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Setor portuário tem 2ª maior movimentação da história em 2022, revela a Antaq

Agência avalia o ano como positivo, apesar da queda de 0,4% na movimentação de cargas na esteira do cenário global

Brasil 61

14/02/2023 18h17 | Atualizada em 15/02/2023 14h05


Apesar da queda de 0,4% na movimentação de cargas nos portos brasileiros em 2022, o setor portuário registrou a segunda maior movimentação desde 2010, com 1,209 bilhão de toneladas. Em 2021, o segmento bateu o recorde de cargas transportadas, com 1,214 bilhão de toneladas.

Os dados são do Anuário Estatístico Portuário da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), divulgado no último dia 8.

A navegação interior foi o destaque, sendo o segmento que mais cresceu em 2022 em comparação com as outras categorias. Ao todo, foram movimentadas 73,1 milhões de toneladas, aumento de 11,2% q

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Apesar da queda de 0,4% na movimentação de cargas nos portos brasileiros em 2022, o setor portuário registrou a segunda maior movimentação desde 2010, com 1,209 bilhão de toneladas. Em 2021, o segmento bateu o recorde de cargas transportadas, com 1,214 bilhão de toneladas.

Os dados são do Anuário Estatístico Portuário da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), divulgado no último dia 8.

A navegação interior foi o destaque, sendo o segmento que mais cresceu em 2022 em comparação com as outras categorias. Ao todo, foram movimentadas 73,1 milhões de toneladas, aumento de 11,2% quando comparado a 2021.

Entre os principais destaques na movimentação interior estão granéis sólidos (+15,36%) e líquidos e gasosos (+14,1%). Já os insumos destaques no modal incluem milho (+83,9%), minério de ferro (+62,05%), semirreboque baú (+32,72%) e fertilizantes (+23,46%).

O diretor-geral da Antaq, Eduardo Nery, avalia que o ano como positivo na movimentação de cargas nos portos brasileiros. “É um resultado muito bom em um ano em que ainda tivemos guerra na Ucrânia, desaceleração na China e questões relacionadas à covid-19”, acentua.

O gerente de estatística e avaliação de desempenho da Antaq, Fernando Serra, também destacou o cenário global como um dos principais fatores para o desempenho menos favorável em 2022. E apontou o milho como o produto responsável por equilibrar as quedas registradas no 1º semestre do ano passado.

“O milho teve uma produção e um escoamento recorde no ano, com grande destaque para navegação interior, que já consegue produzir números importantes nesse share de distribuição”, pontua.

A navegação de longo curso teve queda de 0,75%, movimentando 849,6 milhões de toneladas no ano passado. A cabotagem também registrou queda na comparação com o ano anterior (-1,89%), com 283,3 milhões de toneladas transportadas.

A diminuição também foi percebida no apoio marítimo e portuário (-9,28% e -4,03%, respectivamente).

No contexto geral de movimentação de cargas, houve crescimento de 0,8% no transporte de granéis sólidos (712 milhões de toneladas) na comparação com 2021. O crescimento também foi percebido no segmento de carga geral (+6,33%), totalizando 63,2 milhões de toneladas movimentadas.

No destaque negativo ficaram a movimentação de líquidos e gasosos e a carga em contêiner, com quedas de 3% e 3,5%, respectivamente.

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