Especial para a GC
13/04/2022 11h00 | Atualizada em 13/04/2022 20h06
Incêndios, tombamentos de máquinas, impactos em estruturas vizinhas, sinistros de causas naturais e outros fatores críticos podem gerar prejuízos elevados para as empresas. São imprevistos sempre inoportunos, mas que podem ser minimizados com um bom
...Incêndios, tombamentos de máquinas, impactos em estruturas vizinhas, sinistros de causas naturais e outros fatores críticos podem gerar prejuízos elevados para as empresas. São imprevistos sempre inoportunos, mas que podem ser minimizados com um bom Seguro de Riscos de Engenharia.
Desde reformas residenciais até obras complexas como usinas hidrelétricas, rodovias, portos e aeroportos, saneamento e energia, o Seguro de Riscos de Engenharia é sempre uma garantia de tranquilidade para o Construtor e de segurança para os Colaboradores, diante da possibilidade de sinistros como acidentes com máquinas, tombamento de estruturas, incêndios, impactos em estruturas vizinhas e intercorrências de causas naturais.
Nos últimos meses, a modalidade vem sendo cada vez mais contratada no país, acompanhando o aquecimento de áreas como Construção Civil, Energia, Indústrias de Base (Papel e Celulose), Infraestrutura e Saneamento. Em empreendimentos imobiliários, setor que engloba negócios representativos para ampla maioria dos construtores brasileiros, as ocorrências que mais chamam a atenção incluem incêndios, vendavais, furtos, roubos e danos a terceiros.
“Embora muitas pessoas considerem baixa a probabilidade de acidentes com fogo em uma obra de construção civil, que é basicamente composta de concreto armado, nos canteiros há muitos materiais e equipamentos inflamáveis que eventualmente incendeiam”, explica Sidney Cezarino, diretor de Seguros Patrimoniais da Tokio Marine. “Além disso, há incidência de roubos de materiais e equipamentos, como bobinas de linhas de transmissão, veículos, máquinas etc.”
Outro dado que chama a atenção aponta que 50% das reclamações durante o período de construção de edificações em regiões metropolitanas estão relacionadas a obras de fundação.
“Embora no escopo das obras haja algum percentual de previsibilidade de interferência em terceiros, pode ocorrer um incidente de causas imprevistas, como danos estruturais em imóveis nas imediações em decorrência de escavações e bate-estacas”, comenta Cezarino. “Nesses casos, é necessário acionar a defesa civil e, com isso, também entra a cobertura do Seguro”, orienta.
O especialista explica que eventos de causas naturais também podem gerar danos às obras, gerando a necessidade de Seguro de Riscos de Engenharia. Na Região Sul, por exemplo, há sinistros relacionados às fortes correntes de ventos, que ocasionalmente acabam tombando gruas e provocando danos materiais e estruturais na obra.
Em Santa Catarina, já houve o caso de um guindaste que se desprendeu da estrutura sob a força de um vendaval e, ao cair, atingiu os beirais de um prédio em construção, provocando ainda danos em um barco atracado em uma marina próxima ao local da obra. Um exemplo de imprevisto com danos a terceiros que, se não estivesse contemplado em apólice, geraria elevado prejuízo.
“Quando se fala em Seguro de Riscos de Engenharia, algumas pessoas pensam imediatamente em custo adicional para o projeto”, aponta Cezarino. “Contudo, os prejuízos materiais, físicos, financeiros e danos de imagem causados por acidentes imprevistos podem ser milionários”, completa.
Segundo o diretor, a taxa de investimento da apólice não chega a 1% do valor do projeto. “A quantia paga nesse tipo de seguro, em relação aos prejuízos que podem advir de algum sinistro, é praticamente irrisória”, ele acentua.
O Produto de Riscos de Engenharia da Tokio Marine tem como objetivo amparar os danos físicos à obra, além de oferecer opções de coberturas adicionais, que vão desde equipamentos e ferramentas até danos a terceiros.
O Produto de Responsabilidade Civil Obras, por exemplo, é voltado especificamente para qualquer dano material e corporal que possa ser causado por uma obra a terceiros. Dessa maneira, tudo fica interligado e a construtora tem total cobertura.
Na apólice de Riscos de Engenharia, por sua vez, todos os Colaboradores participantes do escopo da obra estão segurados, desde que tenham vínculo contratual com a empreiteira. Afinal, qualquer pessoa pode ser atingida por um sinistro.
Normalmente, o valor do Seguro é um diferencial relevante no momento que a construtora faz a cotação. Por isso, Cezarino explica que o know-how da empresa executante do projeto também é levado em conta na avaliação, além de ser averiguado se a contratante segue todas as recomendações da ABNT em relação a segurança e equipamentos, comprovando experiência e expertise no que faz.
Como a segurança patrimonial é um ponto central, contar com um sistema de vigilância eficiente no local da obra faz igualmente a diferença, além do cumprimento de normas de segurança, prevenção de riscos e fiscalização de procedimentos. Todos esses fatores, ressalta o especialista, tendem a melhorar o valor para o contratante.
“A Tokio envia especialistas para averiguar se a obra se enquadra nos padrões de risco aceitáveis para a Seguradora. Ou seja, é necessário controle e gerenciamento efetivo, não podendo haver vulnerabilidade que comprometa a segurança patrimonial, ambiental e de vidas humanas”, ele explica.
“Na apólice de Riscos de Engenharia, o Segurado deve fazer seu papel e tomar todas as medidas preventivas para não causar um acidente e, por isso, essa pré-análise das informações é fundamental”, destaca o diretor.
Usinas fotovoltaicas e eólicas, linhas de transmissão e subestações de energia, além de empreendimentos imobiliários e diversos projetos de obras da iniciativa privada vêm movimentando o mercado da construção, impulsionado também a contratação de Seguros de Riscos de Engenharia.
Embora em um primeiro momento a pandemia tenha causado impacto, atualmente o mercado de Seguros está em uma nova fase de crescimento, colhendo bons resultados na contratação de apólices.
Diante desse quadro, a perspectiva da Tokio Marine para o ano no setor de Seguro de Riscos de Engenharia é igualmente positiva. Atualmente, a empresa figura no ‘Top 3’ desse mercado, com market share na casa dos 14% nos últimos 12 meses.
“Há uma perspectiva de investimentos de mais de R$ 500 bilhões para os próximos quatro anos”, pondera Cezarino. “Existem projetos do Ministério de Desenvolvimento Regional (MDR) focados em obras de saneamento, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, que estão demandando cerca de R$ 70 bilhões de investimentos até 2023”, exemplifica o executivo.
19 de novembro 2024
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