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Sistema de telemetria otimiza uso de máquinas em portos e terminais

Entre os ganhos gerados pela tecnologia estão redução de custos e otimização do trabalho, que se tornou mais sustentável

Assessoria de Imprensa

14/12/2021 11h00 | Atualizada em 14/12/2021 11h52


Com o objetivo de otimizar o uso de máquinas em suas movimentações de cargas em portos e terminais, a VLI – companhia de soluções logísticas que opera terminais, ferrovias e portos – implantou um sistema de telemetria.

Por meio dessa tecnologia, testada inicialmente no Terminal Integrador Portuário Luiz Antonio Mesquita (Tiplam), em Santos, é possível ter um acompanhamento real do uso das máquinas, que agora contam com equipamentos de GPS.

No primeiro ano da telemetria, a meta era a redução de custo em R$ 1 milhão. No entanto, a economia chegou a R$ 1,93 milhão, isto é, quase o dobro do previsto em apen

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Com o objetivo de otimizar o uso de máquinas em suas movimentações de cargas em portos e terminais, a VLI – companhia de soluções logísticas que opera terminais, ferrovias e portos – implantou um sistema de telemetria.

Por meio dessa tecnologia, testada inicialmente no Terminal Integrador Portuário Luiz Antonio Mesquita (Tiplam), em Santos, é possível ter um acompanhamento real do uso das máquinas, que agora contam com equipamentos de GPS.

No primeiro ano da telemetria, a meta era a redução de custo em R$ 1 milhão. No entanto, a economia chegou a R$ 1,93 milhão, isto é, quase o dobro do previsto em apenas 12 meses.

De acordo com o especialista em Transformação Digital da VLI, Luciano Gonçalves Pereira, além dos ganhos financeiros, houve também um aumento na produtividade por máquina.

“Foi feita uma comparação do custo da máquina por tonelada, no Tiplam, entre 2019 e 2020. Houve um aumento de 52% na produtividade por máquina. Reduzimos máquinas, saímos de 14,48 para 12,12 por mês e, mesmo assim, aumentou o volume de carga movimentada”.

Ele destaca que, entre resultados da telemetria também está o ganho administrativo, pois há mais facilidade na apuração dos números e, por consequência, para pagar o fornecedor, que tem acesso aos relatórios gerados pela tecnologia.

“Temos otimização do trabalho, um controle mais fiel do uso das máquinas, bem como um ganho voltado para o meio ambiente. Afinal, menos máquinas ligadas representam uma economia de combustível, que contribui com a sustentabilidade de nossas operações”, pontua Pereira.

Aos poucos o sistema, que entrou operação no final do segundo semestre de 2019, passou a fazer parte do cotidiano de outras unidades da VLI. O analista de Inteligência Comercial da companhia, Hermann Alves Carneiro Denecke, explica que a expansão ocorreu tanto para outros portos, quanto para os terminais.

“Entre março e abril deste ano começamos a instalação em portos e terminais. Hoje temos oito localidades que usam a telemetria e, desde o fim de novembro, um teste está sendo feito no Terminal Marítimo Inácio Barbosa (TMIB), em Barra dos Coqueiros, no Sergipe. Com isso, todos os portos terão o sistema de telemetria”, finaliza.

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