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SANEAMENTO
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Sabesp muda critério para contratação de obras e concorrências são adiadas

Desinteresse por novos contratos pode permanecer após o processo de privatização, avalia diretor da Telar Engenharia. Modelo proposto exige que as construtoras financiem as obras

Assessoria de Imprensa

25/06/2024 08h25 | Atualizada em 26/06/2024 16h28


O Integra Tietê – programa que prevê diversas obras importantes de ampliação do saneamento básico em São Paulo – teve que adiar 35 de seus 49 editais. As concorrências postergadas somam R$ 4.7 bilhões de um total de R$ 6,5 bilhões estimados para o projeto.

Essas licitações comandadas pela Sabesp estão sendo adiadas em virtude da falta de interesse do mercado. A companhia mudou o modelo de contratação e quer que as construtoras financiem as obras com seus próprios recursos.

“É uma mudança radical, motivada provavelmente pelo processo de privatização”, afirma o diretor da Telar Engenharia, Marco Botter.

“A Sabesp pretende que os construtores a financiem. Impondo um mecanismo de retenções ao longo do contrato, as construtoras terão que enfrentar exposições de caixa que são incompatíveis com as características deste mercado de obras. Por outro lado, o Mercado Financeiro, por inexperiência, ainda não conseguiu desenvolver mecanismos de financiamento que atendam às necessidades das empresas construtoras. Aliás, as

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O Integra Tietê – programa que prevê diversas obras importantes de ampliação do saneamento básico em São Paulo – teve que adiar 35 de seus 49 editais. As concorrências postergadas somam R$ 4.7 bilhões de um total de R$ 6,5 bilhões estimados para o projeto.

Essas licitações comandadas pela Sabesp estão sendo adiadas em virtude da falta de interesse do mercado. A companhia mudou o modelo de contratação e quer que as construtoras financiem as obras com seus próprios recursos.

“É uma mudança radical, motivada provavelmente pelo processo de privatização”, afirma o diretor da Telar Engenharia, Marco Botter.

“A Sabesp pretende que os construtores a financiem. Impondo um mecanismo de retenções ao longo do contrato, as construtoras terão que enfrentar exposições de caixa que são incompatíveis com as características deste mercado de obras. Por outro lado, o Mercado Financeiro, por inexperiência, ainda não conseguiu desenvolver mecanismos de financiamento que atendam às necessidades das empresas construtoras. Aliás, as margens operadas na execução das obras não permitiriam remuneração do capital empregado, a menos que instituições de fomento pudessem operar com taxas de juros diferenciadas. Eis aí um desafio em aberto, para que a Sabesp implemente os maiúsculos investimentos previstos nestes próximos meses; caso insista no modelo já proposto em seus últimos editais”, analisa Botter.

Uma obra com valor estimado de R$ 200 milhões exige, no modelo proposto pela Sabesp, um investimento inicial de cerca de R$ 70 milhões, segundo estimativa da Telar.
Por enquanto, as Debêntures Incentivadas de Infraestrutura, regulamentadas no início deste ano, são um mecanismo de financiamento voltado para as PPP’s e privatizações.

“Talvez esse mecanismo de financiamento possa ser também utilizado para viabilizar as indispensáveis obras de saneamento obrigatórias para cumprimento do Marco Regulatório”, completa o diretor da Telar.

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