No Brasil, deslizamentos de terra ocorrem em todo o território nacional e são mais frequentes durante os meses de verão, com chuvas recorrentes e intensas em várias regiões.

Além das causas naturais associadas a esse fenômeno, a urbanização desordenada, sem planejamento adequado, aumentou sua incidência devido à construção de edificações em encostas de morros e serras, áreas já altamente propensas a movimentos de massa.

Durante o período de novembro a março, ocorrem as maiores precipitações pluviométricas em várias cidades e regiões do país.

De acordo com estudo divulgado em 2019 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as regiões Sul e Sudeste do Brasil apresentam maior vulnerabilidade aos deslizamentos de terra.

Com a chegada do meio do ano, as preocupações com a segurança das cidades aumentam significativamente, já se preparando para o fim do ano.

É nesse momento crucial que se destacam soluções para prevenção de deslizamentos de encostas como o Sensor de Movimento de Encostas da iNeeds Systems.

Utilizando tecnologia de ponta, o dispositivo consiste em um emissor que detecta inclinações ou movimentos do solo em tempo real, a partir de 5^o nos eixos XYZ, enviando um sinal ao receptor na sala de monitoramento da Defesa Civil quando há movimentação.

Alimentado por energia solar, a bateria é recarregada constantemente durante o dia.

Além disso, o dispositivo é compatível com sistemas de gerenciamento de emergência, permitindo a integração com outras tecnologias e a análise abrangente de dados para compreensão de padrões e tendências.

"Os meses de janeiro e fevereiro são períodos críticos para a segurança das cidades, pois enfrentamos condições climáticas desafiadoras que podem levar a deslizamentos de encostas”, diz Pedro Curcio, CEO da iNeeds.

Segundo ele, o dispositivo fornece alertas antecipados, permitindo que as autoridades ajam rapidamente e protejam vidas e infraestruturas.

A Defesa Civil de Petrópolis já utilizou os dispositivos em 2022, diz o executivo, quando houve o maior deslizamento na região desde 1988, prevenindo diversos deslizamentos de pedras nas encostas.

“Em parceria com as prefeituras, indicamos o meio do ano para se preparar, mapear e fazer as instalações dos dispositivos, pois esse é o momento ideal de preparação no médio prazo”, complementa Curcio.