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Térmicas em atraso custam caro à MPX, de Eike Batista

A alta demanda por energia térmica, ocasionada pela seca prolongada no país, poderia ser uma boa notícia para a MPX, de Eike Batista.

Valor

10/01/2013 11h30


Mas o atraso na entrada em operação das termelétricas da companhia pode lhe custar até R$ 470 milhões no primeiro trimestre deste ano, estima o analista do banco J. Safra Sérgio Tamashiro.

A MPX possui quarto termelétricas pré-operacionais, que deveriam começar a operar integralmente no início de 2013, com capacidade de 1.558 MW. A empresa já vendeu boa parte da energia das unidades que ainda não entraram em operação e será obrigada a comprar o insumo no mercado livre para cumprir os contratos. Nesta semana, os preços da energia dispararam para R$ 555 por MWh.

Segundo Tamashiro, a segunda turbina de Pecém I entrará em operação apenas em março. Com isso, a empresa terá de comprar 360 MW de energia em janeiro e fevereiro, a

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Mas o atraso na entrada em operação das termelétricas da companhia pode lhe custar até R$ 470 milhões no primeiro trimestre deste ano, estima o analista do banco J. Safra Sérgio Tamashiro.

A MPX possui quarto termelétricas pré-operacionais, que deveriam começar a operar integralmente no início de 2013, com capacidade de 1.558 MW. A empresa já vendeu boa parte da energia das unidades que ainda não entraram em operação e será obrigada a comprar o insumo no mercado livre para cumprir os contratos. Nesta semana, os preços da energia dispararam para R$ 555 por MWh.

Segundo Tamashiro, a segunda turbina de Pecém I entrará em operação apenas em março. Com isso, a empresa terá de comprar 360 MW de energia em janeiro e fevereiro, ao um custo estimado em torno de R$ 110 milhões. A MPX é sócia na termelétrica da Energias do Brasil, que também será impactada, dizem os analistas do J.P. Morgan. A primeira turbina de Peçém I deveria ter começado a operar em julho, mas começou a funcionar em dezembro, o que trouxe impactos sobre o balanço do terceiro trimestre e afetará os resultados do quarto trimestre de 2012.

A usina de Itaqui, cujo início de operação estava previsto para dezembro, não deve sair do papel antes de fevereiro. Essa unidade, de 360 MW, deve trazer um prejuízo de R$ 50 milhões à MPX, prevê Tamashiro. Pecém II, que também possui 360 MW instalados, vai começar a operar apenas em abril, representando um custo de R$ 260 milhões, estima o analista.

A usina de Parnaíba deverá iniciar a operação da primeira turbina em fevereiro. As outras três turbinas começam a funcionar apenas no fim de março. A usina tem capacidade de 169 MW, que devem custar R$ 50 milhões à MPX.

 

 

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