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Rio ganha maior centro de excelência em gás natural da América Latina

O novo Centro, que contará inicialmente com quatro unidades fará estudos comparativos entre os processos de separação do dióxido de carbono, avaliará os tipos de membranas e estudará as melhores rotas de tratamento do gás natural

Coppe

05/08/2013 09h04


Com o objetivo de otimizar o processamento do gás natural da camada do pré-sal, a Coppe/UFRJ inaugura, no dia 2 de agosto, o Centro de Excelência em Gás Natural (CEGN). Maior unidade desse tipo na América Latina, o CEGN funcionará em uma área de 2.200 metros quadrados, em um prédio localizado no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio do Janeiro (UFRJ), na Cidade Universitária.

No novo centro, um dos grandes desafios a serem enfrentados pelos pesquisadores é separar o dióxido de carbono (CO2) do gás natural, uma vez que o teor desse gás nos poços do pré-sal é superior ao dos reservatórios localizados em áreas menos profundas. Para isso, os pesquisadores da Coppe e da Escola de Química da UFRJ, parceira nas pesquisas do

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Com o objetivo de otimizar o processamento do gás natural da camada do pré-sal, a Coppe/UFRJ inaugura, no dia 2 de agosto, o Centro de Excelência em Gás Natural (CEGN). Maior unidade desse tipo na América Latina, o CEGN funcionará em uma área de 2.200 metros quadrados, em um prédio localizado no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio do Janeiro (UFRJ), na Cidade Universitária.

No novo centro, um dos grandes desafios a serem enfrentados pelos pesquisadores é separar o dióxido de carbono (CO2) do gás natural, uma vez que o teor desse gás nos poços do pré-sal é superior ao dos reservatórios localizados em áreas menos profundas. Para isso, os pesquisadores da Coppe e da Escola de Química da UFRJ, parceira nas pesquisas do CEGN, testarão tecnologias nas quais a separação do CO2 é feita por intermédio de membranas ou por absorção e adsorção. A remoção do CO2, um dos principais vilões do efeito estufa, responsável pelo aquecimento global, impedirá a dispersão do gás na atmosfera. O dióxido de carbono, após ser separado, é reinjetado no poço, otimizando a extração do óleo.

A inovação representa uma mudança de plataforma tecnológica, uma vez que, tradicionalmente, a separação é feita unicamente pelo processo convencional de absorção. O novo Centro, que contará inicialmente com quatro unidades piloto duas de permeação por membranas e duas com equipamentos de absorção e adsorção, fará estudos comparativos entre os processos de separação do dióxido de carbono, avaliará os tipos de membranas e estudará as melhores rotas de tratamento do gás natural.

Além de dinamizar o processamento do gás, o processo de separação por membranas utilizado no pré-sal trará uma importante contribuição para aumentar a recuperação de petróleo. O novo processo, após ser validado em laboratório, também possibilitará melhorias nos métodos atualmente adotados em plataformas ou utilizados em equipamentos submarinos.

Parceira da Coppe nos estudos de utilização de membranas, a Petrobras investiu cerca de R$ 30 milhões na implantação do CEGN. A inauguração do centro acontece durante o II Simpósio de Processos de Separação com Membranas (Simpam 2013), cuja programação foi iniciada no dia 29 de julho, com a realização de oito minicursos na Coppe. O evento, que prossegue até sexta-feira, 2 de agosto, conta com workshops, sessões plenárias e apresentações, que estão acontecendo no Centro de Convenções do Cenpes/Petrobras, na Cidade Universitária. O Simpósio está inserido nas comemorações dos 50 anos da Coppe e do seu primeiro programa de pós-graduação, o Programa de Engenharia Química (PEQ), e dos 45 anos do Laboratório de Processos de Separação com Membranas da Coppe, um dos mais antigos da instituição.

 

 

 

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