Assessoria de Imprensa
28/05/2024 12h11 | Atualizada em 28/05/2024 13h33
As mudanças climáticas têm desencadeado catástrofes ambientais cada vez mais imprevisíveis e extremas em todo o mundo, incluindo o aumento da frequência e intensidade das enchentes.
Para a construção civil, essas condições podem representar sérios riscos à integridade humana, incluindo deslizamentos de terra, danos às estruturas públicas, além de deixar pessoas desabrigadas e expostas a doenças.
No Brasil, a situação é ainda mais crítica, como exemplificado pela recente tragédia no Rio Grande do Sul. Em pouco mais de uma semana, cerca de 300 municípios gaúchos t
...As mudanças climáticas têm desencadeado catástrofes ambientais cada vez mais imprevisíveis e extremas em todo o mundo, incluindo o aumento da frequência e intensidade das enchentes.
Para a construção civil, essas condições podem representar sérios riscos à integridade humana, incluindo deslizamentos de terra, danos às estruturas públicas, além de deixar pessoas desabrigadas e expostas a doenças.
No Brasil, a situação é ainda mais crítica, como exemplificado pela recente tragédia no Rio Grande do Sul. Em pouco mais de uma semana, cerca de 300 municípios gaúchos tiveram bairros inteiros engolidos por uma chuva contínua. A maior tragédia climática da história do estado afetou mais de 2 milhões de pessoas, deixando cerca de 80 mil desabrigadas.
Até o momento, foi constatado que aproximadamente 101 mil residências foram danificadas ou completamente destruídas, resultando em um prejuízo de R$ 4,5 bilhões no setor habitacional.
Nesse contexto, a arquitetura sustentável surge como uma solução viável e necessária, tanto para minimizar os impactos desses eventos climáticos, quanto na promoção de uma construção civil mais consciente com o meio ambiente.
Para Artur Zaltsman, CEO da construtora Zaltsman e sócio da Alphaz Technologies, empresa de produtos sustentáveis para a construção civil, “os métodos tradicionais de construção já não são suficientes para enfrentar os desafios impostos pelo aquecimento global”.
Ele cita que a “adoção de práticas construtivas sustentáveis, como o uso de materiais recicláveis, a implementação de sistemas de captação e reutilização de água da chuva, pode reduzir os riscos de alagamentos e melhorar a resiliência das comunidades diante de eventos climáticos extremos”.
Recuperação – Muitas regiões do Brasil e do mundo sofrem com problemas de inundação e enchentes, seja por questões ambientais ou de infraestrutura.
“Não é incomum vermos as chuvas de janeiro, por exemplo, causarem grandes estragos em cidades todos os anos, sem que os governos municipais ou estaduais tomem as medidas necessárias para prevenir”, afirma Zaltsman.
No entanto, com as constantes mudanças climáticas que o planeta vem enfrentando, a previsão é que esses casos só piorem, tornando suas consequências ainda mais extremas – como foi o caso do Rio Grande do Sul.
“Este é o momento de olharmos para o que vem sendo feito até hoje e entendermos o que precisa melhorar. Não basta consertarmos o que foi destruído, precisamos investir em infraestruturas para cidades resilientes a esta nova fase”, afirma.
Segundo o especialista, nestes casos, o principal a ser avaliado é o gerenciamento das águas pluviais.
“O planejamento urbano precisa reavaliar as zonas de alagamento e pensar em soluções para proteger os habitantes de próximas inundações. Mas, principalmente, este é o momento de encontrar meios para o reaproveitamento de água.”
Zaltsman destaca os bancos de água como uma solução para impedir que a água avance para áreas habitadas.
“Os bancos d’água são áreas destinadas a receber a água em casos em que a quantidade de chuva extrapola os limites dos rios. Esta solução inclui desde grandes áreas, como lagos, até pequenas infraestruturas de captação de chuva para moradias. O importante é reter essa água de maneira segura”, explica.
Outra solução é o investimento em infraestrutura verde: jardins pluviais, cidades verdes, materiais de construção permeáveis, entre outros.
“Entre investir em grandes obras de concreto, como muros de contenção e galerias de esgoto, deveríamos estar investindo em grandes jardins pluviais e cidades permeáveis, para que essa água seja absorvida pela própria natureza – evitando não só a destruição das cidades, mas a contaminação dos rios”, destaca o especialista.
Produtos e técnicas que podem minimizar os impactos – Entendendo que parte do problema está nos impactos da construção civil no meio ambiente, Zaltsman destaca alguns produtos e técnicas que podem oferecer alternativas de alta qualidade e que respeitam o meio ambiente.
“Os métodos de construção civil tradicionais estão obsoletos e desatualizados. Falar sobre arquitetura e urbanismo sem falar sobre sustentabilidade é algo inconcebível para a maioria dos países.”
Um dos exemplos mais comuns é a diferença entre os processos de fabricação do tijolo tradicional e do tijolo ecológico.
“O processo de queima do tijolo tradicional, por exemplo, é responsável por causar uma série de impactos no meio ambiente, incluindo o desmatamento e a liberação de gases, mas esses são só alguns dos exemplos”, reforça.
Já o uso do tijolo ecológico da Alphaz, afirma, dispensa a queima de carvão, promove a preservação do meio ambiente, evitando a contaminação de lençóis freáticos, erosões e assoreamento dos rios. Além disso, não geram resíduos e reduzem as emissões de gases na atmosfera.
“Os produtos da Alphaz Tech, por exemplo, utilizam água de reuso em sua produção, reduzindo o consumo em quase 90% no canteiro de obras”, afirma. Além da economia de água durante a construção, os produtos da marca utilizam água de reuso em seu processo de fabricação.
Além de investir em produtos, é importante ainda investir em instalações que ofereçam um estilo de vida mais sustentável. O biodigestor é uma solução ecológica para tratamento de esgoto que utiliza bactérias para transformar resíduos em energia, tendo seus principais produtos o biogás e o biofertilizante – que pode ser utilizado como adubo.
O especialista ainda prova que esses métodos são possíveis e eficazes. “A Zaltsman usa essa alternativa sustentável em seus imóveis, oferecendo uma opção prática e acessível para o saneamento, especialmente onde água e tratamento de esgoto não são universais”, explica.
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