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Ranking mostra que a região Sudeste tem melhor infraestrutura de saneamento

Os dados são do Instituto Trata Brasil, e mostra que os municípios com os melhores índices chegam a investir três vezes mais

IG

21/03/2023 15h43 | Atualizada em 22/03/2023 15h11


Um estudo publicado pelo Instituto Trata Brasil com a GO Associados, traz os dados sobre o saneamento básico das 100 maiores cidades brasileiras.

A pesquisa publicada no dia 20 de março mostra que dentre os 20 municípios que possuem as melhores infraestruturas de tratamento de esgoto e de água potável, metade são da região Sudeste.

Outro dado posto é que enquanto os 20 municípios possuem cerca de 80,1% de cobertura, os 20 últimos apresentam apenas 18,2% de cobertura de tratamento de esgoto e água potável.

Além disso, é expresso no estudo que o tratamento de esgoto é cerca de 340% superior quando comparado

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Um estudo publicado pelo Instituto Trata Brasil com a GO Associados, traz os dados sobre o saneamento básico das 100 maiores cidades brasileiras.

A pesquisa publicada no dia 20 de março mostra que dentre os 20 municípios que possuem as melhores infraestruturas de tratamento de esgoto e de água potável, metade são da região Sudeste.

Outro dado posto é que enquanto os 20 municípios possuem cerca de 80,1% de cobertura, os 20 últimos apresentam apenas 18,2% de cobertura de tratamento de esgoto e água potável.

Além disso, é expresso no estudo que o tratamento de esgoto é cerca de 340% superior quando comparado as 20 primeiras cidades do ranking com as 20 últimas.

Já em relação à água potável, os 20 primeiros municípios conseguem cobrir cerca de 99,75%, em contraponto com os 20 últimos que cobrem cerca de 79,56%.

Ao todo, foram considerados 100 municípios que somados dão cerca de 40% da população brasileira. Confira a lista do "Ranking de Saneamento 2023”.

"Observa-se que além da necessidade de os municípios alcançarem o acesso pleno do acesso à água potável e atendimento de coleta de esgoto, o tratamento dos esgotos é o indicador que está mais distante da universalização nas cidades, mostrando-se o principal gargalo a ser superado", explica a presidente-executiva do Instituto Trata Brasil, Luana Siewer Pretto.

Luana ainda diz que a carga poluente de esgoto não tratado no país, que é despejado de forma irregular nos rios, mares e lagos, colabora para que haja a degradação do meio ambiente, além de ser um problema que impacta de forma negativa a saúde pública.

A pesquisadora aponta que as cidades que estão mais bem colocadas na lista chegaram a investir, em média, R$ 166,52 por habitante nos serviços de saneamento. Já as 20 piores investem cerca de R$ 55,46.

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