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Termelétricas ficarão ligadas até novembro de 2013

Medida visa garantir energia para a Copa de 2014

Jornal do Brasil

15/02/2013 09h27


De acordo com o economista e professor da Universidade Federal de Campinas (Unicamp) José Bonifácio Amaral Filho, a decisão do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) de manter as termelétricas a gás e carvão ligadas até novembro de 2013, quando começa novamente o período de chuvas, “é uma operação preventiva que responde à necessidade brasileira, pois os reservatórios de água estão em baixo nível”.

O anúncio da ONS, feito na última quarta-feira (12), tem como objetivo evitar problemas de falta de energia durante a Copa do Mundo do Brasil em 2014, quando milhares de estrangeiros estarão no país. Segundo o diretor-geral da ONS, Hermes Chipp, afirmou ao jornal Valor Econômico, as termelétricas a óleo, também não têm previsão de

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De acordo com o economista e professor da Universidade Federal de Campinas (Unicamp) José Bonifácio Amaral Filho, a decisão do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) de manter as termelétricas a gás e carvão ligadas até novembro de 2013, quando começa novamente o período de chuvas, “é uma operação preventiva que responde à necessidade brasileira, pois os reservatórios de água estão em baixo nível”.

O anúncio da ONS, feito na última quarta-feira (12), tem como objetivo evitar problemas de falta de energia durante a Copa do Mundo do Brasil em 2014, quando milhares de estrangeiros estarão no país. Segundo o diretor-geral da ONS, Hermes Chipp, afirmou ao jornal Valor Econômico, as termelétricas a óleo, também não têm previsão de serem desligadas  a curto-prazo.

“A ONS quer garantir que o nível dos reservatórios sejam suficientes para o próximo ano, nível este que, no momento, não é o ideal. Essa medida  configura o que a gente já vinha percebendo nos últimos anos: a queda no nível de água dos reservatórios. Outra coisa é que os reservatórios estão tendo o tamanho reduzido progressivamente para evitar danos ao meio ambiente, e a consequência disso é aumentar a geração”, explica Amaral Filho.

O economista acredita que a medida não terá muito impacto em relação à elevação do preço da energia. No entanto, afirma não saber ao certo de quanto será o aumento: “Na verdade, o impacto na tarifa final dependerá de quanto essa medida acrescentará ao custo de geração de energia, o que também depende de outros fatores, como o clima”.

Amaral Filho critica a sociedade que muitas vezes é contra essas medidas, porém, segundo ele, não respeita a “política do meio ambiente, que defende reservatórios menores, embora a demanda só aumente”.

 

 

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