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Siderurgia retoma investimentos após recorde de demanda

O abastecimento dos setores que consomem aço no país já está normalizado, afirma presidente do Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes

Valor Econômico

17/08/2021 11h00


A indústria do aço no Brasil, nona maior do mundo, respira mais aliviada a partir deste semestre, com a demanda no maior patamar em oito anos. Tanto que empresas já estão anunciando investimentos em expansão e religando fábricas que estavam paradas desde 2014.

Os desarranjos ocorridos devido à pandemia da Covid-19, que levaram à paralisação de fornos, altos-fornos e linhas de produtos, parecem superados.

“O fornecimento está normalizado, com as siderúrgicas produzindo em ritmo superior àquele verificado no período anterior ao início da pandemia. A utilização da capacidade instalada do setor está em 73,5%, afirma Marco Polo de Mello Lopes, presidente do Instituto Aço Brasil, que reúne as fabricantes no país.

Segundo o executivo, o setor prevê um novo ciclo de investimentos de US$ 8 bilhões, de 2021 a 2025, para atender a expansão do consumo no país. De 2008 a 2020, informa, o montante aplicado somou US$ 28,2 bilhões.

“A produção de aço bruto neste ano será a maior da história; o consumo aparente e as vendas interna

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A indústria do aço no Brasil, nona maior do mundo, respira mais aliviada a partir deste semestre, com a demanda no maior patamar em oito anos. Tanto que empresas já estão anunciando investimentos em expansão e religando fábricas que estavam paradas desde 2014.

Os desarranjos ocorridos devido à pandemia da Covid-19, que levaram à paralisação de fornos, altos-fornos e linhas de produtos, parecem superados.

“O fornecimento está normalizado, com as siderúrgicas produzindo em ritmo superior àquele verificado no período anterior ao início da pandemia. A utilização da capacidade instalada do setor está em 73,5%, afirma Marco Polo de Mello Lopes, presidente do Instituto Aço Brasil, que reúne as fabricantes no país.

Segundo o executivo, o setor prevê um novo ciclo de investimentos de US$ 8 bilhões, de 2021 a 2025, para atender a expansão do consumo no país. De 2008 a 2020, informa, o montante aplicado somou US$ 28,2 bilhões.

“A produção de aço bruto neste ano será a maior da história; o consumo aparente e as vendas internas, desde 2013”, diz.

O grupo Gerdau acaba de anunciar R$ 6 bilhões nas usinas de Minas Gerais, após ter informado a reativação de uma unidade no Paraná e outra de aços especiais em São Paulo.

A Usiminas estuda instalar uma linha de aço galvanizado em Cubatão (SP). O grupo mexicano Simec planeja dobrar a siderúrgica de vergalhão e fio-máquina em Pindamonhangaba (SP) e e está ampliando a de Cariacica (ES) – total de US$ 350 milhões.

A ArcelorMittal retomou em março um projeto de expansão em Santa Catarina de US$ 350 milhões e vai pôr em operação, em janeiro, um laminador 3 de aço longo em João Monlevade (MG), pronto desde 2015, mas parado por falta de mercado.

Lopes lembrou que, desde o auge de consumo, em 2013, o recuo nas vendas internas atingiu 23% até 2019 devido à crise econômica. “Esperava-se retomada em 2020, mais aí veio a pandemia e a demanda sumiu. Felizmente, a partir de maio o consumo voltou vigorosamente”.

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