, reduzindo assim a necessidade de funcionários em estradas e frentes de trabalho ativas.
Para uma gestão proativa, os gestores de infraestruturas e departamentos estatais de transportes combinarão cada vez mais sensores de captação da realidade, análise de IA e sistemas inteligentes de gestão de dados preditivos.
Como ressalta Khrystyna Bezborodova, gestora de produto da Trimble, “essa poderosa combinação tornará a gestão de ativos mais barata e segura, pois os problemas podem ser resolvidos antes de se tornarem demasiado dispendiosos ou perigosos”.
A utilização de drones também tende a crescer, uma vez que essa ferramenta é ideal tanto para inspecionar frentes de trabalho quanto riscos físicos e ambientais, ainda antes do início do projeto, além de inspecionar estruturas de forma segura e eficiente.
“Saber a localização exata do equipamento pesado, da movimentação de materiais ou de uma instabilidade estrutural reduz a probabilidade de acidentes”, diz Bezborodova.
"Além disso, o fato de as informações de segurança e comunicação de incidentes passarem para um formato digital aumenta a divulgação e permite a comunicação de informações que podem minimizar os incidentes", completa.
A captura da realidade provou o seu valor durante anos, e as novas ferramentas de construção facilitarão a entrada de mais pessoas no jogo.
Essas ferramentas não só oferecerão uma representação precisa do progresso de construção, como também servirão de linguagem comum, para que qualquer pessoa, em qualquer lugar e com qualquer dispositivo, possa acessar e beneficiar-se dos dados de captura da realidade.
Isso inclui permitir que as pessoas capturem digitalizações e imagens diretamente em seus celulares e tablets, bem como áreas robustas maciças capturadas em escala com cartografia móvel.
‘Essa narrativa visual e baseada em dados compartilhados é essencial para alinhar os esforços de todos em um objetivo comum, aumentando assim a eficiência coletiva e reduzindo conflitos e mal-entendidos”, preconiza Nathan Patton, diretor de marketing de produto e sistemas de campo da Trimble.
Embora a escassez de mão de obra e os desafios a ela associados não sejam uma novidade, espera-se que continuem a afetar o setor da construção em 2025.
De fato, pesquisa recente com clientes da Trimble mostrou que mais de 54% dos entrevistados identificaram a escassez de mão de obra como o maior desafio que devem enfrentar em 2025.
“Espera-se que os fornecedores de tecnologia continuem a inovar com o objetivo de ajudar a compensar esses desafios, facilitando a utilização das soluções tecnológicas em todo o seu potencial para contornar a falta de trabalhadores”, aponta Crozier.
Os investimentos das empresas de tecnologia em laboratórios, automatização de tarefas e análise de dados também podem ajudar a atrair trabalhadores mais jovens e a aliviar alguns dos desafios que os empreiteiros enfrentam na atualidade.
A autonomia também continuará a progredir em 2025, com mais projetos saindo dos laboratórios e passando para a fase de testes nos canteiros.
“A automatização de tarefas continuará a fornecer valor e a ajudar a aliviar a escassez de mão de obra atual”, prevê Crozier.
A aquisição de hardware, software e serviços tecnológicos através de assinatura é uma das mais importantes – e populares – inovações recentes no setor da construção.
Nos últimos 18 meses, a adoção da modalidade se acelerou nos EUA, provando-se uma maneira para que empreiteiros de todos os portes maximizem seus orçamentos e investimentos em tecnologia.
‘Esperamos assistir a uma maturação de ofertas no próximo ano, tanto em termos de programas e funcionalidades, como em termos de adoção”, projeta McLachlan.
A robótica, a automação e as máquinas autônomas continuarão a desempenhar um papel importante no futuro da construção, com a segurança dos dados de localização despontando como um fator essencial.
Além de proporcionarem benefícios no canteiro, essas soluções acrescentam valor por meio da captação e análise de dados, que podem ser utilizados para previsões e, assim, levar a ganhos de produtividade.
"As máquinas autônomas continuarão a sair das áreas de testes laboratoriais e a ingressar nos ensaios reais de campo em 2025, continuando sua marcha constante de evolução”, visualiza Patton.
"Quanto melhores se tornarem essas tecnologias autônomas, melhor será a visibilidade que as empresas terão de suas operações diárias, com dados recolhidos ao longo do tempo ajudando na tomada de decisões mais abalizadas”, reforça.
Os arquitetos e designers sabem que, para ganharem mais trabalho, precisam produzir visualizações que sejam atraentes e possam ser facilmente compartilhadas.
É por isso que as ferramentas de IA para visualização e colaboração representam o futuro do design arquitetônico.
Essas ferramentas baseadas em IA simplificam tarefas entediantes e demoradas, permitindo que os projetistas possam se concentrar no que é mais importante: tomar decisões de design sólidas e exceder as expectativas através do desenvolvimento de propostas que os clientes aprovem.
“Espera-se que os arquitetos cada vez mais adotem a IA, à medida que descubram a eficiência na gestão de ideias e na tomada de decisão”, afirma Sumele Adelana, líder de marketing de produtos da Trimble.
Segundo ela, um maior controle sobre "onde" e "como" a ferramenta de IA aplica ou interpreta os dados dos designers permitirá um maior refinamento, reduzindo os obstáculos à utilização.
“Além das ferramentas de visualização alimentadas por IA, a capacidade de facilmente transformar ideias em realidade 2D ou 4D, colaborando em tempo real, também encurtará o tempo necessário para se atingir as metas de sucesso no processo de concepção e construção”, delineia Adelana.
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