Energia
DCI
20/10/2016 00h00
Com o acelerado crescimento da população global, o desenvolvimento de energias alternativas - e mais limpas - vem ganhando destaque nas discussões entre as grandes petroleiras. A Petrobras manifestou essa preocupação recentemente e, ao DCI, a Shell revela suas iniciativas nesse sentido.
"A mudança de comportamento é fundamental para despertar nas pessoas a curiosidade de buscar alternativas para produzir outros tipos de energia mais limpa", afirmou ao DCI a gerente de comunicação corporativa da Shell no País, Simone Guimarães.
Segundo ela, a empresa realiza globalmente estudos que levam em conta diversos cenários de demanda por energia. "Um dos maiores desafios da nossa indústria é que a população mundial está crescendo m
...Com o acelerado crescimento da população global, o desenvolvimento de energias alternativas - e mais limpas - vem ganhando destaque nas discussões entre as grandes petroleiras. A Petrobras manifestou essa preocupação recentemente e, ao DCI, a Shell revela suas iniciativas nesse sentido.
"A mudança de comportamento é fundamental para despertar nas pessoas a curiosidade de buscar alternativas para produzir outros tipos de energia mais limpa", afirmou ao DCI a gerente de comunicação corporativa da Shell no País, Simone Guimarães.
Segundo ela, a empresa realiza globalmente estudos que levam em conta diversos cenários de demanda por energia. "Um dos maiores desafios da nossa indústria é que a população mundial está crescendo muito rapidamente e precisaremos suprir essa necessidade com impacto reduzido ao meio ambiente."
Neste sentido, a gigante global vem desenvolvendo diversas iniciativas no Brasil para estimular principalmente os jovens a descobrirem novas fontes de energia. "Temos plena consciência de que não vamos resolver o problema ambiental sozinhos, mas vamos contribuir para achar essas soluções", acrescenta.
Um dos cases da companhia na área de renováveis é a construção do primeiro campo de futebol do mundo iluminado pelos passos dos jogadores. O empreendimento está localizado no morro da Mineira, no Rio de Janeiro, e conta com 200 placas de tecnologia de energia cinética conectadas a holofotes.
A iluminação é suprida parcialmente por energia solar. "As placas estão localizadas embaixo do campo", conta Simone.
O projeto de energia cinética usada no campo de futebol foi desenvolvido pelo vencedor do prêmio Shell Iniciativa Jovem, Laurence Kemball-Cook.
Soluções locais
Na visão de Simone, as novas fontes de energia virão, em grande parte, de soluções locais, pensadas especificamente para uma região. Partindo dessa premissa, a empresa promoveu recentemente um encontro de seis empreendedores do mundo todo que apresentaram seus projetos na área de renováveis. "Esses jovens são brilhantes e precisamos investir neles."
Um desses empreendedores é brasileiro e apresentou um projeto de painéis solares na comunidade Dona Marta, na zona Sul do Rio.
"A ideia é não só usar novos tipos de energia, mas também de forma inteligente", acrescenta Simone.
Em novembro, o Brasil receberá um evento global promovido pela companhia, a Shell Eco-marathon. Simone explica que o projeto desafia estudantes do mundo todo a projetar, construir e pilotar veículos mais eficientes em termos de economia de combustível.
"Os competidores precisam percorrer o maior percurso possível com o menor volume de combustível. A indústria tem que exercer esse papel de incentivar um pensamento inovador que, posteriormente, pode se tornar uma nova fonte de energia", destaca a executiva.
Etanol
O etanol da cana-de-açúcar é considerado por especialistas como uma alternativa mais limpa de combustível. "Se considerarmos toda a cadeia de produção, o nível de emissões é muito menor do que outras fontes, como o petróleo, por exemplo", pontua Simone.
No Brasil, a Shell possui uma joint venture com a Cosan na área do etanol da cana-de-açúcar, por meio da Raízen. "O etanol é importante para uma transição a uma cadeia mais limpa, assim como o gás natural também terá um papel importante na mudança dos combustíveis fósseis para uma energia mais sustentável", pondera.
Simone reforça que essa transição será gradual, mas garante que a companhia vem investindo para esse fim. "Os combustíveis fósseis ainda serão a matriz energética global por um tempo considerável, mas temos que criar incentivos para que essa mudança seja possível."
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