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Siderúrgicas enfrentam resistência para aumentar preço do aço, diz HSBC

HSBC diz que qualquer aumento encontrará resistência tanto do governo quanto por parte dos consumidores.

Infomoney

28/01/2013 10h01 | Atualizada em 28/01/2013 16h38


Em meio a diversos rumores sobre o aumento do preço do aço, a equipe de análise do HSBC diz que qualquer aumento encontrará resistência tanto do governo quanto por parte dos consumidores. Dessa forma, mesmo que um aumento seja implantado, eles questionam a sustentabilidade desse movimento.

"Continuamos acreditando que qualquer elevação nos preços do aço deve ser efetuada de uma forma cautelosa e politicamente sensata, pois tais altas seriam ligeiramente negativas para a inflação em 2013", escrevem Jonathan Brandt e Miguel Falcão em relatório datado de 22 de janeiro. Nos últimos dias surgiram diversos rumores sobre o aumento do preço do aço pela CSN (CSNA3).

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Em meio a diversos rumores sobre o aumento do preço do aço, a equipe de análise do HSBC diz que qualquer aumento encontrará resistência tanto do governo quanto por parte dos consumidores. Dessa forma, mesmo que um aumento seja implantado, eles questionam a sustentabilidade desse movimento.

"Continuamos acreditando que qualquer elevação nos preços do aço deve ser efetuada de uma forma cautelosa e politicamente sensata, pois tais altas seriam ligeiramente negativas para a inflação em 2013", escrevem Jonathan Brandt e Miguel Falcão em relatório datado de 22 de janeiro. Nos últimos dias surgiram diversos rumores sobre o aumento do preço do aço pela CSN (CSNA3).

O HSBC lembra que, quando o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou no último ano o aumento nas tarifas de importação sobre diversos produtos do setor siderúrgico, ele alertou que o governo acompanharia de perto os preços do aço.

Uma elevação nos preços, que encareceria a produção de automóveis e refrigeradores, também iria de encontro à atual política do governo de redução nos preços para os consumidores finais, conforme temos visto nos setores de energia elétrica e telecomunicações.

Pelo lado das empresas consumidoras de aço também deve haver resistência, uma vez que a demanda se mantém fraca, completa o HSBC.

Por conta disso tudo, eles avaliam ser difícil as siderúrgicas elevarem os preços, mas se ocorrer eles acreditam que será para o segmento de distribuição. Contudo, ao analisar os números da Usiminas (USIM3, USIM5) no terceiro trimestre do ano passado, a equipe do HSBC se mostra cética quanto ao impacto no resultado final.

"Embora as usinas siderúrgicas possam repassar os aumentos de preços para o segmento de distribuição mais uma vez, o que deverá figurar entre as boas notícias, questionamos quanto desse incremento se traduzirá em uma elevação de receita e lucratividade, particularmente considerando a resistência esperada da indústria", resume.

Tarifa de importação gera diferença nos preços

Defensores das siderúrgicas podem dizer que o valor do aço brasileiro está sendo negociado a um desconto de 9% sobre os preços internacionais, em um momento no qual o real está desvalorizado e o preço no mercado externo mostra trajetória de alta (por conta da recomposição de estoques), mas o HSBC destaca que isso se deve essencialmente por conta das altas tarifas de importação.

Eles lembram que nos últimos anos o primeiro e o quarto trimestre costumam ser de alta nos preços internacionais, seguidos por uma queda ao longo do ano o que deverá se repetir em 2013, reduzindo essa diferença.

Ao avaliar esse cenário, que eles veem como igual ao do ano passado, o HSBC reiterou a recomendação de exposição neutra para Gerdau (GGBR4) e underweight desempenho abaixo da média do mercado para CSN e Usiminas.

 

 

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