As seis usinas  do complexo Tapajós, com geração total de 8,4 mil megawatts, e o complexo Teles Pires, que deve gerar 3,3 mil MW, são os destaques do novo plano decenal de energia divulgado ontem, que abrangerá o período 2010/1019. A Usina de São Luiz de Tapajós  apenas tem praticamente  a capacidade instalada das duas usinas do Rio Madeira.

O plano  prevê  investimentos em geração de energia da ordem de R$ 175 bilhões, entre 2010 e 2019. A  geração hidroelétrica receberá R$ 99,3 bilhões, dos quais R$ 77 bilhões serão injetados em usinas que ainda serão leiloadas.

Fontes alternativas, como as PCHs (pequenas centrais hidroelétricas), as eólicas e as a biomassa, receberão incentivos da ordem de  R$ 47,6 bilhões.

A previsão é que a capacidade instalada do País passe de 103.598 MW, em 2009, para  167.078 MW em 2019, que corresponde a um crescimento de 61% no período.

O plano prevê investimentos   de R$ 951 bilhões em várias fontes de energia. Desse total, 71% irão para o setor de petróleo e gás, 22,5% para a geração e transmissão de energia elétrica e 6,9% para a produção e transporte de etanol e biodiesel.

A estimativa  é  que, com o pré-sal, a produção de petróleo passe de 2 milhões de barris ao dia para 5,1 milhões, em 2019, o que trará excedente a ser exportado.