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Setor de operações logísticas aponta recuperação no 1º semestre 

Mesmo com os constantes reajustes no preço do combustível e a alta da inflação, operadoras devem investir em tecnologia nos próximos meses

Assessoria de Imprensa

09/08/2022 11h37 | Atualizada em 10/08/2022 15h44


Apesar de o 1º semestre de 2022 ter sido marcado por momentos de tensão com impacto direto no setor de logística, como os conflitos no Leste Europeu, inflação global e aumento das taxas de juros no país, além dos novos reajustes no combustível, a Associação Brasileira dos Operadores Logísticos (ABOL) observa o período como de recuperação de volumes de várias mercadorias no nível pré-pandemia, com crescimento dos operadores logísticos em diversos aspectos.

Os operadores de grande porte, com faturamento anual a partir de R$ 601 milhões, se mostraram mais resilientes diante das dificuldades impostas pe

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Apesar de o 1º semestre de 2022 ter sido marcado por momentos de tensão com impacto direto no setor de logística, como os conflitos no Leste Europeu, inflação global e aumento das taxas de juros no país, além dos novos reajustes no combustível, a Associação Brasileira dos Operadores Logísticos (ABOL) observa o período como de recuperação de volumes de várias mercadorias no nível pré-pandemia, com crescimento dos operadores logísticos em diversos aspectos.

Os operadores de grande porte, com faturamento anual a partir de R$ 601 milhões, se mostraram mais resilientes diante das dificuldades impostas pelos constantes aumentos do diesel e de "utilities" (energia, água).

Para a entidade, a inflação reduziu o poder de compra do cidadão e, consequentemente, interferiu na demanda por operações logísticas.

“Temos observado um setor otimista, porém cauteloso, pois também vivemos um momento pré-eleitoral ainda bastante instável e indefinido”, destaca a diretora presidente da ABOL, Marcella Cunha.

“Seguimos acompanhando as mudanças e na defesa pela aprovação do Projeto de Lei 3.757/2020, que visa regulamentar a atividade do Operador Logístico no Brasil, trazendo mais segurança jurídica”, diz ela, citando o PL que tramita na Comissão de Viação e Transportes (CVT) da Câmara dos Deputados.

“A Câmara foi muito receptiva ao texto”, destaca a diretora, que mantém o tema como prioridade após mais de um ano à frente da Associação.

Em contrapartida às expectativas otimistas do mercado, o grande desafio, aponta Cunha, será garantir investimentos robustos em pessoas, inovação e tecnologia, caso o instável cenário econômico perdure.

Ela observa que os atuais entraves precisam ser mitigados por políticas públicas mais estruturadas, permanentes e sistêmicas, ou seja, que impactem todos os elos da cadeia de suprimentos, do produtor ao consumidor final.

“Os operadores nunca investiram tanto em tecnologias e inovação de processos para que os serviços ofertados fossem realizados da forma mais inteligente, eficiente e econômica possível”, assegura.

“Agora, precisam seguir essa tendência para acompanhar as constantes transformações, principalmente no que se refere ao comportamento de consumo”, afirma a executiva.

Para este 2º semestre, diz ela, a tendência é que a demanda por alguns serviços logísticos siga crescendo entre os diversos clientes, que vão desde a indústria de base e agronegócio ao grande varejo e e-commerce.

“Os operadores oferecem grande diversidade de serviços e soluções, que vão além das atividades de transporte e armazenagem e boa parte é realizada de forma casada, ou seja, ofertados pela mesma empresa”, conclui.

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