Mineração
Valor Econômico
08/10/2012 10h10
Após a produção da matéria-prima na Europa atingir o topo da capacidade de 210 milhões de toneladas métricas em 2007, o ritmo caiu bastante, como resultado da demanda da construção civil e da indústria durante a crise global. A produção deve ficar entre 140 milhões a 150 milhões de toneladas neste ano, estima Eder.
"A situação europeia é difícil. [...] Há um significativo excesso de capacidade do qual precisamos nos livrar", diz. De acordo com ele, as siderúrgicas que tentam manter fábricas obsoletas em funcionamento apenas prolongarão as dificuldades financeiras.
Na avaliação de Eder, o melhor cenário para a capacidade de produção da Europa no longo prazo é de 160 milhões a 170 milhões de toneladas. Isso significa q
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Após a produção da matéria-prima na Europa atingir o topo da capacidade de 210 milhões de toneladas métricas em 2007, o ritmo caiu bastante, como resultado da demanda da construção civil e da indústria durante a crise global. A produção deve ficar entre 140 milhões a 150 milhões de toneladas neste ano, estima Eder.
"A situação europeia é difícil. [...] Há um significativo excesso de capacidade do qual precisamos nos livrar", diz. De acordo com ele, as siderúrgicas que tentam manter fábricas obsoletas em funcionamento apenas prolongarão as dificuldades financeiras.
Na avaliação de Eder, o melhor cenário para a capacidade de produção da Europa no longo prazo é de 160 milhões a 170 milhões de toneladas. Isso significa que, aproximadamente, 40 milhões a 50 milhões de toneladas em capacidade precisarão ser perdidos, aponta.
Os governos, porém, não devem interferir na reestruturação, segundo o presidente da associação. Para ele, o próprio setor, enquanto diminui de tamanho, deve buscar formas de minimizar o impacto social das demissões.
“A Europa levará mais cinco ou seis anos para encontrar uma solução definitiva para a crise”, afirma. O executivo não é otimista a ponto de acreditar que o valor de mercado das grandes siderúrgicas mundiais poderá ser recuperado após este período. “Não acredito que a indústria siderúrgica global aprendeu suas lições. Enquanto há excesso de capacidade na maior parte das regiões do mundo, vemos contínuas adições de produção”, diz.
Os preços do aço devem permanecem subavaliados por alguns anos, o que continuará a pesar sobre os preços do minério de ferro. A commodity caiu cerca de 50% no ano passado, para cerca de US$ 100 por tonelada. "Acredito que o minério de ferro pode cair para níveis de US$ 75 a US$ 85 a tonelada nos próximos 12 meses”, prevê Eder.
Se alcançado, o nível representará a maior baixa de preço em três anos. Os patamares do minério de ferro caíram abaixo de US$ 90 a tonelada no fim de agosto, mas tiveram uma modesta recuperação em setembro.
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