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Setor da construção segue otimista, apesar de queda nas expectativas em setembro

Pesquisa da CNI em parceria com a CBIC mostra que indicadores de contratação de mão-de-obra e compra de insumos continuam positivos

Assessoria de Imprensa

22/09/2023 10h20 | Atualizada em 27/09/2023 13h24


As expectativas do empresário da indústria da construção para o desempenho da atividade, empregos, compras de insumos e novos empreendimentos para os próximos seis meses recuaram na passagem de agosto para setembro.

Apesar da queda, os indicadores seguem positivos. É o que mostra a Sondagem Indústria da Construção, da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

Foram ouvidas 353 empresas, sendo 125 pequenas, 150 médias e 78 grandes, entre 1º e 13 de setembro.

A economista da CNI Paula Verlangeiro explica que os indicador

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As expectativas do empresário da indústria da construção para o desempenho da atividade, empregos, compras de insumos e novos empreendimentos para os próximos seis meses recuaram na passagem de agosto para setembro.

Apesar da queda, os indicadores seguem positivos. É o que mostra a Sondagem Indústria da Construção, da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

Foram ouvidas 353 empresas, sendo 125 pequenas, 150 médias e 78 grandes, entre 1º e 13 de setembro.

A economista da CNI Paula Verlangeiro explica que os indicadores permaneceram acima dos 50 pontos, em patamar de expectativas otimistas.

“Esse movimento mostra que o otimismo está menos intenso e menos disseminado do que no mês anterior”, aponta.

“Entre os motivos estão a acomodação das expectativas após o anúncio das novas regras do programa Minha Casa Minha Vida e as altas taxas de juros que, apesar dos cortes, ainda estão bem elevadas e impondo restrições às atividades produtivas”, complementa.

O índice de expectativa do empresário em relação ao nível de atividade está em 53,8 pontos, queda de 1,2 ponto em setembro em relação a agosto.

O índice de expectativa de novos empreendimentos e serviços recuou 2,4 pontos, passando para 52,1 pontos.

O índice de expectativa de compras de insumos e matérias-primas caiu 2,5 pontos, de 55,7 pontos para 53,2 pontos.

Já o índice de expectativa do número de empregados apresentou a maior queda, 3,9 pontos, caindo para 52,1 pontos na passagem de agosto para setembro.

Em agosto de 2023, o índice de evolução do nível de atividade para a indústria da construção ficou em 48,7 pontos, o mesmo índice registrado em julho.

Desde o início do ano, o indicador permanece abaixo da linha divisória dos 50 pontos, que separa o aumento da queda do nível de atividade.

O índice de evolução do nível de número de empregados da construção ficou em 48,3 pontos em agosto, o que representa queda disseminada do emprego no setor da construção.

Já o Índice de Confiança do Empresário (ICEI) da indústria da construção caiu 3,3 pontos, passando para 53,1 pontos.

O indicador segue acima dos 50 pontos, mas a queda no mês significa confiança menor e menos disseminada entre os empresários do setor.

A intenção de investimento recuou pontos na passagem de agosto, mas permanece em um patamar elevado na comparação com a média histórica, o que significa que a intenção de investir segue relativamente elevada.

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