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Saiba como o Ceará se tornou líder de energia eólica

Dois fatores explicam o vertiginoso crescimento do mercado de energia eólica no Nordeste brasileiro: a resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), de 2004, que permite a microgeração por consumidores domésticos, e a força dos ventos da região, como os custos de logísticos do setor

Economídia

09/10/2012 10h16 | Atualizada em 09/10/2012 21h34


Nenhum outro estado do Nordeste soube aproveitar, literalmente os ventos favoráveis como o Ceará. A terra dos humoristas e cozinheiros é hoje também a capital brasileira da energia eólica: o estado é líder nacional em geração, com 476.934 kW instalados em 16 parques, seguido de longe pelo Rio Grande do Sul, com 150 mil kW e três parques instalados.

Empresas como Satrix, Mercurius e Transfortech não param de crescer - aumentam os investimentos e ajudam a movimentar a econômica local. Os moradores do pequeno município de Eusébio, localizado na região metropolitana de Fortaleza (a cerca de 15 quilômetros da capital cearense), têm esperança que a Satrix Energias Renováveis, fundada em 2009, contribua para aumentar a escassa oferta de

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Nenhum outro estado do Nordeste soube aproveitar, literalmente os ventos favoráveis como o Ceará. A terra dos humoristas e cozinheiros é hoje também a capital brasileira da energia eólica: o estado é líder nacional em geração, com 476.934 kW instalados em 16 parques, seguido de longe pelo Rio Grande do Sul, com 150 mil kW e três parques instalados.

Empresas como Satrix, Mercurius e Transfortech não param de crescer - aumentam os investimentos e ajudam a movimentar a econômica local. Os moradores do pequeno município de Eusébio, localizado na região metropolitana de Fortaleza (a cerca de 15 quilômetros da capital cearense), têm esperança que a Satrix Energias Renováveis, fundada em 2009, contribua para aumentar a escassa oferta de trabalho da região. "Estamos apenas no começo de um grande ciclo de desenvolvimento. A resolução da Aneel que permitiu ao consumidor ter geradores eólicos em casa irá provocar uma revolução no setor. O futuro é promissor", afirma Francisco Bastos, sócio-administrador da Satrix.

Em menos de três anos de existência, a Satrix já possui números animadores. O grupo começou com investimentos de R$ 12 milhões (o faturamento está hoje na casa dos R$ 2,5 milhões mensais) e atualmenteconta com 35 funcionários na sede em Eusébio e mais 20 representantes espalhados pelo Nordeste. O objetivo é tornar a Satrix forte em quatro estados nordestinos - Ceará, Pernambuco, Alagoas e Rio Grande do Norte. Para chegar lá, a empresa aposta em seu diversificado portfólio de equipamentos, que inclui geradores de pequeno e médio porte, com capacidade de produção de 475 kilowatts-hora (kW/h) por mês a 10.368 kilowatts-hora (kW/h).

Bastos explica que, além de gerar energia 100% limpa, geradores eólicos reduzem o consumo de energia, fazendo com que o investimento no produto seja pago, em média, entre cinco e seis anos. "Imagine quando todo morador do nordeste, ou pequeno comerciante, possuir seu gerador. A revolução está apenas começando. E o mais importante é que, neste caso, o crescimento econômico do setor só vai gerar ganhos ao meio ambiente", diz Bastos.

 

 

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